Capítulo 17

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                       Elisa Esposito

A Ángelica passa na porta com um sorriso no rosto. Fecho a minha cara e me aproximei da mesma.

Ángelica: Eu preciso que voc...- Eu a interropi erguendo a minha mão.

Elisa: Não vem com essa. - Abaixo a minha mão. -Essas semanas que eu passei foram as piores, eu nunca fui tão machucada. Você sabe e mesmo assim está me pedindo que eu fique. - A Paola passa pela a porta e fica em silêncio.

Ángelica: Elisa...eu preciso te falar uma coisa. - Ela diz baixo, mas mesmo assim eu escuto.

Elisa: Eu preciso comprar a minha passagem. - Disse sem dá importância para o que ela falou. Cruzei meus braços e bati meus pés impaciente.

Paola: É importante. - Disse se jogando no sofá.

Ángelica: Elisa...sente-se, a nossa conversa só levará alguns minutos. - Ela diz e eu a olhei. Fiquei ongos segundos em silêncio.

Elisa: Um minuto. - Disse simples e caminhei até o sofá. Sentei e vejo ela respirar fundo. Ela senta no banco à minha frente e passa as mãos em seus cabelos e olha para o chão. - Está grávida? . - Ela rir e a Paola acompanhou a mesma rindo.

Ángelica: Não, sua boba. - Ela rir e logo fecha o seu sorriso. - Eu não sei como te contar...o Mattia el-ele...- A Paola a interrompeu.

Paola: Garota, é tão simples. - Deu uma pausa e eu a olhei. - O Mattia é um capo - Fico confusa e sorrir fraco.

Elisa: Capo? Que merda é isso? - A Paola ergue sua sobrancelha e me olha de cima a baixo.

Paola: Capo...Capo. - Agora foi a minha vez de olhar cima a baixo. - Manda e desmanda nessa cidade, o dono da porra toda, mas apenas o seu pai está acima. - Deu uma pausa. - Mas isso vai acabar assim quando ele casar com a sua irmã e ter o seu primeiro herdeiro. - Assim quando ela acabou de falar, eu rir. - Falei algo engraçado? - Perguntou pra si mesma confusa.

Elisa: Sim...muitas coisas. Capo? Dono da porra toda? Herdeiro? Que merda você está falando? Isso é besteira! - Disse e ela fica calada. Olho para a Ángelica e ela se mantinha séria.

Ángelica: Elisa...ele é um Capo, o nosso capo da máfia italiana. - Assim que ela termina, levantei rapidamente. Olhei para um ponto fixo no chão.

Paola: Diz pra ela. - Sussura e a Ángelica a olhou feio. - Não temos mais nada a esconder. - A Ángelica fica calada.

Ángelica: Elisa, sente-se. - Eu nego.

Paola: Então diz com ela em pé mesmo, não faz diferença. - A Ángelica bate forte em seu braço. - Essa doeu, eu vou descontar. - Aponta o dedo em sua cara.

Tudo o que mais pensava era que eu sempre estive do lado de um mafioso...pior, de um homem que é chefe de tudo...manda e desmanda em todos.

A minha ficha caiu só agora... por isso que a sua família temem pelo o pior quando estão perto dele.

No mercado, todos não deram a mínima pra mim, eles fingiram que era uma coisa normal.

Ángelica: Elisa...precisamos te contar mais uma coisa. - Olhei para mesma saindo dos meus pensamentos. - O Mattia...ele ordenou para os seus homens te vigiarem. - Arregalei meus olhos. - Você não pode sair dessa cidade, até a sua segunda ordem. - Eu estava desnorteada. Isso nem me chocava mais.

Elisa: Mas...por que? Eu quero voltar para a minha casa. - Ela me olha com pena e eu me deixei levar por ela. A mesma me coloca no sofá e senta ao meu lado e segura em minha mãos.

Meu MafiosoWhere stories live. Discover now