A insatisfação

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Ya nada me hace reír
Solo cuando veo las fotos
Y los videos que tengo de ti
Salí con otra para olvidarte
Y tenía el perfume que te gusta a ti
Prendo para irme a dormir
Porque duermo mejor si sueño que estás aquí
Si supieras que te escribí
No he mandado los mensajes, siguen todos ahí
Wow
Qué mucho me ha costao
Quizás te hice un favor cuando me fui de tu lado
Borracho, viendo tus fotos
Me duele ver que tú sí has mejorado
No tienes días grises
Ya no te duelen las cicatrices

Un x100to - Grupo Frontera e Bad Bunny

Kakarotto tirou uns dias para descansar o corpo, mas a mente... Era outro assunto. Aproveitou a piscina privativa da penthouse que nunca usava, a sauna, e ainda fez caminhadas nos trilhos das montanhas mais próximas. O ar fresco ajudava-o, e realmente foi bom ouvir o corpo porque precisava de parar, mas a verdade é que a mente não colaborava da mesma forma. Não queria pensar nela, tantos meses foi conseguindo quase fingir que ela não existia, foi procurando esquecer aquele amor avassalador que lhe partiu o coração e o deixou desfeito. Sim, desfeito era a palavra. Quando Kaya disse que não o amava, que apenas o tinha usado, temeu não aguentar tamanha dor. Mas aos poucos foi aprendendo a viver sem ela, a esquecer, a conquistar outras vitórias, procurando manter-se de pé. Esteve com outras mulheres, sim, bastantes, mas com mais critério. Entregar-se, nunca mais, isso ele tinha decidido. Afinal, ele era o grande general máximo do exército, agora governador da Terra, o saiyajin mais forte... Só que tudo isso quase perdia importância quando a perdeu, quando ela se "fartou dele", e ele não significava nada para ela a não ser "umas fodas bem dadas".
Ele procurou esquecer, estava convencido que tinha conseguido, até vê-la novamente, conversar com ela, passar tempo com ela... Mas ela nunca o amou, então também não ia ser agora. Era só sexo, como ele próprio afirmou, querendo convencer-se a si mesmo, não tendo intenções de lhe pedir mais do que aquilo que ela lhe poderia dar. Ah, mas Kakarotto poderia sim satisfazê-la pelo menos nesse quesito. Não tinha quaisquer dúvidas do quanto ela o quis, do prazer que sentiram juntos, e do quão intensamente ela o queria novamente. Deveria arriscar...? Desta vez sabendo à partida que seria mesmo só sexo. E talvez resolvesse o seu "problema", uma vez que forçou mesmo o corpo a descansar.
- Uffff... - Suspirou, sentando-se na confortável poltrona, aligeirando o nó da gravata. Tinha hoje voltado ao trabalho, e participara de uma muito produtiva reunião na fábrica da Capsule Corp, com Bulma, o pai dela, e o líder do projecto dos navios. Os mesmos já estavam em testes, iria acompanhar mais logo o lançamento no mar do primeiro protótipo, mas agora voltava a casa, tinha uns emails para colocar em dia, assinar documentos, aprovar outros projectos. Voltava de férias e estava de imediato sugado no trabalho, mas adorava o que fazia, e sabia que era muito bom nisso.

Kaya e os seus empregados preparavam a mudança iminente para o planeta Gobi. Manteria staff em Vegeta, contudo, as amas dos bebés e os seus secretários mudar-se-iam com ela.
Pegando no seu scouter, percebendo pelo ki que era seguro ligar, Kaya efectuou a chamada, ouvindo uma voz curiosa do outro lado:
- Imperatriz...? A que devo a honra?
- Olá, Kuririn. - Kaya cumprimentava e Kuririn ficou inquieto. Não era muito normal receber chamadas da imperatriz. - Sei que estás sozinho. Tenho uma ordem para te dar: preciso que intensifiques os teus treinos. Sei que estás mais forte mas ainda não o suficiente. Precisas de treinar com mais afinco, dedicação e rapidez. Irei dar-te novas instruções em breve, agora quero que te foques e faças o que te mando.
- Claro que sim, alteza... - Kuririn respondia, estranhando o pedido. Já estava mais forte do que alguns dos membros dos seus companheiros das forças especiais, mas pelos vistos, ainda não o bastante para a imperatriz. - Irei fazê-lo.
- Até mais, soldado.

