Capítulo 38

34 5 0
                                    

Isabella Bacelar

Acordo algumas horas depois com alguém mexendo na minha perna. Abro meus olhos e vejo Caleb ainda nu, trocando o curativo na minha perna. Ele joga uma gaze no chão e eu vejo uma quantidade considerável de sangue. Ele percebe que eu acordei e me olha.

- Não arrebentou nenhum ponto. Eu já olhei.- Ele fala se sentindo culpado.

- Está tudo bem. Não se preocupe. – Falo de forma carinhosa.

- Me preocupo sim. Da próxima vez vou ter mais cuidado. – Ele fala ainda olhando para o ferimento.

Caleb termina o curativo, pega tudo o que foi trocado e leva para o banheiro. Ele lava as mãos e volta para o quarto. Faço um sinal para ele deitar na cama e ele vem. Caleb deita no meu colo, mas apoiando a cabeça apenas na perna boa. Fica me olhando ainda preocupado.

- Vou ficar bem. Estou ótima. – Falo e ele sorri.

- Quem diria que Isabella Barcelar, patricinha, seria assim na cama. – Ele fala debochando.

- Não entendi. – Falo rindo.

- Achei que você seria cheia de frescura, que iria querer só amorzinho. – Ele fala com o máximo do deboche.

- Gosto de amorzinho, as vezes. Mas eu precisava relaxar, depois de tudo.... Mas ontem eu estava exausta. Acabei desmaiando – Falo com um sorriso malicioso.

- Vou ter que trocar seu curativo de novo? – Ele fala me olhando e eu vejo o corpo dele despertar.

- Seu corpo pede isso. – Falo e aponto para a cueca dele.

- Não estou negando. Estou apenas reconhecendo o trabalho que vou ter daqui a pouco. – Ele fala sorrindo e se levanta.
Eu sorrio, me aproximo e sento no colo dele, fico rebolando de leve enquanto ele acaricia meu corpo.

- Assim você vai me enlouquecer senhorita Bacelar. – Ele fala me olhando com desejo.

- A intenção é essa. – Falo provocando.

Me afasto e saio do colo dele. Saio da cama e me ajoelho no chão, sinto dor na coxa mas mesmo assim fico. Faço ele virar de frente pra mim e ele faz. Tiro a cueca dele e minha boca enche de água. Mordo meus lábios e olho pra ele. Caleb me devolve um sorriso safado e segura meu cabelo.

Eu começo a passa minha língua provocando nele, vou brincando e olhando nos olhos dele. A cabecinha já fica molhada, faço minha língua brincar com ela e ele me olha implorando que eu coloque na boca. Eu coloco só a cabecinha e continuo a brincadeira, enfio ele todo até a garganta e tiro. Ele me olha sorrindo volto a brincar.

- Implora. – Falo sorrindo.

- Me chupa. Agora. – Ele fala de forma autoritária e sorrindo.

Acho graça da maneira que ele fala e começo a chupar. E vou aumentando a intensidade, chupo com vontade deixando ele chegar até a garganta, deixando assim por alguns segundos. Caleb segura minha cabeça mas sem me forçar. Seguro na base e brinco com as bolas com as mãos, ele estava se contorcendo de prazer.

- Que boca gostosa. – Ele falava baixo.
Eu chupava com mais vontade, deixava o máximo possível na minha garganta e ele gemia e eu sentia o gosto dele.

- Vou gozar. – Ele fala e tenta tirar da minha boca.

Eu forço e enfio mais na minha garganta, tiro e ele se contorce de prazer. Ele me avisa de novo e logo depois goza, enche minha boca e eu não desperdiço nem uma gota. Ele me olha suado e cansado.

- É sério? – Ele fala ofegante – Sem frescura? – Ele sorri satisfeito.

Ele me faz levantar e eu sento no colo dele. Ele olha minha perna e fica sério. Acaricia minha coxa e eu olho. O curativo estava cheio de sangue. Mais do que estava antes.

- Merda Isabella. Vamos ao hospital, eu acabei de trocar. Não era pra estar sangrando assim. – Ele fala irritado.

- Espera só um pouco. – Falo e rebolo no colo dele.

- Não. – Ele me olha com prazer e olha minha coxa. – Não. – Dessa vez fala de maneira firme. – Quero repetir isso. E você precisa estar viva. Eu não transo com cadáver. Levanta e coloca uma roupa. – Ele fala se levantando rápido.

Caleb coloca a roupa o mais rápido possível, me ajuda a colocar a roupa. Vou andando até a porta de casa e ele me pega no colo. Eu tento sair mas ele me repreende no olhar. Tranco a porta de casa no colo dele. A sorte é que o hospital era perto e não tinham muitas pessoas na rua.

Assim que chegamos no hospital a enfermeira olha a minha perna assustada. Caleb me deita na cama e enfermeira começa a tirar os curativos sujos. Caleb vai ajudando e quando tiram tudo percebem que tem dois pontos arrebentados.

- O que aconteceu? – Ela pergunta assustada.

- Se eu falar que ela acordou assim você acredita? - Caleb fala sorrindo.

- Não. Ele que fez isso? – A enfermeira me olha assustada.

- Não. Ele não fez nada. – Falo nervosa.

- Teoricamente eu fiz alguma coisa. Mas não machuquei ela. – Ele fala rindo.

- Isso não é hora de piada senhor. Preciso que se retire. – Ela fala e faço um sinal para ele sair.

- A senhora está bem? Ele fez algo? – Ela me pergunta preocupada.

- Ele é um idiota. Mas não fez nada. Nos empolgamos. Foi irresponsabilidade minha. Me desculpe. – Falo um pouco envergonhada.

A enfermeira troca os curativos e da um discurso brigando comigo por longos minutos eu estava errada, tinha que ouvir. Mas não me sentia mal. Eu nunca tinha feito nada errado. Era sempre certinha, dentro da lei.

Nunca tive uma noite como essa. No fim, valeu a pena. Mas é claro que não vou repetir isso. Esse jeito de Caleb era divertido, eu pensei que ele era sério e chato, me surpreendi.

Depois de terminar o curativo, saio da sala. Vejo Caleb do lado de fora do hospital falando ao telefone e sorrindo.

- Ok. Quando eu voltar eu te aviso. – Ele faz uma pausa – Também estou com saudades.

Era a mãe dele ou a irmã, provavelmente. Era pra ele ter voltado para o Brasil e eu estava prendendo ele aqui. Me aproximo dele sem saber o que fazer. Abraçava ele, só parava ao lado dele. Antes de me aproximar ele se vira e me olha sorrindo.

- Você tem que voltar para o Brasil. – Falo e o sorriso desaparece.

Destinada ao Amor Where stories live. Discover now