30. ᴅᴇᴍᴏʟɪᴅᴏʀ

403 47 117
                                    

— Você não deveria ter visto isso

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

— Você não deveria ter visto isso. — A voz seca e sem emoção de Bucky fez Selene engolir seco e se afastar sem se importar com o seu pé sangrando.

— Desculpe, eu... — Selene abaixou a cabeça tentando sair do quarto o mais rápido possível mas Bucky a agarrou pelo braço.

— Me deixe explicar. — Bucky tentou desvendar o que se passava na cabeça de Selene.

Ele estava com medo que ela pudesse entender aquilo de forma errada.

— Eu não quero que pense que estou invadindo a sua privacidade, a porta estava aberta e eu achei que a Alpine estava ai dentro. — Selene disse olhando dentro dos olhos de Bucky. — Eu não quis bisbilhotar.

— Está mentindo.

— Eu sinto muito. — Selene sentiu a voz falhar ao dizer aquilo.

— Você está sangrando. — Bucky abaixou o olhar vendo o rastro de sangue que vinha do corte no pé de Selene causado pelo vidro que havia cortado sua pele.

Sem nenhum aviso, Bucky passou seu braço em volta da cintura dela a pegando no colo a guiando até o banheiro para que pudesse cuidar daquele ferimento.

— Onde tem um kit de primeiros socorros? — Bucky perguntou mas Selene ainda estava alheia. — Selene?

— Desculpe. Está no armário de baixo. — Selene respondeu vendo-o se abaixar e pegar a caixinha com a cruz vermelha.

Sua mente ainda estava naquele quarto e ela não conseguia entender o porque da sua foto estar lá.

Nada daquilo fazia sentido e ela não teve tempo de se atentar aos detalhes antes dele aparecer atrás dela a surpreendendo daquele jeito e não saber o que aquilo significava iria mata-la por dentro.

— Pressiona aqui. — Bucky segurou a gaze com força. — Eu vou limpar o copo quebrado para a Alpine não voltar e se machucar.

Selene apenas concordou com a cabeça observando ele dar as costas e sair do banheiro de forma apressada.

O corte em seu pé não havia sido tão profundo e por sorte somente aquele curativo que estava fazendo iria parar o sangramento.

— Já parou de sangrar. — Selene disse forçando um sorriso. — Eu acho que vou deitar.

— Eu quero te mostrar uma coisa antes. — Bucky abriu a porta do quarto para que Selene pudesse entrar.

— Tem certeza?

Bucky balançou a cabeça de forma afirmativa.

— Você deve estar se perguntando porque eu não tenho uma cama. — Bucky disse indo até o seu "armário" pegando uma camiseta para vestir. — Eu ainda não consegui me acostumar com um colchão. A Dra. Raynor acha que seja culpa do estresse pós traumático causado pela guerra ou pelos anos que passei longe de um... de um lar.

HOPELESS | BUCKY BARNES Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt