🐫 Capitulo 38 🐫

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Layla Youssef

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Layla Youssef

Estou tendo uma manhã aparentemente calma, apesar do frio que sinto no meu coração. Esses dias sem o Zyan pareceram anos. Mesmo que eu queira arrancar esse amor de dentro de mim, não consigo. Suspiro frustrada. Eu gostaria de poder tirar toda a tristeza que atormenta o meu ser quando me lembro dos momentos felizes que vivemos, dos seus olhos negros e intensos sobre mim depois de fazermos amor... Eram tão calorosos e ardentes que chegavam a me queimar no seu desejo feroz.

Como me levantei um pouco tarde e a maioria das pessoas já tomaram seus desjejuns, eu opto por tomar meu café da manhã ao ar livre, no jardim. Já faz alguns dias que tenho evitado fazer as refeições com os demais.

Antes o Zyan me evitava, mas agora sou eu que o evito. A Marília disse que ele sempre pergunta por mim, querendo saber como eu estou e se tenho me alimentado direito. É um hipócrita. Isso sim. Depois de me ignorar durante uma semana, tem tentado uma aproximação. Mas não irei permitir isso.

Estou retornando aos poucos para as minhas atividades nas causas sociais. Pelo menos disso, ele não me impede. E na parte da tarde venho tendo aulas de dança com a Aisha. Ela está cada vez mais solta e maravilhada, amando cada detalhe. Esses poucos momentos me fazem esquecer que, por dentro, o meu coração está em pedaços.

Marília caprichou na mesa, pois me preparou um café da manhã reforçado com tâmaras e pães. Está tudo bastante apetitoso. Em muitos desses dias, quando eu pulava algumas refeições, recebia uma bandeja farta em meu quarto. Ela foi buscar um pouco mais do meu suco de uva preferido agora.

Observo o brilho radiante do sol iluminando o gramado, quando, de repente, avisto uma tempestade sombria caminhando em passos lentos pelo caminho de tijolinhos do amplo jardim. Ela vem toda soberana até mim. Sempre procuro evitar sua presença insuportável.

Algo me diz que Jade tem algo a ver com o meu incidente com aquela cobra. Não acredito que aquela cascavel foi parar, de forma misteriosa, em meu banheiro. E mesmo que não tenha deixado provas, de algum modo, sinto que ela teve participação nisso.

Jade se senta à mesa comigo sem ao menos pedir permissão. Pelo que percebi, ela chegou de algum lugar. Suas roupas são extravagantes e há várias joias preciosas a adornando. O que mais me chama a atenção é o seu anel de casamento, de 20 quilates, no dedo. Adora esbanjá-lo.

— Layla, querida! Como tem passado os dias? Não se juntou à família nas demais refeições. Está doente ainda? — Seu sorriso é falso.

— Estou bem, Jade. E você? — retruquei sua pergunta da mesma maneira cínica que ela usou para falar comigo.

— Ando muito cansada nesses dias. Eu diria que exausta. Principalmente à noite, quando tenho que satisfazer os desejos selvagens do meu marido. Zyan está incontrolável e seu instinto masculino está a mil por hora. — Pega um pedaço de pão com tâmaras e leva à boca enquanto sorri com sarcasmo.

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