Quando eu te amei para sempre

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Kaya ficou de todas as cores possíveis da paleta dos vermelhos. Ele já a observava há algum tempo, o modo como o via, como o tocava, o desejo faiscando nos olhos azuis... As suas certezas confirmaram-se e sorriu convencido com isso. Quando a imperatriz começou a baixar a sua roupa da cama, pensou que estivesse prestes a conhecer o céu, mas aí, a coragem dela desvaneceu-se. Mas ele não queria que ela parasse, não... Não podia.
Se ela soubesse o quanto ele queria...! Por isso não conseguiu não instiga-la a continuar, denotando a sua presença na cena.
Kaya engoliu em seco e tentou retirar a sua mão, mas a dele prendia-a com força. A saiyajin olhou-o, interrogando-se sobre como seria possível ele ter aquela força naquele estado.
- Continua... – Insistiu. – Eu sei que queres ver. E eu quero que vejas...
- Errado!! O que eu quero de ti é distância!! – Ripostou, entredentes.
Kakaroto fechou os olhos e relevou... Não valia a pena, Kaya nunca iria admitir.
- Obrigado. – Disse, procurando desconcerta-la, mas sem lhe largar a mão.
- O que?! – Surtiu efeito. A saiyajin estava agora confusa.
- Não estaria vivo sem ti. Devo-te a minha vida. Obrigado.
- Hmmmpf. Só te ajudei porque és útil ao império e porque temos um acordo. Quando finalmente superar o meu pai, nunca mais terei de te ver. Nunca mais terei de olhar para essa cara ridícula, imbecil, presunçosa, convencida... – Kakaroto fazia mais força na mão de Kaya, e descobriu-se totalmente com o lençol. Ela parou de falar. Ficou hipnotizada com o volume que começava a se formar nos boxers dele. Voltou a engolir em seco, não conseguia desviar o olhar, não conseguia pensar, não conseguia... mais nada. E então, Kakaroto agarrou na outra mão da saiyajin, e com as mãos dela despiu os seus boxers, deixando tudo à vista. Sim, tudo.
Kaya sentiu quase literalmente o seu coração a disparar para fora da boca. Muito, muito maior do que pensava, e ao mesmo tempo tão... másculo. Não conseguia fechar a boca, não conseguia parar de olhar.
- Toca-me... Eu quero, tu queres, ninguém vai saber. – Disse, com a voz mais rouca e sensual que conseguiu.
A saiyajin precisou de buscar ar porque o mesmo começava a rarear-lhe.
- Toca-me... – E puxou a mão dela de encontro ao seu membro. Ao senti-lo, a saiyajin ficou lívida e... molhada. Muito mais do que já estava. Quente em demasia, sensível, suave e tão... tão grosso, tão grande, que ela duvidou seriamente que aquilo pudesse caber fosse onde fosse. Kakaroto começou a instiga-la suavemente, forçando a mão dela a fechar-se em redor do seu pénis e a fazer movimentos lentos ao longo de todo o seu comprimento. O toque electrizante da saiyajin, naquela parte específica do seu corpo, fez com que uma descarga de energia e adrenalina o invadissem. Deu um pequeno gemido rouco, enquanto ela, hipnotizada, continuava a estimulá-lo, descendo e subindo, sentindo aquele enorme membro pulsar na sua mão. Kaya suspirou também, tudo era demasiado sensual, e ao imprimir velocidade, Kakaroto arfava ainda mais. Sorriu involuntariamente, agora era ele o subjugado, era ela quem tinha o poder. Kakaroto colocou a cabeça para trás e voltou a gemer rouco, pois Kaya agora massajava todo o seu pénis e passava a outra mão nos seus testículos, explorando-os curiosa, não totalmente ciente da imensa estimulação que estava a proporcionar-lhe.
- Preciso... Preciso... Ahhh... – Estava a ser cada vez mais difícil para Kakaroto controlar os gemidos da sua excitação. Ela estava acabando com ele apenas devido aquele toque, e ele não queria que aquela doce tortura acabasse nunca. Mas estava tão desejoso de mais, queria imprimir ainda mais sensualidade a tudo aquilo, e então conseguiu reunir a capacidade para pegar na mão dela e pará-la. A saiyajin olhou-o confusa.
Com um sorriso satisfeito no rosto, Kakaroto agarrou no tecido colado do uniforme de Kaya e rasgou-o, fazendo-a soltar um gritinho ao ficar na frente dele apenas de lingeri rendada preta. Não lhe largando a mão, forçou-a para dentro da calcinha dela, confirmando o inevitável: ela estava encharcada. Retirou-lhe a mão e levou-a de novo ao seu pénis, desejoso que estava por ela, e alucinou quando a mão suave e húmida da excitação dela voltou a agarra-lo. Kaya percebeu que Kakaroto estava louco de tesão, ele agora arfava ainda mais, à medida que a sua mão subia e descia no seu membro, num crescendo de intensidade.