- Pai, novamente essa conversa...? - Kaya olha o pai com uma mistura de perplexidade e frustração, ao fechar a porta do escritório.
- Kaya, não poderás para sempre recusar propostas de casamento! Se queremos expandir o império, esta é uma das melhores formas de o fazermos. As crianças têm três meses, tu já estás em forma! O que te prende?
- Mas pai, eu não preciso de casar com ninguém! Diz-me um planeta que eu vou e conquisto! Não tenho interesse em casar-me, já tenho os meus filhos, a linhagem imperial está assegurada com os saiyajins e os gobis. - Kaya tentava explicar o óbvio a Freeza. Não, não queria casar, de maneira nenhuma! Muito menos com o rei de Vyln, que era o último pretendente apresentado pelo seu pai.
- Não é prudente tentarmos conquistar Vyln... Eles são fortes, mesmo para nós, e têm como aliados os ainda mais fortes habitantes do planeta Vydor. Suponho que não tenhas interesse em casar-te com o rei desse planeta... - Freeza deu uma risadinha irónica e Kaya fez uma careta. Estava absolutamente fora de cogitação, ora não fossem os Vydors um povo de lagartos verdes em forma humanóide.
- Muito bem... Eu vou comunicar a tua decisão ao rei Vyln, afinal, já passou uma semana desde a nossa reunião e ele aguarda a nossa resposta, mas começa a habituar-te à ideia de que terás de te casar! Alguma proposta irás aceitar! E será em breve! - Freeza voltou a reforçar, vendo a Kaya sair da divisão.
Apetecia-lhe bater com a porta mas não o fez. Queria lá saber de casar, de alianças, de mais inúteis de possíveis noivos. Tudo o que lhe interessava eram os seus filhos, treinar para ficar mais forte, e os assuntos do império. Isso e... Bom... Por um lado não deveria, mas a curiosidade em saber se Kakarotto de facto a tinha esquecido, estava a matá-la. Claro que se assim fosse era "mais fácil para todos"... No entanto, os planos que tinha na sua cabeça, "perdiam" um pouco da importância se Kakarotto já não a amasse... Ainda que não o quisesse admitir, talvez apenas para si própria, que o que pensava em fazer era também por ele, para que pudessem, enfim, ficar juntos...
Respirou fundo, enquanto carregava os bebés, que dobravam o riso para ela. Os seus olhos enchiam-se de amor e ela devolvia as gargalhadas dos doces bebés.
- Estão cada dia mais bonitos e crescidos! - Afirma a ama Amelie.
- Sim! - Kaya responde, não deixando de brincar com eles. Fazia questão de estar presente na vida e educação dos filhos, de ser verdadeiramente mãe e aproveitar o máximo de tempo com eles. Normalmente treinava de manhã cedo, trabalhava de manhã, e passava a tarde e o resto do dia com eles, até à hora de os deitar, que agora chegava.
Os bebés adormeceram facilmente depois de satisfeitos. Kaya sorria docemente ao deita-los, vendo-os confortáveis e de barriga cheia. Tinham definitivamente o apetite saiyajin! Amelie e Diane dormiam no quarto ao lado, e o quarto de Kaya tinha uma porta directa para o dos gémeos.
Naquele dia estava exausta... Mais uma conversa com o seu pai sobre o mesmo assunto de sempre, tinha-a desgastado, precisava de um banho relaxante.
Acendeu umas velas e incensos, preparou a camisola branca de seda confortável para dormir bem como a roupa interior, despiu-se, apanhou o cabelo num coque alto e entrou para a box.
Deixou-se levar pela água quente e confortável, fechando os olhos. Ia usar um gel de banho com propriedades relaxantes, se havia dia que precisava, esse dia era hoje. Havia algo que ela sabia que igualmente a relaxaria... Por vezes sentia que era um pouco "errado", e raramente utilizava esse tipo de "recursos", mas enfim, o dia tinha sido particularmente stressante.
"Não é sempre...", pensou. Colocou um pouco de gel de banho na esponja, e começou a passá-la languidamente no seu corpo, pensando... NELE.

Amor Proibido - Dragon BallWhere stories live. Discover now