14. ᴛʀᴀɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ

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Pela primeira vez em tanto tempo Bucky havia conseguido cair no sono sem se preocupar com seus pesadelos

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Pela primeira vez em tanto tempo Bucky havia conseguido cair no sono sem se preocupar com seus pesadelos.

Talvez tivesse sido o cansaço de assistir três filmes seguidos aquela noite ou talvez fosse por que passou boa parte da madrugada concentrado na batida calma do coração de Selene que parecia estar dormindo como um verdadeiro anjo, aquilo com certeza o acalmou.

— O que é isso? — Bucky saiu do quarto vestindo sua camiseta preta vendo Selene concentrada na cozinha.

— Café da manhã de um guerreiro. — Selene disse servindo os bacons no prato. — Nada aquela atrocidade culinária que você chama de comida.

— Eu gosto do feijão enlatado. — Bucky respondeu puxando a cadeira para se sentar.

— E eu gosto de morar sozinha mas olha só onde estou. — Selene disse abrindo os braços. — Nem sempre temos o queremos. Agora senta e coma o café.

Bucky deu uma olhada em Selene sacudindo a cabeça e achando graça por ela pensar que poderia mandar nele daquele jeito.

— Você vai ficar mais quanto tempo por aqui? — Bucky perguntou servindo sua xícara de café. — Só para saber se devo ligar para o meu seguro de vida e saber se eles cobrem tentativa de suicídio.

— Você pensa muito em suicídio? — Selene perguntou arqueando a sobrancelha pensando que estava entrando em uma conversa séria.

— Só quando estou ao seu lado. — Bucky respondeu e Selene empurrou o prato em direção ao homem irritada.

Contra sua vontade Bucky pegou o sanduíche de geleia e pasta de amendoim dando uma mordida generosa apenas para que Selene o deixasse em paz mas o que ele não esperava era que aquilo fosse tão bom.

— É gostoso não é? — Selene disse se inclinando sobre a mesa. — É doce e macio e até derrete na boca.

Bucky parou de mastigar ao perceber que aquilo poderia soar como outra coisa mas ele não conhecia Selene bem o bastante para dizer se tinha sido de forma inocente ou apenas para provoca-lo.

— Eu preciso ir. — Selene foi até a sala pegando sua bolsa. — Tenho que entregar seu relatório para minha supervisora.

— Que relatório? — Bucky perguntou surpreso.

— Meu diário semanal sobre você. — Selene disse abrindo a porta e acenando com a mão. — Au revoir.

Um relatório que novamente estava incompleto.

Parecia que tudo que estava escrito naquele papel era um bando de baboseira inventada por alguma idiota sem criatividade, mas era isso ou escrever que Bucky Barnes estava acompanhando ela na caçada contra Wilson Fisk o que resultou em um prédio em chamas, uma criança ferida e um homem que explodiu de dentro para fora.

Quando abriu a porta da frente ela deu de cara com uma surpresa desagradável.

— Está maluco? Não pode aparecer aqui. — Selene apressou os passos ao ver Walker parado encostado na porta de seu carro.

HOPELESS | BUCKY BARNES Onde as histórias ganham vida. Descobre agora