Kakaroto levou as suas mãos à cabeça, colocando-a para trás. Nunca se sentiu assim, e estava recebendo "apenas" uma estimulação. Achou que quanto entrasse dentro dela iria gozar na hora. Idealizou novamente o momento em que a estocaria pela primeira vez, precisava urgentemente dela nua nos seus braços, de pernas abertas e pronta para o receber. Precisava chupar os seus mamilos, trinca-los, acariciar o corpo dela, voltar a estocar fundo, e por fim, ouvi-la gemendo o seu nome. Precisava de tudo dela. Absorvê-la por completo. E com um último aperto das suas mãos, sentiu a pressão incontrolável e gozou nas mãos dela. Kaya assustou-se com o sucedido, arregalou os olhos e Kakaroto deu um sorriso sincero e satisfeito.
- Isso é...? – Kaya estava perplexa.
- Sim, é o meu gozo... Fizeste-me gozar. – Suspirou profundamente, enquanto tentava descer do céu. Mal podia acreditar no que tinha acabado de acontecer, estava completamente perdido. Aquela mulher iria ser certamente o seu fim. Limpou as mãos de Kaya com uma toalha, enquanto ela olhava para baixo, sem o encarar, nervosa e excitada ao mesmo tempo. Ia para levantar-se da cama, quando Kakaroto imediatamente a agarrou pela cintura.
- Onde pensas que vais? – Sua voz saiu potente, decidida, enviando um estímulo para a espinha da saiyajin.
- Eu...
- Shhhhh. Tu não vais a lugar nenhum. Agora tu vais sentir o mesmo que eu senti. – A voz rouca e imponente dele excitava-a ainda mais. Era o seu momento de fraqueza.
De imediato rodou na cama e colocou-se em cima dela, beijou-a, querendo absorvê-la na totalidade. As línguas dançavam frenéticas, Kaya não mais se debatia, estava entregue. O desejo fazia-a sucumbir, sobretudo com as carícias dele se intensificando. Sem parar de a beijar, Kakaroto desapertou o sutian, e apertou os seios volumosos, obrigando a saiyajin a soltar um leve gemido. Kakaroto se deliciou, queria mais destes gemidos, eram como uma droga poderosa, faria tudo para continuar a ouvi-la assim. Continuando a descer com as suas mãos, agarrou a cintura dela, passando a sentir os mamilos endurecidos roçando nos seus peitorais. Maravilhoso. Continuava a beija-la vigorosamente, não mais se iria controlar, era o tudo ou nada. Fê-la sentir a sua erecção nas coxas, estava novamente pronto, desconfiava que para ela bastaria um olhar.
Pressionou agora o seu membro duro contra a calcinha encharcada... E Kaya voltou a gemer na sua boca, deixando-o um passo mais perto da loucura.
- Tens ideia do quanto és maravilhosa...? – Disse, entre beijos. Não, ela não tinha. Ela só sabia que a razão já a tinha abandonado há muito, e agora estava ali se acabando nos braços dele.
- Ahhhh... – Gemeu com vontade, quando sentiu Kakaroto colocar a sua mão por dentro da calcinha, e a cauda apertar a sua coxa. Ele mesmo teve de se controlar porque ela estava muito, muito mais molhada do que pensava.
Kaya arfou com as carícias inesperadas... Kakaroto estimulava o seu clitóris, passeava os dedos na feminilidade, tomava-a com a mão. Kaya não mais se reconhecia. Gemia na boca dele, e com as mãos, passeava em luxúria nos seus músculos desenhados, sentindo o calor que irradiava daquela pele morena. Cheiro poderoso, de macho mesmo, inebriante para os seus sentidos. Precisava explora-lo, sentir cada pedacinho, decorar com as mãos o caminho pecaminoso do seu corpo. Sentia-se embriagada em luxúria, de tudo o que fazia e deixava que ele fizesse, da electricidade que a junção dos corpos proporcionava.
- Eu sei... – Ele parou de beija-la, olhando nos seus olhos. – É bom demais. – Sorriu cafajeste, apenas para tomar o seu pescoço, lambendo e chupando, enquanto continuava a estimula-la.
Kaya sentiu-se a perder-se de vez. Sua mente estagnara, ela apenas conseguia sentir, tocar, beijar. Zero capacidade de raciocínio. Mas ela também queria mais... mais daquelas sensações de loucura que nunca ninguém lhe pôde proporcionar.
