Amor Proibido - Dragon Ball

Só estou com quem não quero estar - Parte 1

- Eu não te posso deixar fazer essa idiotice, meu rapaz! - O Kaio do Norte gritava exasperado, com as mãos na cabeça. - Será que não compreendes que ainda não estás pronto?! Não dominas a técnica do Kaioken, nunca poderás vencer Freeza! Ele é demasiado poderoso!
- Com todo o respeito, mestre, não pode decidir o que eu devo ou não fazer! Não vou perder a mulher da minha vida porque o Kaio acha que eu ainda não estou pronto! Sinto-me perfeitamente capaz de defrontar o Freeza! - Kakaroto parecia bem decidido.
- Pois estás errado! E vais morrer à conta da tua arrogância! E depois aí é que não ficarás com ela mesmo! - O Kaio do Norte falava com as mãos na cabeça, tentando incutir algum juízo na mente perturbada de Kakaroto.
- Eu sei como me sinto! Tenho a certeza que conseguirei derrotar o Freeza, e depois vai arrepender-se do que me disse! - E assim, sem que o Kaio pudesse dizer mais alguma coisa, Kakakoroto lançou-se à estrada da serpente, de modo a poder regressar à Terra, e por conseguinte, seguir a sua viagem para Vegeta.

- Mandaste chamar-me? - Kaya entra repentinamente no escritório do pai, que tira os olhos do computador para observá-la.
- Ah, sim, minha querida! - Freeza estreitava o sorriso. - Tenho uma pequena surpresa para ti. - O sorriso maquiavélico adensava-se.
- Deixa-me adivinhar, outro noivo inútil?! - A saiyajin ironizou.
- Muito engraçadinha, minha filha! - Freeza substituía agora a expressão por uma séria. - Não. Entendo que estes últimos tempos têm sido stressantes para ti, e que portanto precises de extravasar as tuas frustrações, por assim dizer... - Kaya levantou a sobrancelha. O que estaria o seu pai a preparar?! As suas acções tinham sempre segundas intenções...
- Sim? E qual é a surpresa então? - A saiyajin estava, no entanto, curiosa. Freeza voltou a sorrir. Conhecia-a bem demais.
- O planeta Freeza 16 esgotou todos os seus recursos naturais, e a população continua sem evoluir para uma forma de sociedade eficiente, sem aceitar as normas do império. Como já não há nada nesse planeta que valha a pena conservar, pensei que pudesses ajudar a eliminar as gorduras desnecessárias do império... - Definitivamente, o sorriso de Freeza nascia mais e mais maquiavélico.
- Hmmm, interessante. Penso que sim, que poderei utilizar este exercício para relaxar um pouco. Aceito de bom grado. Quando poderei partir?
- Quando quiseres. Apenas tem em atenção que precisarás de voltar antes do teu noivado, que acontecerá em cerca de três semanas.
-Óptimo! Partirei de imediato. - E saiu da divisão, decidida a aproveitar o "presente" do seu pai.

Foi uma carnificina. Não. Foi pior do que isso... Kaya descarregou toda a sua raiva e desespero nos pobres habitantes do planeta Freeza 16. Os alienígenas, que se assemelhavam a gafanhotos, nem conseguiram antecipar o que os esperaria... A imperatriz chegou e começou de imediato por decepar o líder máximo do planeta. Não o matou logo, contudo, queria que ele assistisse ao que viria, à morte lenta e dolorosa dos seus súbditos. A maior parte dos habitantes teve uma morte bem penosa, já que a princesa fez questão de lhes arrancar os membros e deixá-los sangrar até definharem. Os pobres coitados ainda tentaram ripostar, mas o poder de fogo dos seus punhos e das suas armas nem um arranhão faziam à princesa. A cor roxa do sangue dos alienígenas potenciava os seus desejos de matança. Finalmente o silêncio, e o roxo do sangue em todo o corpo da imperatriz. A cabeça do rei esmagada com a bota, era imperativo livrar-se de toda aquela sujeira.

Subiu aos quartos do palácio, para encontrá-los imaculadamente limpos, sobretudo a suite real. "Então era para aqui que ia todo o ouro...", proferiu, quando abriu a porta e vislumbrou um quarto totalmente banhado pelo metal precioso. Chegava a doer nos olhos, tal a quantidade de coisas em dourado. Absolutamente tudo era em ouro, muitos dos objectos em ouro maciço. Banhou-se na luxuosa banheira, e dela saiu completamente nua em busca de algo para vestir. O seu uniforme estava inutilizável, claro está.