07. ᴀɴᴛɪ-ᴠɪᴅᴀ

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POV SELENE ACKARD

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POV SELENE ACKARD

Ouvir aquele nome me causou arrepios.

Killgrave deveria estar em uma prisão de segurança máxima ou enterrado em um buraco fundo para que ele jamais pudesse sair.

Seu poder de persuasão era um perigo para a sociedade e se ele era o líder daquele lugar significava que ele controlava todas aquelas pessoas.

Todos aqueles vilões.

— Quem é ele? — Bucky perguntou mas eu imediatamente segurei o seu braço e o puxei para o mais longe possível dali.

Meu queridos amigos... — A voz dele ecoava por todo o lugar e só agora eu tinha notado que havia caixas de sons espalhadas por toda a praça.

Killgrave conseguia manipular as decisões de qualquer indivíduo apenas sussurrando o que eles deviam ou não fazer.

— Merda. — Balbuciei ativando meu protetor auditivo. — Você está com o seu?

— Não, o que está acontecendo? — Bucky perguntou e eu o xinguei internamente.

Por que ele odiava tanto andar com os malditos protetores? Era tão simples.

O puxei em direção a um beco que ficava mais afastado da praça onde ninguém pudesse nos ver. Apertei no botão da gargantilha que controlava meus poderes tentando diminuir o máximo que eu conseguia da frequência sonora ou o que estava prestes a fazer iria mata-lo.

— O que é isso? — Bucky perguntou e eu agarrei o seu rosto com as duas mãos vendo-o arregalar os olhos assustado.

— Sinto muito por isso.

A única coisa que eu queria era que ele perdesse um pouco da audição até que chegássemos em segurança até a casa onde não havia nenhum alto-falante para nos controlar.

Bucky me empurrou para o lado com as duas mãos na cabeça totalmente atordoado e eu conseguia ver através de seus dedos que ele estava sangrando.

Talvez a intensidade do som não estivesse ajustada no dispositivo como eu imaginava mas eu tenho certeza que ele vai ficar bem.

— Por que diabos fez isso? — Bucky grunhiu irritado.

Provavelmente ele estava me xingando naquele momento mas o que ele não sabia era que eu estava o salvando de mais um controle mental.

Quando entramos dentro da casa e eu ameacei tirar o protetor auditivo percebi que o som estava ecoando dentro daquele ambiente.

— Só pode ser brincadeira.

Abri a maleta e tirei de lá um detector de ondas sonoras.

— O que está fazendo? — Bucky gritou sem controle do seu volume já que ele provavelmente não conseguia ouvir nem a própria voz.

HOPELESS | BUCKY BARNES Onde as histórias ganham vida. Descobre agora