Oliver, um aliado em Gobi

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- Estou tão feliz por vocês, Bulma! - Kaya abraçava a terráquea. - Ser mãe é a experiência mais transformadora na vida de uma mulher... E Vegeta... Será um excelente pai. - E ao mesmo tempo que o disse, Kaya sentiu os olhos a quererem encherem-se de lágrimas pelos seus filhos não saberem ao certo o que seria um pai, um pai extremoso, exigente e cuidador. Um pai saiyajin.
- - Obrigada! Nem imaginas como estamos felizes. É uma grande benção. Antes de vos conhecer a minha vida pessoal estava numa encruzilhada... Estava sem namorado e sem perspectivas de casar, e agora, menos de dois anos depois, cá estou eu grávida e de casamento marcado! - Bulma riu.
- - A vida pode mudar num instante, acredita, eu sei! - Kaya sorriu levemente, suspirando. Nunca pensou apaixonar-se e muito menos ser mãe. Não desta forma... ao sê-lo, seria apenas uma mera obrigação de procriação para continuação da sua linhagem imperial. Encolheu os ombros, de nada lhe valia pensar sobre isso agora. - Percebo agora toda a pressa em marcarem o casamento! Menos de um mês!
- - Pois é... Eu própria tenho dúvidas se iremos conseguir organizar tudo, mas Vegeta não compreende os meus receios, diz que rapidamente se arranja um vestido e um fato (terno) decente.
- Ele não está errado! Eu vou contigo escolher o vestido, tratamos disso! - Kaya sorriu. - Bom, agora tenho reunião com o meu pai... Suspeito que me irá enviar para Gobi logo após o vosso casamento, estou a contar com isso... - Kaya percebeu o olhar de Bulma a entristecer-se. - Faz parte. Já sabíamos que iria ser assim. Até logo.

- Olá, pai. - Kaya entrava no escritório que partilhava com Freeza, que levantava agora os olhos do laptop para a encarar sorridente. Desde o nascimento dos seus netos sentia-se mais... Mole. Mas isso não o impedia de continuar a lutar pelos seus interesses.
- Kaya, estás resplandecente! - Freeza cumprimenta a filha, ainda não a tinha visto hoje, e a recuperação da saiyajin ocorria a olhos vistos. Pouco mais de um mês após o parto, e Kaya tinha praticamente voltado à sua forma anterior.
- Obrigada. Diz-me, o que querias falar-me?
- Sim, sobre isso: Acredito ser importante viajares para o planeta Gobi ainda antes da tua mudança definitiva, para que possas colocar em andamento os preparativos, conheças as pessoas mais relevantes... Assim não será um choque completo quando te deslocares.
Fazia sentido... Tudo o que menos lhe apetecia agora era viajar, mas sim, não podia dizer que o pai não estava certo, e com as naves mais potentes que estavam em protótipo, sendo uma delas a sua, a viagem demoraria apenas 5 horas.
- Muito bem. Irei sim. Penso que uma estadia breve de dois dias será para já suficiente.
- Cuidaremos da Jade e do Kenji.
- Estou certa que sim. - Kaya forçou um sorriso tímido. Separar-se pela primeira vez dos gémeos iria ser doloroso, mas era uma viagem agressiva para bebés tão pequenos, e neste ponto, desnecessária. Teriam muito tempo para conhecerem o planeta Gobi.
A nova nave era rápida mesmo, um avanço fantástico de tecnologia, liderado por Bulma (quem mais!), que lhes iria permitir poupar bastante tempo em viagens interplanetárias, tornando a gestão do império muito mais eficiente.
À chegada a Gobi, uma pequena comitiva aguardava a agora rainha do planeta (dadas as circunstâncias de gravidez e parto recente da imperatriz, não fora realizada uma cerimónia formal de coroação), com o principal conselheiro, o general máximo do exército e outras figuras importantes a fazerem questão de conhecer pessoalmente pela primeira vez, a tão temida futura imperatriz.
- Bem-vinda a Gobi, alteza. - Saudou um homem alto, moreno, de olhos azuis profundos e cabelo rapado. O seu uniforme e postura, denunciavam a posição que ocupava: principal conselheiro do reino. Os restantes elementos cumprimentaram Kaya com a mesma cerimónia, mas ela percebeu que o seu conselheiro era de longe o indivíduo mais forte daquele grupo.
