🐫 Capitulo 45 🐫

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Layla Youssef

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Layla Youssef

Beto!

Custo acreditar que Beto está diante de mim. Ele me encara com um olhar indescritível. Por um momento, noto preocupação em seu semblante ao me ver vulnerável.

- Eu te trouxe comida. - Olho em sua direção com receio. - Venha comer, Layla! Só tenho pão e água, mas creio que você deve estar faminta.

Ainda estou perplexa com a figura enigmática e sombria diante de mim. Ele caminha para perto da cama e deposita a bandeja sobre ela.

- Venha! Não vou te fazer mal, Layla.

- Beto, o que faz aqui? - perguntei, ainda surpresa.

- Coma primeiro! Depois conversamos. - Meu olhar é assustado em sua direção.

- Prefiro ficar com fome e sede. Não confio em você. - falei com rispidez.

Não confio nele, muito menos na sua boa ação. Ele não respondeu a minha pergunta, não me olha nos olhos como uma pessoa correta faria e tivemos nossas diferenças em um passado que não é tão distante assim. Beto tentou me machucar, e se não fossem pelos seguranças que Zyan colocou para me seguir durante vinte e quatro horas, eu teria passado por uma situação bem difícil. Eu deveria ter lhe denunciado para a polícia, mas agora ele está em liberdade, e do lado da psicopata da Jade.

- Não há veneno aqui, se é isso que você está pensando. - Faz uma pausa e solta um longo suspiro. - Layla, eu não sou esse cara cruel que tentou te agarrar. Se você me desse uma chance para provar o quanto sou apaixonado por você, veria que não sou esse monstro que imagina.

Apaixonado por mim? Só pode estar brincando. Ele queria me fazer mal como aquele outro asqueroso do meu passado. Naquele tempo, eu fiquei tão fechada para o amor, que não permitia nenhuma aproximação masculina. O único que conseguiu quebrar essa barreira, foi o Zyan Youssef, e mesmo assim, através de chantagem e sequestro. Porém, eu já não o culpo mais por isso. De uma certa forma, eu sinto que sempre fui dele, e o amo com cada fibra do meu ser. No meu coração, não existe lugar para nenhum outro. O meu único pesar é que eu morra sem ter lhe confessado meu amor, porque apesar de ele ter agido como um tosco comigo no início, sequestrando-me, foi me conquistando aos poucos com seus toques ardentes e seu amor flamejante, que foi entrando aos poucos em meu coração. Mesmo se eu quisesse, não conseguiria tirá-lo de mim.

Beto faz um sinal para que eu me aproxime dele. Infelizmente, não sei se ele está mentindo ou não, mas não possuo outra alternativa, porque a sede é insuportável e preciso ganhar forças se quiser aproveitar alguma oportunidade que surgir para fugir.

Aproximo-me lentamente dele e com cautela, ficando a uma certa distância. Ele abre a garrafa de água mineral e me entrega.

- Layla, beba! Você precisa se refrescar. O clima dessa região é impiedoso.

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