Até que o sentiu a retirar-lhe a calcinha e posicionar-se entre as suas pernas... e aí prendeu a respiração. Ia acontecer. Um calafrio percorreu a sua pele, Kakaroto percebeu.
- Kay, não tenhas medo... Não te vou magoar, confia em mim. – Kakaroto olhou directamente nos olhos azuis, procurando apazigua-la.
- Eu... Não estou habituada a confiar em ninguém. – Declarou, abrindo o seu coração.
- Eu sei... Mas isso muda hoje. Eu te prometo. – E beijou-a ternamente, afagando-lhe o cabelo, ao mesmo tempo que posicionava o seu pénis na entrada da feminilidade. Lentamente colocou a cabeça do seu pénis, e depois mais uns centímetros, dando-lhe tempo para se habituar com o seu tamanho antes de avançar ainda mais. Mas ao fazê-lo, Kakaroto teve de trincar os seus lábios, cerrar os olhos e lutar veementemente contra a fera primal que queria tomar o controlo de si próprio. Nunca, nunca haveria se sentido assim, prestes a perder o controlo, completamente entregue numa sensação até então desconhecida. Tais sensações só se avolumaram quando ele forçou o seu pénis a entrar mais dentro dela. As palavras não tinham capacidade para explicar tudo o que sentia. Parecia que toda a sua vida fora condensada para poder chegar aquele momento de libertação, ao momento em que alguém se encaixava nele quer física, quer emocionalmente, um encontro de almas e de corpos que estavam destinados a se completarem. Teve de lutar contra si próprio, quer para não perder o controle de vez, pois tudo o que ele queria era apropriar-se dela ainda mais, quer para poder aproveitar todas as sensações que estava a viver, mantendo-se são. Por isso, e com uma força e um auto controle inimagináveis, manteve-se fiel ao compromisso de ir devagar, e lentamente colocou o resto do seu membro para dentro dela. Não conseguiu evitar de gemer. Demasiado quente, demasiado apertada, demasiado molhada. Obrigou-se a abrir os olhos, e viu-a soltando uma pequena lágrima, o que de certa forma o fez sair do transe de prazer em que se encontrava:
- Eiiii, Kay, então? – Preocupado, observou a expressão de dor no rosto da saiyajin.
- O sexo é uma coisa horrível... – Ela controlou as lágrimas. – A minha mãe tinha razão...
- Não, não... É o oposto disso... – Ele suspirou, querendo acalma-la. – Eu prometo-te que vai passar. Vais deixar de sentir dor e desconforto, e depois vai ser maravilhoso. Por favor, confia em mim... – Ela acenou levemente com a cabeça. Também pela primeira vez na sua vida, estava disposta a deixar-se levar para confiar em alguém para além dela própria. E por alguma razão distorcida que a sua mente não conseguia clarificar, Kakaroto era a única pessoa a merecer a sua confiança.
Kakaroto forçou um pouco mais e o esgar de dor de Kaya aumentou, com a irreversibilidade da perda da sua virgindade. Kakaroto começou a movimentar-se dentro dela, muito, muito lentamente, fazendo jus ao prometido. Beijou-a novamente, procurando relaxa-la mais, a ela e a si, já que sentiu o coração batendo retumbante no seu peito, tentando-o novamente a perder a razão.
Kaya correspondia ao beijo, procurando aguentar a dor que aquele momento lhe causava. Kakaroto saiu de dentro dela, não parando de a beijar, de modo a dar-lhe um pouco de espaço. Mas logo voltou a tomá-la. Um movimento, dois, um pouco mais de velocidade e... Kaya gemeu no seu beijo. Um gemido não de dor, mas sim de prazer. Não conseguiu evitar de sorrir satisfeito, e foi aumentando gradualmente a velocidade das suas estocadas. Dentro, fora, lento, depressa, novamente lento, e um pouco mais rápido. A dor já tinha abandonado o corpo da saiyajin, dando apenas lugar ao prazer. E quando o sentiu... foi como se uma energia incandescente explodisse dentro dela. Sentiu-se perto de um abismo de loucura, as sensações proporcionadas preenchiam-na e faziam-na gemer em deleite, querendo sentir mais e mais daquilo, querendo Kakaroto dentro dela, metendo sem parar.
À medida que Kaya ia gemendo mais e mais, Kakaroto aumentava também a força e a velocidade das suas estocadas, sorrindo convencido. Agora sim, ela iria provar o que era uma noite de amor com Kakaroto. Agora sim ela ia conhecer o verdadeiro sabor do prazer.
- Mais... Quero mais... – Exigiu, ofegante, colocando a cabeça para trás, quando Kakaroto saiu de dentro dela.
