26. ᴄᴀᴄ̧ᴀᴅᴏʀ

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A extração do plutônio havia sido um sucesso e agora Selene e Bucky seguiam para o primeiro andar do deck em direção ao barco que ficava pendurado ao lado do cruzeiro

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A extração do plutônio havia sido um sucesso e agora Selene e Bucky seguiam para o primeiro andar do deck em direção ao barco que ficava pendurado ao lado do cruzeiro.

Na noite passada, Bucky havia sido atormentado pelo mesmo pesadelo que agora parecia ser algo recorrente. Os olhos assustados de Selene o encarando, o sangue quente dela em suas mãos que trouxeram consigo o medo constante de machuca-la.

Mas ficar longe dela era uma tarefa impossível, não só por morarem juntos mas pela atração física que os dois sentiam.

Beijos inocentes e toques cheios de segundas intenções faziam parte da rotina dos dois mas ele se conteve aquela manhã e durante todo aquele exaustivo dia.

Por um momento, Selene pensou que ele estivesse tentando manter as aparecias já que Walker estava presente por quase todo o percurso até o cruzeiro mas nem quando estavam no helicóptero, Bucky ousou olhar para ela ou falar com ela. Parecia uma casca vazia, sem emoções.

Bucky puxou as duas correntes que se arrebentaram fazendo o pequeno barco cair nas águas escuras do oceano.

— Quer ajuda com isso? — Bucky perguntou olhando para a maleta que Selene segurava e onde estava a amostra de plutônio.

— Talvez fosse melhor você descer primeiro. — Selene disse afastando a maleta para o mais longe possível de si.

Ao vê-la carregar aquele objeto como se fosse o mais radioativo do mundo - e realmente era- Bucky riu e pulou do deck do cruzeiro dobrando um pouco os joelhos para cair em pé naquele pequeno barco que balançou com o seu peso.

Selene largou a maleta e Bucky habilidosamente a pegou colocando no chão daquele barco.

— Pode pular, eu te pego, Agente Ackard. — Bucky disse erguendo os dois braços.

"Agente Ackard".

Aquela foi a única coisa que Selene conseguiu ouvir.

Da distância que ela estava era quase impossível ouvir o que ele estava dizendo mas ouvir ele chamar seu nome daquele jeito parecia absurdo. Sem pensar duas vezes ela apoiou os dois braços ao lado do corpo e pulou esperando cair na água em um longo mergulho, mas Bucky foi mais rápido a segurando antes mesmo que seus pés encostassem na lateral do barco.

— Não me ouviu dizer que eu te pegava? — Bucky perguntou com o rosto tão próximo de Selene que ele conseguia sentir a respiração quente dela batendo em seu rosto.

— Não, não ouvi. — Selene respondeu com as duas mãos apoiadas no ombro dele que ainda a segurava pela cintura.

Seus rostos estavam próximos e Bucky parecia lutar com a necessidade de beija-la.

Vocês vão demorar muito? — A voz de Walker invadiu a cabeça dos dois através do comunicador. — O helicóptero já está a caminho.

HOPELESS | BUCKY BARNES Where stories live. Discover now