04. ᴄᴏɴᴛᴀᴛᴏ

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POV BUCKY BARNES

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POV BUCKY BARNES

Por mais que eu odiasse a ideia de envolver uma terceira pessoa naquela história, Selene me garantiu que essa sua "amiga" era a pessoa mais confiável que existia.

— E ai, alguma novidade sobre o diamante? — Selene perguntou entrando dentro daquela casa como se morasse ali e eu insistia em dizer que ela era a pessoa mais inconveniente que existia.

Permaneci afastado dando uma olhada cautelosa naquele lugar.

Era um apartamento pequeno com uma sala bastante aconchegante, uma lareira em frente ao sofá verde musgo e um aquário oval em cima da mesinha que tinha apenas um peixe dourado e aquele lugar parecia a casa de uma mulher bastante solitária.

— Ainda estou fazendo alguns testes mas... — A voz da mulher parecia um pouco cansada.

Selene havia me deixado para trás e já estava no primeiro andar conversando com a mulher.

— Ele está aqui então tente agir naturalmente. — Selene disse baixinho provavelmente para que eu não pudesse ouvir mas mesmo há metros de distância e com uma porta fechada entre nós, eu conseguia ouvi-la com clareza.

— Ai meu deus! O Sargento Barnes está na minha casa? — Gina pareceu animada demais para o meu gosto. — Será que ele me dá um autógrafo? Eu tenho dois cards dele guardados e envelopados.

— Será que você pode tentar ser normal uma vez na vida? — Selene perguntou e mesmo sem vê-la eu sabia que ela tinha rolado os olhos.

— E como ele é?

— O mesmo babaca arrogante de sempre. — Selene respondeu.

— Eu vou até lá ver se ele está bem.

— Gina! — Selene a chamou mas a porta se abriu e eu fingi que estava distraído olhando para o porta retrato de gatinhos em cima da mesa.

— James Barnes? — Ouvi os passos firmes da mulher atrás de mim. — Sou agente Gina Miller.

Quando me virei dei de cara com a mulher baixinha de cabelos encaracolados que usava um casaco moletom com o nome Havard escrito em letras vermelhas.

— James. — Respondi sem muita animação.

— Eu sei. — Sua voz saiu mais manhosa do que o normal. — Quero dizer, eu sei... Você está precisando de alguma coisa? Um café? Uma água? Um chá?

— Não. — Respondi e percebi que Gina pareceu desapontada com aquela resposta.

— Eu disse que ele era um babaca. — Selene disse cruzando os braços olhando na minha direção com a melhor cara de "eu te disse".

E agora mais do que nunca eu queria provar que ela estava errada.

— Na verdade, Agente Miller... — Me virei chamando a atenção da morena baixinha. — Aceito uma água. E pode me chamar de Bucky.

HOPELESS | BUCKY BARNES Where stories live. Discover now