Amor Proibido - Dragon Ball

The sinner in me

If I could just hide

The sinner inside

And keep him denied

How sweet life would be

If I could be free

From the sinner in me - The sinner in me, Depeche Mode

- Olá Bulma! - Cumprimentou a imperatriz. - Chamaste-me aqui, portanto deduzo que tenhas novidades...
- Sim! - Os olhos azuis da cientista brilhavam. - Tinhas razão! Kakaroto não é o pai do Ichiro, filho da Dhalia! Eles não têm quaisquer alelos em comum, pelo que nem sequer são parentes! Isto são óptimas notícias!
- Não muda nada. Ou quase nada. - Kaya referiu secamente. - Não quero que fales a ninguém sobre isto, obviamente.
- Claro...
- Tens alguma noção sobre quem possa ser o pai do Ichiro?
- Ouvi uns rumores... Mas não consigo confirmar se são algo mais do que isso mesmo... - Bulma encolheu os ombros.
- O que ouviste? - Kaya demonstrava curiosidade, certamente seria interessante.
- Ouvi dizer que quando o Kakaroto esteve em Namek, a Dhalia e o Torus andavam muito próximos... Pode não querer dizer nada, mas na verdade não acredito em coincidências!
- Sim... Não há coincidências. Conseguiste manipular o teste de ADN dos meus filhos?
- Sim! Foi muito fácil! - A cientista sorria, orgulhosa do seu trabalho. - Consegui hackear todo o sistema de genética do reino, que vai permitir que seja onde e quando forem feitos testes de ADN aos teus filhos, o resultado será sempre o mesmo. Para todos os efeitos, os bebés são filhos do Hunio.
- Perfeito. Tenho a certeza que o meu pai quererá fazer testes de ADN sem eu saber. Assim, teremos a certeza do resultado. Já disse que adoro essa tua cabeça, não já? - Kaya piscou o olho a Bulma e retirou-se. Bulma estava entusiasmada, mas ao mesmo tempo, sabia que aquela calma era demasiado fria... Havia planos a fervilhar na cabeça da imperatriz, o seu olhar tinha mudado...

- Imperatriz... - Torus pigarreou ao atender o scouter. Não esperava de todo uma chamada da filha de Freeza, teve a certeza naquele momento, que o motivo da chamada não poderia ser bom.
- Torus, eu só vou perguntar-te isto uma e uma vez apenas, portanto pensa bem antes de me responderes. - Do outro lado do scouter, Torus engoliu em seco. A sua posição estava prestes a piorar consideravelmente. - És tu o pai do filho da Dhalia?

Directa ao ponto, pergunta de resposta fechada. Mas sabia que não tinha qualquer margem de manobra. Decidiu dizer a verdade:

- Sim... Eu sou o pai do Ichiro.
- Muito bem. Era tudo o que eu precisava de saber. - E Kaya desligou, deixando um gelado Torus a milhares de anos luz.

Bardock forçou a porta de entrada da casa do seu filho mais novo e ficou chocado e atarantado com o que encontrou... Parecia uma pocilga, cheia de garrafas de álcool espalhadas por todo o lado, drogas, mulheres seminuas nos sofás... Subiu ao quarto principal e o cenário era semelhante... Kakaroto estava nu, na cama, deitado com mais três mulheres também nuas, agarrando-o. Bardock levou as mãos à cabeça... Sabia da vida por vezes mais promíscua do filho, mas nunca o viu naquele estado... Num total exagero de mulheres, álcool e drogas. Suspeitou que o que lhe contara sobre a imperatriz tivesse algo a ver com a situação que agora encontrava, mas não era o momento de reflexões, o importante agora era mantê-lo sóbrio (ou pelo menos minimamente apresentável...), para que comparecesse no casamento que estava arranjado com Dhalia. Sim, prometera a Dhalia que o seu filho cumpriria as regras dos saiyajins e casaria com a mulher que engravidou, e agora faltavam poucas horas para a cerimónia, e o comportamento de Kakaroto mostrava-se irascível. Despejou-lhe um balde de água fria para cima, e tanto as mulheres como Kakaroto gritaram.

- O que pensas que estás a fazer?! - Kakaroto gritava, incrédulo com o sucedido.
- Isso pergunto-te eu!! Já viste o estado em que estás??
- Isso só a mim me diz respeito! - As mulheres preocupavam-se em tapar-se e sair dali, mas Kakaroto não estava minimamente preocupado com a sua exposição. Estava sim incomodado com a presença do seu pai, e o balde de água fria logo pela manhã.
- Esqueceste-te que dia é hoje?!
- Sei lá eu! Como se isso me interessasse...
- Ainda tens obrigações! Como o teu filho, a tua futura mulher, as obrigações do império!
- Outra vez essa conversa?
- Sim, essa conversa!! As coisas não desaparecem porque tu decides mergulhar-te em álcool! Agora vai tomar um banho que tresandas!
- Eu estou perfeitamente bem assim.
- Tu és algum atrasado mental?! - Deu uma pancada ligeira na nuca do filho. - Hoje é o dia em que tens de te casar! Aliás, daqui a umas horas tens de estar na abadia da capital! Saiu o decreto real!
- O quê...? - Kakaroto recuou... Se realmente o rei Vegeta tinha decretado aquela palhaçada, havia realmente muito pouco que pudesse fazer para não cumprir... Estava perdido... Se realmente esse casamento idiota fosse para a frente, precisaria de doses muito mais elevadas de álcool do que aquelas que estava a tomar nos últimos dias...
- Agora vê se vais arranjar-te. Comprei-te um fato (terno) decente, vou deixá-lo aqui pendurado. - E Bardock saiu do quarto.