🐫 Capitulo 22 🐫

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Layla Youssef

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Layla Youssef

Assim que pisei os pés de volta no palácio, praticamente saí correndo em direção à entrada, sem me importar com os olhares curiosos dos empregados. E o Zyan parece ocupado no celular. Ele, como Emir, sempre tem muitos assuntos para resolver. 

Minha pressa é tanta que acabei me esquecendo de pegar minha bolsa com alguns objetos pessoais, como produtos de higiene íntima. Entretanto, pouco me importo, porque só quero ver minha mãe.

Assim que avisto Marília, ela me dá as boas-vindas e eu a cumprimento de volta. Depois lhe solicito para que pegue a bolsa que deixei no carro e a leve para o meu aposento. 

— E minha mãe? Onde ela está? — Preciso vê-la agora. Necessito saber se ela está bem.

— No jardim, senhora.

— Obrigada!

Esse palácio é tão grande e cheio de corredores que, praticamente, eu me esqueço de onde ficam todas as saídas que levam até o jardim. Também estou tentando me acostumar com a minha nova prisão. Eu seria hipócrita se dissesse que não gosto do conforto que me cerca e que até poderia me adaptar a essa nova vida de princesa, todavia não aceito as circunstâncias nas quais Zyan me obriga a ficar aqui. Não vejo futuro nenhum nessa relação.

Por mais que ele esteja mexendo com o meu psicológico e tenha o domínio total sobre o meu corpo, eu não quero aceitar tudo isso. Preciso voltar para a América. Mas, como deixar Dubai sendo a esposa do sheik? Que país iria abrigar a mulher de um líder que fugiu? Seriam inúteis todas as minhas tentativas de fuga. E se eu der dois passos à frente, os seguranças dão três. Estou encurralada e sem saída. Além disso, como fugiria sem minha mãe? Se para mim é difícil sair, imagina para ela, que também é vigiada como se fosse uma fugitiva. Eu repudio todo esse controle que Zyan tem sobre nós. Será que “vossa majestade” não entende que tudo isso só me deixa muito irritada? Não é prendendo uma mulher, que vai fazê-la se apaixonar por ele.

Minhas emoções estão me confundindo. Terei que ser mais racional ou acabarei me machucando.

Quando consigo chegar ao amplo jardim, já posso avistar minha mãe sentada em um estofado dourado, embaixo de uma tenda vermelha. Há uma bela mesa de café da manhã exposta, e nela, os mais diversos tipos de pratos tradicionais do país.

Eu a chamo quando estou mais próxima a ela:

— Mamãe! — Piso meus pés na tenda.

Ela se vira para mim e me recebe com uma saudação e um sorriso. 

— Já chegou, meu amor? — Levanta-se e me recepciona com um beijo no rosto. — Aibnatu, 'ahlaan wasahlaan (Filha, seja bem-vinda)!

— Obrigada, mamãe! A senhora ainda está aqui. — comentei aliviada.

Eu a abraço ao constatar que ela ainda permanece no palácio, sã e salva.

— Claro que sim, meu amor. Onde mais eu estaria? — Envolve-me carinhosamente em seus braços.

Sob O Domínio do sheik Where stories live. Discover now