- Obrigada. Como sabem, a minha visita por agora será curta... Apenas uns pequenos preparativos. Não tarda regressarei de forma mais permanente... - Um traço de melancolia pautou a sua última frase, o que não passou despercebido ao conselheiro...
Kaya observava o local de aterragem das naves reais, que conduziam ao palácio... Gobi parecia, à primeira vista, muito diferente de Vegeta. A vegetação verde, azul e roxa, flores de diversas cores e feitios, um céu cuja cor, entre o azul e o lilás, tornava aquela tarde ainda mais quente, sentindo os raios da principal estrela daquele sistema solar, a iluminarem-lhe a face. Estava quente, mas não em demasia. A meteorologia em Gobi era bem diferente do planeta Vegeta, que conhecia invernos rigorosos e verões abrasadores. Em Gobi, as temperaturas eram sempre mais amenas, com pouca variação. Quem sabe se habituaria... Suspirou levemente. Teria de se habituar. O seu novo cargo era, ao mesmo tempo, um prémio e uma punição, mas tinha há muito decidido que iria fazer um excelente trabalho como rainha do planeta e deixar o seu pai orgulhoso, demonstrando estar pronta para voos maiores...
Encantou-se com o palácio em tons de azul claro... Era enorme e muito bonito. Aliás, todas as coisas que via em Gobi eram... Belas, mas de uma beleza suave... Não tão drástico como Vegeta e o seu céu vermelho. Percebeu igualmente que todas as pessoas que ia conhecendo eram fisicamente atraentes. Sim, os gobis eram um povo belo, de feições delicadas, bem parecidas com as de Bulma. À semelhança física entre gobis e terrestres era assinalável.
Sentando-se numa confortável cadeira de uma sala de reuniões, e após ter memorizado os nomes dos elementos com quem estava, Kaya tomou a palavra:
- Governar um planeta tão grande e tão vasto como Gobi será um desafio, mas sobretudo uma honra. Não irão ficar decepcionados. Não pretendo quebrar com o vosso glorioso passado, pretendo sim ajudar-vos a ter um futuro mais próspero, agora que somos membros do mesmo império. Podem contar comigo. Por isso, digam-me, quais são as principais dificuldades que o planeta atravessa? - Kaya fora sincera em todas as palavras, e esperava que os seus interlocutores tivessem entendido isso... Estava disposta a dar o melhor de si por Gobi.
- Bem, alteza, a economia não cresce ao ritmo que gostaríamos... - O líder dos assuntos económicos tomava a palavra. - Temos uma taxa de desemprego global que começa a ser preocupante, e é necessário reconverter especialidades. Assumo que o império poderá ajudar...
- Claro que sim. Vários trabalhadores serão necessários para os novos planetas que continuamos a conquistar, será dada formação e um salário atractivo a quem estiver disponível para missões e outros trabalhos que possam implicar deslocações planetárias.
- Um outro problema... A poluição... - O olhar do principal conselheiro baixava em tristeza. - A rainha conseguiu ver um pouco da nossa natureza exuberante, mas enfrentamos vários problemas, que afectam igualmente o crescimento e desenvolvimento sustentável do planeta. O mais grave, é a poluição dos oceanos. - E o conselheiro continuou a desenvolver o tema, com os restantes membros a darem inputs importantes.
- Compreendo... Eu não tenho todas as respostas, contudo, o império trabalha para melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, e garanto-vos que continuamos a fazer melhorias ao nível do conhecimento científico. Agora que recolhi as vossas principais preocupações, irei trabalhar sobre estas prioridades. Seremos bem sucedidos.
Com mais algumas considerações, a reunião termina, já um pouco depois da hora prevista. Kaya estava cansada... Vários temas exigentes para tratar, juntamente com a criação dos gémeos e a necessidade de se treinar. E sem um companheiro, um pai dos seus filhos... Sim, tinha amas e restante staff, mas enfim, não era certamente a situação que idealizou sequer quando pensava que um dia teria de constituir família...
- Rainha, deve estar cansada, vou encaminha-la aos seus aposentos.
- Oliver... Não é assim? - A saiyajin inquiriu o homem ainda jovem, de belos olhos azuis água.
- Exactamente, alteza.
- Eu gostaria de treinar contigo. - Ela simplesmente disse e jurou ver uma faísca nos olhos dele. Aí estava... Kaya já tinha percebido que o conselheiro chefe do reino tinha ali mais alguma coisa, algo indecifrável, que ele tentava a muito custo esconder perante a capa do politicamente correcto. Estava ansiosa para perceber o que se tratava. No entanto, ele procurou responder da forma mais educada possível. - Com todo o gosto... Quando estaria disponível?
- Por mim podemos fazer já um pequeno aquecimento. - A saiyajin sorriu de canto, e Oliver estacou. Se a soberana queria, ela teria. Encaminhou a ambos para uma das belas salas de treino exteriores do palácio. Kaya arregalou os olhos perante a beleza. O espaço permitia uma incrível vista para um oceano de cor lavanda, onde a estrela começava a pôr-se. - É lindo... - Desabafou.
- Sem dúvida, imperatriz...
Ambos se colocaram em posição de defesa, e Oliver decidiu atacar primeiro. Ele era veloz e Kaya não treinava mais seriamente há algum tempo, foi lenta e não antecipou o pontapé de esquerda que lhe acertou vigorosamente na perna. Recuando, ela preparou-se para novo ataque, mas rapidamente o seu oponente saiu do seu campo de visão, e mesmo sentindo o seu ki a aproximar-se, não conseguiu parar a esfera de energia contra si. Oliver estava claramente por cima.
- Ainda estou bem perra! - Kaya sorri, mas também queria propositadamente parecer mais lenta, para tentar perceber que truques tinha na manga o conselheiro, tendo percebido que ele era mesmo muito forte. Mas Oliver estava intrigado... Sabia da fama da imperatriz, percebeu nela um poder imenso, mas ao lutar, não parecia fazer jus ao seu potencial... Como poderia ela ter vencido Hunio e tê-lo morto?! Sentia-se confuso.
- Imperatriz, não tenha medo de atacar!
- Ahaha, não, de todo... - E concentrando-se, foi para cima do seu adversário, mas não conseguia acertar-lhe, Oliver era bem rápido e esquivava-se de todos os golpes. Estava a ser bem sucedida em deixá-lo frustrado.
- Não entendo! - Finalmente Oliver deixou escapar, parando no céu. - Como podes ter matado Hunio?
Kaya sorriu satisfeita. Missão cumprida. Sabia que havia ali algo, algo escondido, e normalmente a imperatriz não se enganava nestas questões.
- Eu não sei quem te disse que o matei, mas isso é mentira.
- Como assim? - Atirou Oliver. - Óbvio que o mataste! Mataste Hunio para governares sem teres de casar com ele, provavelmente não estavas a contar com a descendência, mas enfim, aconteceu... Eu só não entendo como o venceste!
Kaya dirigiu-se mais perto do seu conselheiro, iriam finalmente ter uma conversa franca, sem a máscara que Oliver esteve a usar toda a tarde.
- Eu vou dizer-te pela última vez: Eu não matei Hunio. - A imperatriz fora peremptória. E Oliver suspirou. Contudo, nunca acreditou na versão oficial... A imperatriz poderia não o ter matado, mas Oliver suspeitava que havia algo mais.
- Muito bem...
- Mas porque achas que não o conseguiria matar? - Oliver ficou surpreendido com a pergunta... Não sem antes perceber o desdém da rainha ao falar de Hunio... Mas decidiu responder sinceramente:
- Hunio era muito forte. Não creio que a rainha tivesse possibilidades para o matar em combate.
Kaya voltou a sorrir. Estava muito errado, não sabia ainda o quanto. Toda a sua lentidão tinha tido este objectivo.
- Também estás errado, mas o tempo irá provar-te isso. Não serei eu a fazê-lo.
- Se queres saber, o universo não ficou mais pobre com a sua morte.
- Então...? - Os olhos azuis escuros arregalaram-se com tal confissão.
- Hunio era um crápula, Kaya. Achas que ele queria saber do desenvolvimento do planeta? Dos nossos problemas? Tudo o que ele queria era poder, dinheiro e mulheres. Nada mais. E tu... Não sei. Pareces bem diferente de Hunio. Deduzi que o tivesses matado para não teres de lidar com a sua natureza.
- Sim, ele não prestava... Estamos de acordo. Mas tu odiavas o Hunio... Consigo perceber... Conta-me, o que se passou exactamente? - Kaya estava curiosa e Oliver receoso... Deveria confiar plenamente na rainha? Ele não a conhecia, não conhecia os seus planos, mas por algum motivo, admirou a sua postura... Bom... Nesta fase da sua vida, não tinha muito mais a perder. Decidiu que iria sim confiar nela, provavelmente seria o melhor a fazer.
- Hunio era muito forte, e conseguiu reunir aliados suficientes para dar um golpe de estado e matar o ditador Gorval. - Kaya acenou com a cabeça, conhecia a fama de Gorval. - Um dos aliados de Hunio, era o herdeiro do trono... - Os olhos de Oliver baixaram, Kaya percebeu que o assunto lhe trazia tristeza. - Hunio prometeu que iria depor o ditador, para que o trono fosse ocupado pelo seu legítimo herdeiro. Mas não foi isso que aconteceu...
- O que aconteceu então? Uma vez que Hunio era o rei Gobi...
- Imperatriz, já está tarde... Amanhã terá um longo dia a conhecer a capital e...
- Oliver! - Kaya interrompeu. - Eu quero saber tudo! É uma ordem!
Oliver suspirou... Teria de contar toda a verdade.
- Depois de finalmente termos derrotado Gorval, o planeta preparava-se para coroar o futuro rei, uma pessoa de extrema inteligência, conhecimento e cultura, que iria certamente tornar Gobi um planeta muito próspero... 
- Vocês tinham uma relação. - Kaya depreendeu e Oliver confirmou com a cabeça, continuando. - Até que Hunio o matou. Nem todos acreditam. - Oliver encolheu os ombros, com os olhos marejados. - Mas eu sei que foi ele. Hunio sempre quis o poder para si. Entretanto o teu pai propôs o acordo a Hunio e bem, aqui estamos... - Kaya ouvia atentamente.
- Diz-me... Esse herdeiro do trono... Porque é que não acreditam que Hunio o matou? Não foi um combate?
- Oh, não, alteza! Hunio não poderia fazer algo dessa magnitude às claras, sabia que iria existir resistência e rebelião... Ele foi cobardemente assassinado, numa noite de celebração...
- Veneno. Hunio envenenou-o... Estou certa?
Oliver olhava-a estarrecido. Como poderia saber isso? Kaya percebeu:
- É uma longa história, mas Hunio iria matar-me da mesma forma. - Kaya suspirou. Sim, definitivamente o planeta estaria melhor sem ele. - Eu não sou Hunio. Eu interesso-me pelo poder, sim, mas também quero ajudar o planeta e o império. Não quero ser imperatriz de um "império moribundo".
Oliver acenou afirmativamente. Kaya parecia genuinamente interessada em fazer um bom trabalho. E ele estava decidido a ajudá-la no que pudesse. A relação de ambos começava a desenhar-se com sinceridade.
- Até amanhã, Oliver.
- Até amanhã, alteza.

Suno sentia-se cada vez mais frustrada. Tinha insistido em ser destacada para o planeta Terra de modo a conseguir estar com Kakaroto, mas na verdade, quase nunca passava tempo com ele, ele estava constantemente a trabalhar, ocupado, não dando a mínima para ela... O ressentimento crescia à medida que o tempo passava. Mesmo Julian estava a deixar de pressioná-la relativamente ao casamento e ao vínculo...
Já Mimi, estava a viver a melhor fase da sua vida. Não se enganou quando disse que a invasão por parte de Freeza ia ser benéfica para si. Estrelava em cada vez mais campanhas publicitárias, nunca ganhou tanto dinheiro. E pelo meio, de vez em quando conseguia passar umas noites com o incrível governador, tinha esperanças que pudesse fisga-lo, ele sim, era o seu bilhete dourado para a vida que sempre sonhou...