- Hmmmm, sim? Tens a certeza? – Olhou-a com um ar matador, selvagem e sedutor.
- Sim... – Pediu num lamento. – Quero-te dentro de mim outra vez... – Ahhhh!! – Só teve tempo de gemer abruptamente, desta vez mais alto, ao ser virada rapidamente e colocada de quatro, para depois sentir novamente aquele imenso mastro a invadindo. Kakaroto estava plenamente no comando. Tinha-a nos braços, tinha-a como queria, e agora ela era só dele. Para sempre. Ninguém mais nunca lhe daria o que ele lhe podia dar. Prometeu isso para ambos naquele momento. Nada mais importava.
Voltou a estoca-la, desta vez de forma quase violenta. Não mais ia se controlar, ela já certamente conseguia aguentar com os seus ímpetos, a dor tinha ficado bem lá atrás e agora tudo o que ela sentia era prazer. Movimentava-se de forma ritmada, brutal, avassaladora. Os dois já gemiam com muito pouco pudor, e não conseguiu evitar de a agarrar pelos cabelos enquanto estocava cada vez mais rápido e cada vez mais fundo. Sua cauda continuava a marcar a coxa dela, uma das mãos puxava o cabelo e a outra colocava-se na anca, ajudando-o a comandar as investidas.
- Ahhhh... Kaka... – O suspiro demente enlouqueceu-o de vez.
Mais, mais... Ele queria mais. Nunca esteve tão dominado e ao mesmo tempo tão dominador. Nunca se sentiu tão desejado e ao mesmo tempo desejou tanto alguém como aquela mulher que gemia cada vez mais descontroladamente nos seus braços.
Novo puxão no cabelo, investidas cada vez mais brutais. O ar escasseava naquele quarto, ambos procuravam-no avidamente, na impossibilidade momentânea das bocas se encontrarem para aplacar o desejo. Estocadas progressivamente mais demoradas e mais fundas... e Kaya pensou que ia morrer. De prazer, claro. Um imenso prazer nasceu no fundo da sua barriga, enviando potentes choques eléctricos para todas as zonas do seu corpo, obrigando-a a gritar. Foi totalmente devastador...
O mesmo pôde dizer Kakaroto, que com mais duas investidas, rugiu forte, do fundo da garganta, não conseguindo mais controlar a sua libertação de exultação, o pico máximo de prazer que alguma vez havia sentido na sua vida.
Deixou-se cair na cama ao lado dela, e puxou-a para o seu peito. Cheirou-lhe os cabelos, fechando os olhos. Era dele. Tinha a certeza. Levantou o belo rosto da imperatriz e olhou-a nos olhos. Nenhum deles precisava de dizer nada, eles sabiam-no. Quaisquer palavras seriam parcas para exprimir o que estavam a sentir. Beijaram-se em seguida, Kaya passou os braços pelo pescoço do saiyajin, e ele colocava as mãos no rosto dela. O beijo foi poderoso e selou o que não havia palavras para descrever. Pertenciam-se.


Vegeta ainda estava desacordado, Bulma tinha acabado de mudar as ligaduras e limpar as feridas. Dormiu mal, na cadeira, e era capaz de jurar que tinha ouvido alguém a gemer em casa. Ou isso, ou tinha sido só um sonho estranho. De qualquer das formas, não interessava agora. Estava mais preocupada em conseguir terminar a tarefa que lhe fora ordenada pela saiyajin. Subitamente, Kuririn entra no quarto, sem bater.
- Kuririn!! – Repreendeu. – Não sabes bater à porta?! – Bulma estava irritada. E se Kuririn a apanhasse olhando lascivamente para o saiyajin?!
- Ah, desculpa! – Disse, coçando a cabeça. – É que... alguém dirige-se para aqui.
- Alguém?! Quem?!
- Não tenho a certeza, mas parece-me um Namekusei. E vem a toda a velocidade!
- É melhor irmos ver o que se passa! – Bulma e Kuririn saíram do quarto, fechando a porta atrás deles. Espantaram-se quando, ao saírem de casa, deram de caras com a imperatriz, de braços cruzados, scouter apitando, fitando o céu.
- Eu sei. – Ela simplesmente disse. – Um guerreiro muito poderoso dirige-se para aqui. Bulma, vigia os outros dois imbecis. Penso que o estado do Kakaroto piorou durante a noite, abriu os pontos. Já os cosi novamente, mas precisa de supervisão. Tu, careca, guarda as esferas. Não quero correr o risco de as perder. Não agora, que estou tão perto...

Amor Proibido - Dragon BallWhere stories live. Discover now