12 - Indícios

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ʜᴏᴘᴇ ғᴇʀʀᴇɪʀᴀ

Escuto meu celular tocando. Levanto da cama, procuro minha bolsa, pego o dispositivo e desligo o alarme. Pedri abre os olhos preguiçosamente e me chama para voltar para cama. Digo que não posso, faço um coque no cabelo e começo a escolher minhas roupas. Quando termino de me vestir, percebo que ele voltou a dormir. Paro em frente ao espelho, percebo um chupão em meu pescoço e desisto de tentar encontrar mais alguma marca em meu corpo por saber que preciso ir embora.

Tentando fazer o mínimo barulho possível, saio do quarto, caminho até o começo do corredor e desço as escadas. Chego na sala de estar receosa de encontrar alguém e agradeço mentalmente quando isso não acontece. Saio da casa e como prestei bastante atenção no caminho, não tenho dificuldade para refazer o trajeto até a entrada do condomínio.

Paro na portaria, chamo um táxi e entro no veículo após poucos minutos de espera. Como não expliquei ao Pedri o porquê de sair tão cedo, decido mandar mensagem para ele:

 Como não expliquei ao Pedri o porquê de sair tão cedo, decido mandar mensagem para ele:

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Após chegar em frente ao prédio que moro, desço do táxi e ando em passos largos. Entro no elevador, paro no meu andar e entro no meu apartamento. Deixo meu salto no chão, coloco a bolsa em cima do sofá e como está tudo muito silencioso, deduzo que Nathy está dormindo. Sinto vontade de fazer xixi, então vou ao banheiro que fica no corredor dos quartos e praguejo ao sentir uma ardência em minha intimidade.

Termino de usar o banheiro e saio decidida a ir para o meu quarto, mas paro ao ver Nathy saindo do quarto dela. Minha amiga, que está vestindo um pijama e despenteada, me olha de cima abaixo e põe as mãos na cintura.

— Chegou agora, amiga? — pergunta ela.

— Cheguei e já vou sair de novo — digo e entro no meu quarto.

— Sabia que você está mancando? — ela questiona.

— Acredita que acabei de descobrir? — questiono, ironicamente.

— Viu o estado do seu pescoço? — ela pergunta.

— Mais ou menos — respondo.

Entro no banheiro e tomo um banho demorado por imaginar que isso fará ela cansar de esperar e sair. Quando termino o banho e volto para o quarto enrolada em uma toalha, vejo Nathy sentada em minha cama. Fico de costas para ela, visto minhas roupas íntimas e o uniforme do trabalho. Vou até a penteadeira, faço um rabo de cavalo no cabelo.

Pego minha base, uma esponja a tento esconder o chupão em meu pescoço. Nathy se aproxima e diz que irá me ajudar. Aceito a ajuda dela e fico calada.

— Sabia que você iria aproveitar a noite, mas não imaginei que seria tanto assim — comenta ela.

— Por que está falando isso? — questiono.

— Porque você está com um chupão no pescoço, mancando e com cara de quem deu a noite toda — ela fala.

𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐀𝐂𝐎𝐍𝐓𝐄𝐂𝐄 - ᴘᴇᴅʀɪ ɢᴏɴᴢᴀʟᴇᴢOnde as histórias ganham vida. Descobre agora