Capítulo 12

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                       Elisa Esposito

Elisa: Ele bate nela, Ángelica. - A Ángelica abre a boca chocada. A Paola se aproxima com uma vasilha de pipoca.

Paola: Está me dizendo que o bonitão bate na sua irmã? - Eu assinto. - Me decepcionou muito. - Negou e eu rir fraco. - Que domingo chato, queria tanto um drink e uma boate hoje. - Ela leva a pipoca para a sua boca. Joguei a minha cabeça para o sofá e fico pensando.

Eu ainda não esqueci o que o Mattia fez com a Elena, é claro que eu não devia se meter, mas ela é a minha irmã.

Ela pode ser o que for, mas o sangue puxou assim que eu vi ela deitada no chão e ele prestes a bater nela. Apesar de tudo, eu a amo e quero ela bem.

Sou tirada dos meus pensamentos com a Ángelica me cutucando. Eu a olhei e ela fica calada, faço sinal para ela continuar.

Ángelica: Você vai? - Fico confusa.

Elisa: Onde? - Ela bufa e revira os olhos.

Ángelica: Para a boate, Elisa! - Respondeu e eu nego. - Ah, qual é Elisa, parece até uma velha. - Engulo em seco e a olhei.

Elisa: Eu não sou, apenas não gosto de festas, você sabe disso! - Ela respira fundo.

Ángelica: Vamos, você quase não sai de casa, isso não vai ser tão ruim. - Olhei para a Paola e ela muda a sua expressão para triste. Rir pela a sua cara e olhei para a Ángelica que esperava por a minha resposta.

Elisa: Eu vou, mas primeiro eu tenho que ir ao cemitério visitar o papai. - Ela assente.

Ángelica: Eu te levo. - Levanta rapidamente e eu a parei.

Elisa: Não, você fica! - Ela me olha. - É bem pertinho, não vou me perder nessa cidade. - Falo sorrindo.

Ángelica: Mas essa cidade é peri...- Eu a interropi.

Elisa: Eu sei que é. - A Ángelica fica calada.

Paola: Amiga, avisa ela. - A Ángelica a olha rapidamente. Olhei para a mesma com a testa franzida.

Elisa: Avisar o que? - Ela abriu a boca para falar e a Ángelica a para.

Ángelica: Que pode acontecer algo grave com você. - Sorrir e olhei para a Paola.

Elisa: Não vai acontecer, fique tranquila. - Ela fica calada.

Caminhei até o quarto e pego a minha mochila, onde eu havia guardado algumas velas e um isqueiro, tinha algumas cartas que eu havia escrevido para ler para ele.

Eu sinto que ele me escuta, então por que eu não posso falar como anda a minha vida?

Terminei de organizar o que eu ia levar e caminho indo em direção a sala de estar. A Ángelica falava em sussuros com a Paola, assim que a Paola me ver, ela tossiu e se ajeita no sofá.

Elisa: Vou indo. Se cuidem. - Solto beijinhos para elas. Abrir a porta e ajeito a minha mochila.

Ángelica: Tome cuidado, te amo. - Assinto e fecho a porta.

Caminho para fora do apartamento e sinto o vento em meu rosto.

Caminhava pelas as ruas da Itália e via o quanto as pessoas estavam felizes com as suas companhias.

O cemitério não é muito longe, o que não demorou muito para chegar. Eu estava esquecida aonde ficava a cova do meu pai. Perguntei para um homem que me explicou aonde ficava. Agradeci e caminhei indo até sua cova.

Meu MafiosoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora