O que acontece em Fujik, não fica em Fujik - Parte 1

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- Bom dia! - O príncipe sorriu-lhe e Bulma corou ligeiramente. Ainda mal podia acreditar que tinha passado a noite com Vegeta, no quarto dele, e que fazer amor com ele tinha superado em muito todas as suas expectativas... Não havia palavras para descrevê-lo... Vegeta era feroz na cama e ao mesmo tempo cuidadoso, exigente, tomador, mas altruísta. Sentiu calor invadir a sua barriga ao pensar na noite anterior, no quanto se sentiu satisfeita, apreciada, valorizada... No quanto Vegeta amou cada pedaço dela e ela a ele.
- Oi, bom dia!
- Dormiste bem? - Pegou-lhe numa mexa de cabelo, enrolando-a nos dedos.
- Sim, perfeitamente! - Bulma espreguiçou-se.
- Que me dizes de tomarmos banho juntos? - Vegeta piscou o olho de forma totalmente maliciosa e Bulma entendeu de imediato o que ele queria. Não respondeu por palavras. Colocou os braços em torno dele, que não se fez de rogado e a tomou nos braços, levando-a ao colo para a cabine de duche. Fizeram amor no chuveiro.

- Ao menos não precisamos de usar as máscaras de oxigénio! - Constatou Kaya, após saírem da nave, feitos os testes de compatibilidade do ar.
- Sim, é uma vantagem para nós. - Concordou Hunio. - Que dizes de irmos explorar o planeta?
- Claro, vamos. - E Kaya partiu em voo, sendo seguida pelo rei Gobi.

Durante aquele dia não encontraram ninguém... Voaram sob campos e planícies, alguns cultivados e outros por explorar. Estranharam a geografia do planeta, tão diferente do que conheciam. Montanhas demasiado altas, seguidas de vales profundos e depressões. O mar, de cor azul escura e sempre revolto, não convidava certamente a mergulhos. As ondas atingiam uma altura impressionante. Mesmo a saiyajin, habituada a visitar vários planetas, arregalava os olhos.

- Tudo parece bem hostil... Espero que os teus relatórios estejam correctos! - Concluiu Kaya.
- Não tenhas dúvidas, princesa! Verás! - Hunio respondeu, confiante. - Façamos um teste? - E precipitou-se para o solo. Kaya encolheu os ombros e acabou por segui-lo.

Hunio sorriu ao pousar no solo acidentado. Era composto de terra preta e rochas, Kaya não percebeu inicialmente o que poderia haver de interessante naquele preciso local, mas Hunio parecia bastante convicto. A imperatriz surpreendeu-se ainda mais quando o rei se baixou e começou a escavar a terra com as próprias mãos. Pouco depois, quase à superfície, surgia um líquido negro, pastoso e com cheiro forte e inconfundível.

- Isso é...? - Kaya arregalava os olhos, estupefacta.
- Exactamente o que estás a pensar! - Hunio sacudiu as mãos uma na outra, sorrindo vitorioso.
- Mas... Nunca vi petróleo tão à superfície!! - Kaya continuava incrédula. - É completamente fora do normal!
- Eu sei. - Hunio piscou-lhe o olho. - Todo o planeta dispõe de reservas incalculáveis de petróleo, nunca foi explorado. A civilização presente, como pudeste ler, não é sofisticada minimamente para sequer se aperceber do incrível potencial dos recursos deste planeta. Já acreditas agora nos relatórios?!
- Sim... - Kaya olhava ao seu redor. Então era verdade... Reservas infindáveis e praticamente inesgotáveis durante séculos, milénios(!), de petróleo e outro minério variado. Já valia a pena o aborrecimento de fazer esta viagem com o rei Gobi.
- Agora só temos de "limpar" o planeta, de modo a que o nosso império possa começar com a exploração. Os habitantes são fortes, mas os estudos revelam que o cérebro deles não está desenvolvido o bastante para sequer compreenderem as necessidades e obrigações inerentes a uma organização societária mais exigente.

Kaya pesquisou no scouter a localização dos Fujiks. O maior povoado não ficava longe do local onde estavam. Mas ainda eram alguns indivíduos... Não era exactamente prudente ataca-lós de frente, sobretudo tendo em conta que nunca vira Hunio a combater. Sabia que o rei era forte e suspeitava que teria truques na manga, mas a verdade é que pouco conhecia sobre ele... Um ataque nocturno seria muito mais prudente.

- Montamos agora as tendas cápsula aqui perto e esperamos que venha a madrugada. Atacamos quando não esperarem. A taxa de eficácia será maior.
- Sempre calculista, hein? - Hunio sorriu torto. Preferia enfrentar as criaturas à luz do dia, de frente, mas estava disposto a fazer a vontade à imperatriz.
- Gosto de me antecipar e de evitar correr riscos não calculados. - Virou as costas e apressou-se a montar a sua tenda. Tinham voado e explorado o planeta, pelo que já não se deitavam há mais de 24 horas. Podiam aproveitar agora um pouco para descansar, já que faltavam algumas horas até ao anoitecer.

Amor Proibido - Dragon BallDonde viven las historias. Descúbrelo ahora