08. ʀᴇғᴏʀᴍᴀ

406 55 79
                                    

POV BUCKY BARNES

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

POV BUCKY BARNES

Passei a noite inteira encarando a fresta da porta pensando no que eu tinha falado de errado que a deixou tão nervosa daquele jeito ou talvez fosse apenas minha curiosidade para saber o que tinha acontecido entre Selene e Fisk.

Por que de uma coisa eu tinha certeza, a guerra que ela declarou ao Fisk era por um motivo pessoal.

Quando levantei cedo para preparar um café forte e quem sabe pedir desculpas por seja lá o que eu tinha falado de errado, percebi que Selene já tinha levantado e suas coisas não estavam espalhadas por todo o sofá.

Eu conseguia sentir o cheiro doce do seu perfume por todo o lugar.

O relógio grudado na parede indicava que eram 06:45 da manhã.

Fui até a varanda e notei que seu carro não estava estacionado no lugar de sempre.

Pelo visto ela estava fugindo de mim.

Fiz o meu café e me sentei no sofá tentando relaxar e aproveitar meu momento de paz sem a Selene para me atrapalhar mas algo parecia errado.

Remexi no sofá sentindo minha lombar reclamar.

Deus, como aquele sofá era desconfortável.

Dormir naquele pedaço de madeira acolchoado parecia ser mil vezes pior do que dormir na madeira fria do meu quarto e parando para pensar agora talvez seja esse o motivo do mal humor de Selene.

Quem sabe se ela dormisse em uma cama quente e macia ela não pararia de encher o meu saco.

Tomei uma ducha e troquei de roupa colocando um casaco moletom e minha jaqueta de couro por cima junto com as luvas.

O dia amanheceu bastante nublado e por mais que eu não sentisse frio como as pessoas normais eu precisava me misturar para tentar me encaixar e isso quer dizer usar casacos pesados e um gorro ridículo na cabeça.

Quando desci do metrô percebi que eu estava muito mais agasalhado do que todo mundo e isso estava começando a chamar a atenção das pessoas e eu odiava esses tipos de olhares.

Arranquei o gorro da cabeça xingando baixinho e mais a frente do outro lado do vagão eu vi um garotinho me encarando e aquilo me assustou pra caralho.

Talvez tenha sido uma péssima ideia vir até o centro comprar uma cama.

Encontrei um vendedor ambulante ao sair do metrô e eu não pensei duas vezes antes de comprar um boné para tentar não se reconhecido no meio daquela multidão. Por mais que eu fosse considerado um homem livre, usar um boné e permanecer de cabeça abaixada sem manter o contato visual fazia com que as pessoas não tentassem se aproximar para pedir uma informação e muito menos bater um papo.

Quando entrei na Walmart a primeira coisa que vi foi a TV de tela plana que ficava ali mostrando as imagens de quem tinham acabado de entrar na loja.

E lá estava eu completamente assustado como a porra de um ratinho enjaulado. Engoli seco e abaixei a cabeça continuando meu caminho pelos corredores até ver uma placa enorme escrito "casa & banho".

HOPELESS | BUCKY BARNES Onde as histórias ganham vida. Descobre agora