09. ʙɪɴɢᴏ

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A porta do banheiro foi aberta chamando a atenção de Bucky que se segurou para não olhar em direção ao corredor e acabar pegando Selene saindo de lá vestida em uma toalha minúscula

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A porta do banheiro foi aberta chamando a atenção de Bucky que se segurou para não olhar em direção ao corredor e acabar pegando Selene saindo de lá vestida em uma toalha minúscula.

De novo.

Desde que ele entregou a chave do quarto pra ela, a única coisa que Selene fez foi curtir a sua cama macia tirando um cochilo que levou quase a noite toda mas era sexta-feira e nenhuma mulher solteira em Nova Iorque ficava sozinha em casa.

Bucky estava sentado no chão com as pernas cruzadas uma sobre a outra com as costas encostadas no sofá e com uma cerveja na mão fingindo que estava prestando atenção no programa de TV.

O som do salto agulha batendo contra o assoalho fez a atenção de Bucky seguir aquele belo par de pernas até que ela desaparecesse pela cozinha.

— O que está assistindo? — Selene perguntou e Bucky voltou sua atenção para a TV.

— Algo sobre perguntas e respostas. — Bucky respondeu sem muita animação.

— Esse é seu plano para uma sexta a noite? — Selene perguntou se aproximando fazendo sua panturrilha roçar no braço dele.

— Tem planos melhores? — Bucky perguntou rindo debochado.

— Na verdade eu tenho. — Selene respondeu e Bucky levantou o rosto em direção a loira e quase se arrependeu ao perceber que ela estava próxima demais e com um vestido tão curto que deveria ser crime.

Desviando o olhar ele deu um gole na cerveja voltando a assistir aquela programa sem graça.

— E qual é? — Bucky perguntou.

— Tenho um encontro com esse cara que conheci no Tinder. — Selene respondeu e Bucky franziu o senho claramente confuso.

— O que é Tinder? — Bucky não fazia ideia do que isso se tratava, ele havia aprendido a mexer no aplicativo de conversas mês passado.

— Um aplicativo de encontros. — Selene respondeu.

— E por que precisa de um aplicativo de encontros?

— Por que estamos no século 21, Barnes. — Selene disse de forma zombeteira. — Ninguém conhece pessoas reais e as chamam para sair no meio da rua.

— Por isso usam aplicativos? — Bucky perguntou com um leve tom de deboche.

— É simples. — Selene tirou o celular de dentro da bolsa desbloqueando a tela. — Você olha as fotos e se gostar é só arrastar pro lado.

— Esse é o cara que você vai sair? — Bucky perguntou olhando a foto do rapaz que usava camiseta social e sorria mostrando as lentes de contato exageradas em seus dentes.

— Era esse ou o cara que me mandou a foto do pau depois de cinco mensagens. — Selene disse fazendo Bucky arregalar os olhos. — Achei que esse seria mais respeitoso.

HOPELESS | BUCKY BARNES Onde as histórias ganham vida. Descobre agora