Mas o bilhete dourado praticamente só trabalhava e treinava. Kaio do Norte estava cada vez mais impressionado com Kakaroto, os seus progressos eram para lá de notáveis, em breve, o seu discípulo iria querer enfrentar novos desafios...

Quando chegou a Vegeta, Kaya correu a abraçar os seus filhos. Já estava cheia de saudades deles, ainda que só tivesse passado apenas 2 dias sem os bebés.
Bulma sorria na porta, vendo Kaya a abraçar e a beijar as crianças. Em breve conheceria esse sentimento avassalador da maternidade, sabendo que a sua vida iria mudar para sempre.
-Oi Kaya! - Bulma sorriu, cumprimentando a soberana e amiga. Kaya devolveu o sorriso.
- Tudo bem por aqui?
- Sim! Hoje é o dia para escolhermos o vestido! Lembras-te?
- Não poderia esquecer! Também vou escolher o meu.
As duas mulheres sorriam uma para a outra, e acompanhadas dos gémeos, partiram para o seu compromisso.

- Vegeta! - Kakaroto surpreendeu Vegeta na sala de treinos da gravidade, que se assustou.
- Porra! Ainda não consegui acostumar-me com esse truque que tu fazes! - Kakaroto riu, a teleportação instantânea era deveras uma técnica incrível. - Tens de me ensinar isso!
- Claro, quando quiseres! Não é fácil, contudo! Estás pronto? A tua despedida de solteiro vai ser épica!
- Vou só tomar banho e trocar-me. Mas poupa-me, não estou interessado em bordéis. - Vegeta atirou, já de costas, em direção à porta.
Kakaroto deu um sorriso amarelo e coçou a cabeça... Claro que era o que tinha preparado.

Os saiyajins insistiam para que Vegeta deitasse a cabeça no balcão, e lhe fosse aberta uma torneira a jorrar vodka directamente para a boca.
- Não é todos os dias que podemos celebrar o casamento do príncipe de Vegeta! - Ria Marcel. Vegeta encolheu os ombros e concordou com aquela palermice.
Muitos, muitos shots. Uma imensa quantidade de gins. E quando o dia queria amanhecer, já só sobravam Kakaroto e Vegeta acordados. Os restantes saiyajins não tinham a mesma resistência, e aproveitaram bem a festa paga por Kakaroto.
- Nem tocaste nas strippers! Já fizeste o voto de castidade antes do casamento! - Riu Kakaroto.
- Mas claro! - Vegeta afirmou, bastante tocado. - Eu não tenho interesse em mais nenhuma mulher, Kakaroto. Vou ser pai!
O saiyajin mais poderoso engoliu em seco. Sim, não teria isso na sua vida, mas talvez fosse melhor assim.
- Ei, tenho uma última surpresa para ti!
- Deixa-me adivinhar, uma stripper sem peitos falsos? - Vegeta ironizou.
- Não, nada disso! Vamos, ainda conseguimos ir a tempo!
- Onde?
E rapidamente Kakaroto se teletransportou, e o que Vegeta viu, deixou-o literalmente de boca aberta. O sol nascia no Serengueti, profunda savana africana, natureza em estado puro. Os dois saiyajins observavam agora os animais de grande porte, admirando tudo o que a natureza terrestre lhes proporcionava, com a companhia de uma garrafa de whiskey 30 anos.
- Muitas felicidades, Vegeta. - Kakaroto desejou sinceramente. - És o meu melhor amigo, daria a minha vida por ti. Irei fazer o mesmo pela tua mulher e pelo teu filho.
- Obrigado... - Vegeta estava emocionado. E num momento absolutamente raro, os dois saiyajins abraçaram-se e bateram nas costas um do outro.
- Sempre soube que me casava antes de ti! - Riu Vegeta.
- Oh, claro! Eu nunca irei casar! Pffff! - Afirmou Kakaroto, bebendo mais um gole. - À tua!!

Os dias voaram, e Vegeta amanheceu para o casamento real.

Amor Proibido - Dragon BallOnde histórias criam vida. Descubra agora