Sweetest Thing

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Amanhecia em Vegeta, Kaya já tinha levado a cabo o seu habitual treino matinal. Por esta hora, no dia seguinte, deveria estar de partida para Fujik. Não tinha o melhor dos pressentimentos sobre esta missão, mas resolveu afastar os pensamentos ridículos e concentrar-se no que ainda tinha para fazer. O império não podia parar.

- Bulma...? - Kaya entrou no laboratório e a cientista levantou os olhos para ela. Já era quase hora de jantar. - Venho despedir-me. Amanhã partirei cedo.
- Desejo-te boa sorte nesta missão. Mas, antes que vás, tenho umas prendinhas para ti. - Sorriu, orgulhosa.
- Hmmm, adoro prendas! - A saiyajin entusiasmou-se.
- Então, tens aqui uma caixa com cápsulas para tudo o que precisas, como uma casa cápsula, comida, água, carregadores, o teu computador portátil e alguns uniformes de reserva.
- Óptimo!
- Além disso, nesta outra cápsula tens uma nave individual, que possui um suporte avançado de vida... Espero que não precises, mas... Enfim, fico mais descansada sabendo que tens isto contigo.
- Ok...
- Depois, tens ainda um submersível, um pequeno avião, malas de transporte caso queiras trazer coisas desse planeta... Está aqui a legenda com o que cada cápsula contém. E ainda, um botão de pânico.
- O que é isso? - Perguntou a saiyajin, intrigada.
- É um pequeno botão que incorporei no teu scouter, e que, pressionado, chama de imediato a tua nave individual e te coloca em suporte avançado de vida. Permite-te ainda gravar uma mensagem e envia-la para um destinatário. Tudo de forma automática.
- Estás mesmo com receio, hein...? - Kaya questionou, desconfortável.
- Eu vi os dados dos habitantes do planeta... Eles são fortes... E tu ires sozinha com Hunio não é propriamente um grande descanso.
- Por mais que ache uma lamechiche engraçada essa tua preocupação comigo, relaxa! Não vai acontecer nada! Logo logo me terás aqui a rondar com mais pedidos! - Kaya piscou-lhe o olho. - Até ao meu regresso, Terráquea!
- Kaya?
- Sim? - A saiyajin virou-se novamente para Bulma. - Volta sã e salva... - E não conseguiu evitar dar-lhe um abraço, que a imperatriz não soube como responder, mas que, estranhamente, causou-lhe menos desconforto do que aquele que antecipou...

Ocupada verificando todas as informações do planeta Fujik e a lista de material por uma última vez, Bulma não se apercebeu que a hora de jantar simplesmente passou e ela não fez essa refeição. Bufou, agora o seu estômago roncava. Apagou as luzes do laboratório e preparava-se para ir assaltar um dos frigoríficos da cozinha do palácio, quando, ao abrir a porta, deparou-se com um recipiente metálico quadrado fechado, pousado no chão. Achou estranho, mas mesmo assim resolveu abri-lo... E não podia ter ficado mais surpresa!

Dentro da caixa, estava um cheesecake de maracujá, um cheesecake de frutos vermelhos, uma mousse de lima e uma dose de sushi que daria para alimentar três pessoas esfomeadas. No meio, escondido, um pequeno bilhete:

"Tens razão, estes doces são óptimos. Mas não sei porque, ficam muito melhor quando és tu a comê-los e a dar-me à boca com a tua colher... Aproveita o jantar e a sobremesa".

Sorriu. Soube obviamente quem lhe tinha deixado aquela pequena atenção, apenas não esperava que o fizesse, muito menos depois da conversa de ontem à noite. Levou o grande recipiente carregado de coisas maravilhosas para o seu laboratório, iria lambuzar-se sim!

Contudo, tinha de retribuir a Vegeta... Nunca fora boa cozinheira, o que poderia fazer?! Certamente algo lhe surgiria...

A imperatriz entrou no seu quarto e inevitavelmente abriu a boca de espanto. Várias velas brancas acesas iluminavam o espaço, na cama, pétalas de rosas brancas espalhadas. O cenário era romântico e idílico.

Kaya não estava habituada a tais gestos de romantismo, nem sabia ao certo como deveria reagir... Só sabia que as malditas borboletas já andavam em montanha russa no seu estômago.

- Kaka...? - Perguntou baixinho.
- Estou aqui, amor. - Saiu de trás de uma cortina com um sorriso magistral. Kaya quase ficou sem fôlego... Kakaroto vestia um belo smoking preto, uma camisa branca que contrastava com a pele morena e sensual. Kakaroto apercebeu-se bem do olhar de lascívia da imperatriz, também ele a olhou assim, cobiçando as curvas definidas no uniforme preto. Sem dizer mais nada, avançou para ela decidido, e beijou-a suavemente, sexy, deixando um gosto de mais.
- Deveríamos celebrar algo e eu não sei...? Penso que não estou vestida para a ocasião. - Referiu, depois de lamber os lábios. Aquele beijo tinha sido erótico, ainda não conseguia perceber como Kakaroto o fazia... Mexer de tal forma com ela, fazê-la desejá-lo tão intensamente, tremer apenas com a sua presença... Kakaroto, longe de ser inocente, sorria de canto, misterioso, querendo adensar o clima de sedução.
- Celebramos o facto de estarmos juntos. Infelizmente não sei ao certo quando poderemos ver-nos novamente e eu não quero perder a oportunidade de te mostrar o quanto te desejo... - Praticamente suspirou com açúcar as últimas palavras, e Kaya tremeu mais um pouco... Kakaroto agarrou-lhe a anca com uma mão, e com a outra passeou pelos seus cabelos, uma leveza de toque que arrepiava a saiyajin.

Amor Proibido - Dragon BallTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang