🐫 Capítulos 20 🐫

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Layla Youssef

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Layla Youssef

Acordo com uma forte claridade entrando no quarto. As cortinas estão abertas, mostrando o brilho do sol da manhã. Eu tento me sentar, mas um leve incômodo na região íntima me faz gemer baixinho. Lembranças da noite anterior ainda me atormentam. Aliás, Zyan Youssef me atormenta. Ainda não consigo entender como meu corpo pode reagir ao seu toque de forma tão prazerosa. Ele é insaciável. Ainda me lembro que fui acordada pelos seus beijos para mais uma renovação do prazer.

Nunca gostei do interesse que eu despertava na ala masculina, pois os olhares cobiçosos de homens sobre o meu corpo me causavam repulsa depois do que houve naquela fatídica noite. Assim, jamais me interessei por coisas normais da minha adolescência, como namoradinhos e festas.

Ontem mesmo, quando esbarrei naquele funcionário do Zyan e ele me segurou firmemente junto ao seu corpo, minha vontade era somente de me livrar do seu toque e sair correndo. Não gostei do jeito que aqueles olhos castanhos percorreram o meu corpo. E assim que ouvi a voz autoritária do meu marido atrás de mim, aquele homem me soltou rapidamente. Confesso que agradeci a Deus pela chegada oportuna dele, só não imaginava que ele iria agir como um maldito homem das cavernas, tratando-me como sua propriedade. Apenas defendi seu funcionário para o contrariar, mas confesso que preferiria ter me estatelado no chão do que ter aqueles braços lascivos em volta de mim.

Eu estava tão absorta em meus pensamentos que só agora me dou conta de que não estou sozinha. A porta do banheiro é aberta e uma figura imponente e máscula sai de lá com apenas uma toalha em volta dos quadris e outra de lavabo nas mãos. Ele enxuga seus fartos cabelos negros e eu acompanho algumas gotículas de água percorrerem pelo seu amplo dorso firme e musculoso.

Ouço um leve pigarro.

— Bom dia, zawja! — Seu sorriso é presunçoso. Ele não disfarça a satisfação de ter me pegado no flagra o observando.

— Bom dia! — respondi indiferente.

— Gosta do que vê, habibti?

Que descarado! Ele ama me ver constrangida.

Coro ainda mais quando me recordo da intimidade que compartilhamos ontem à noite. Pior ainda é imaginar que ele deve ter me trazido para cá, para cima, depois que capotei de exaustão após longas horas de sexo. Isso! Tenho que me lembrar bem dessa palavra: SEXO. É só isso que sou para ele: um momento de diversão. É o que ele disse que eu seria. Sou um momento promíscuo que o sheik teria com qualquer uma de suas amantes. A diferença é que estou presa a ele e sou sua propriedade. Fico desolada ao sentir o frio aro dourado contornando meu dedo, parecendo uma maldita algema. 

— Não precisa se sentir envergonhada. — Ah! Se Zyan soubesse que eu não estou vermelha apenas de constrangimento, mas também de raiva por ele ter me obrigado a essa situação... — Eu sou todo seu amira. — Que cretino! Mentiroso! Meu e de mais quantas?

Sob O Domínio do sheik Where stories live. Discover now