109 - Dança sensual

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ᴘᴇᴅʀɪ ɢᴏɴᴢᴀʟᴇᴢ

Ir para reunião excitado não foi uma boa decisão, pois mesmo sabendo que o que Xavi estava falando era importante, não consegui prestar atenção em nada. Tudo que vinha em minha mente era minha namorada pelada. Em determinado momento, comecei a pensar em quais posições podíamos fazer amor e se ela iria gemer alto e implorar para ser fodida com força.

Meus pensamentos me fizeram ter uma ereção e por esse motivo, sai da sala praticamente correndo ao término da reunião. Precisei ir ao departamento de fisioterapia a procura do meu amor, mas só consegui encontrá-la perto do refeitório. Esqueci completamente que estávamos no CT e comecei a beija-la no meio de um corredor. Mesmo com Hope ficando uma delícia vestida com o uniforme do trabalho, queria deixá-la pelada o mais rápido possível.

Ela falou que era melhor pararmos, pois, alguém podia nos ver. Após revelarmos que não teríamos muita privacidade nas nossas casas, ela deu a sugestão de irmos para um motel. Não sabia se tinha algum por perto, então pesquisei e encontrei o que estava procurando. Entramos no carro e ficamos em silêncio por um tempo. Cheguei a pensar que iria conseguir dirigir em paz, mas é óbvio que Hope não permitiria isso.

A provocação durante o caminho me deixou tão excitado que cogitei parar o carro na estrada para podermos fazer sexo. Ainda não sei como, mas consegui resistir as provocações até entrarmos na suíte do motel. Demos uma rápida olhada no cômodo, depois tiramos nossas roupas e começamos a fazer o que ambos estavam com tanta saudade. Agora estou passando as mãos pelo corpo da minha mulher, e ela se encontra vendada, algemada e suspirando de satisfação.

— Vai me pedir para pegar leve com você? — pergunto, mesmo já imaginando qual será a resposta.

— Não, mas preciso te pedir outra coisa — ela diz.

— Estou te ouvindo — informo.

— Pode tirar a venda dos meus olhos e as algemas dos meus pulsos? — ela questiona.

— Só vou fazer o que você quer quando conseguir te fazer ser obediente — digo, perto do ouvido dela.

— Mas você já conseguiu, amor — argumenta ela, baixo.

— É bom saber que minha missão foi um sucesso — falo e tiro a venda dos olhos dela.

— Quero te recompensar por conseguir me fazer ser obediente — diz ela, olhando nos meus olhos.

— Já que é assim, vou fazer o que você quer — digo, me afasto um pouco e tiro as algemas dos pulsos dela e coloco na cama.

— Antes de tudo, preciso que você continue sentado na cama e olhe para frente — ela fala.

— Por quê? — questiono, confuso.

— Você pode fazer o que estou pedindo sem questionar? — ela pergunta e levanta da cama.

— Não sou maluco ao ponto de questionar uma ordem sua — digo.

Dou um selinho nela, direciono meu olhar para frente, observo ela pegar minha camisa do chão e vestir rapidamente. Fico empolgado quando vejo ela pegar o controle remoto e deduzo o que vai acontecer. Após colocar uma música na TV, Hope para em minha frente e inicia uma dança sensual, movimentando o corpo no ritmo da música. Mordo o lábio inferior e fico admirado com o fato da minha mulher estar ficando mais gostosa a cada dia.

Fico desnorteado e até esqueço como se faz para respirar no momento em que ela se aproxima e rebola no meu colo lentamente. Escuto ela me pedir ajuda para tirar a camisa e justo quando vou ajudar, ela se afasta. Vejo ela dar uma piscadinha, passo a língua nos lábios e abaixo a cabeça para não acabar admitindo que estou amando a provocação.

𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐀𝐂𝐎𝐍𝐓𝐄𝐂𝐄 - ᴘᴇᴅʀɪ ɢᴏɴᴢᴀʟᴇᴢOnde as histórias ganham vida. Descobre agora