75 - Desafio

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ʜᴏᴘᴇ ғᴇʀʀᴇɪʀᴀ

Toda aquela informação me pegou de surpresa, mas estou torcendo para dar tudo certo. Pedri se arrependeu de entrar no assunto do detetive e fugiu de todas as minhas perguntas. Tenho certeza que não vão descobrir nada, mas prefiro não opinar.

Ficamos conversando até Heitor bater na porta do quarto e perguntar se queríamos comer pizza. Pedri falou que iria trocar a camisa, e optei por vim para sala na frente. Vejo Nathy, Enzo e Heitor no sofá. Quando me aproximo deles, meu irmão joga uma almofada em minha direção.

— Você é louco! — grito.

— A loucura é de família — Heitor diz e mostra a língua.

— Você é adotado! — falo.

— Você que é — retruca ele.

— Duas crianças — comenta Enzo.

Olho para a mesa, vejo várias comidas. Dou um sorriso de satisfação ao notar que são comidas brasileiras. Os temperos do Brasil são maravilhosos e as comidas são as melhores do mundo. Não precisei perguntar para ter certeza que foi Enzo que preparou tudo. Nathy informou que irá escolher um filme para vermos depois.

Avisto Pedri saindo quarto, corro na direção dele. Ele me coloca no colo e distribui alguns beijinhos pelo meu rosto. Ficamos abraçados e em silêncio por alguns segundos. Desço do colo dele, fico nas pontas dos pés e passo as mãos em volta do pescoço dele. Mantenho o contato visual, espero ele me beijar, mas isso não acontece.

Aproximo nossas bocas e fecho os olhos. Pedri leva suas mãos até meu rosto e acaricia levemente com o polegar. Ele me dá um selinho e um abraço. Fico confusa, mas o vejo com um sorriso de canto.  Minhas costas batem na parede, e os nossos corpos se aproximam. Perco o raciocínio que restava quando ele sussurra:

— Para de tomar o remédio de novo que nem selinho você ganha mais, se comporta direitinho que te recompenso depois.

Isso é injusto.

— Não gostei, González — falo.

— Amo você e só quero o seu bem — diz ele, beijando minha testa.

— Também te amo, amor — falo e dou um selinho nele.

— Vamos para perto do pessoal? — questiona ele.

— Vamos sim — respondo.

Entrelaçou nossos dedos, e vamos até os nossos amigos. Nós direcionamos à mesa, e Pedri senta ao meu lado. Pego uma colher, coloco bastante brigadeiro e entrego ao meu namorado. Ele sorri e começa a comer o doce. Indecisa entre doce e salgado, decido comer os dois juntos. Algumas pessoas não gostam, mas acho muito gostoso.

Ignoramos os doces e começamos a comer as pizzas. Terminamos e decidimos fazer algo na sala. Enzo pegou um quadro pequeno e começou a fazer alguns rabiscos para tentarmos adivinhar o que é. A pessoa que mais errar precisa beber um drink. Não consegui acertar nada, mas por sorte, convenci meu namorado a beber o que prepararem no meu lugqr.

Faz alguns minutos que Enzo e Heitor estão preparando o tal drink. Eles gritam que está pronto e que podemos ir à cozinha. Levanto do sofá, espero meu amor, e vamos até lá em passos largos. Observo várias coisas jogadas na bancada e o semblante do meu namorado de desespero.

— Fiz com muito carinho — diz Heitor, entregando o drink ao Pedri.

Cheiro a bebida que está na taça e só falto vomitar quando sinto um cheiro forte de ovo e pimenta.

— Não bebe isso, meu amor — peço, olhando para o meu namorado.

— Ele não vai fazer essa desfeita — diz Heitor. — Deve estar apimentado, mas tenho certeza que está uma delícia.

𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐀𝐂𝐎𝐍𝐓𝐄𝐂𝐄 - ᴘᴇᴅʀɪ ɢᴏɴᴢᴀʟᴇᴢOnde as histórias ganham vida. Descobre agora