Capítulo 33

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                       Elisa Esposito

Abrir a minha boca várias e várias vezes, mas nada saia dela. Eu pensava se Maxim era realmente bom pra mim.

Pensei em todas as vezes em que ele me protegeu, e quantas vezes ele perguntou se eu estava bem.

Mas isso não é o bastante, eu preciso de alguém que me ame, não quero alguém que me trate com indiferença, eu não quero alguém que tem passados para interferir em nosso casamento, eu não quero essa vida pra mim.

Elisa: Eu quero ser livre. - Disse baixo, mas foi o bastante para todos escutarem.

Eles ficam em um silêncio, um silêncio constrangedor, onde só dava pra escutar suas respirações.

Olhei para o Maxim que me olhava sem expressão nenhuma. O mesmo morde os seus lábios e nega subindo as escadas.

Lioned: Fez uma ótima escolha, querida. - Ele sorrir sem mostrar os dentes. - Você vai levar em torno de dois dias para ir, eu ainda tenho que resolver esses assuntos com o conselho, mas não se preocupe, deixarei você no melhor hotel da cidade. Deu uma pausa. - Maria, arrume as coisas dela, em trinta minutos um motorista vai passar aqui para pegá-la.- Ela assente sorrindo sem mostrar os dentes. O mesmo suspirou pesado. - Até mais, adorei te conhecê-la.

Elisa: Até mais! Muito obrigada. - Ele assente e caminha para sair.

E só agora que eu reparei, o Danil e nem a Marianna estavam aqui. A Anastasia se aproxima e beija a minha bochecha.

Anastasia: Se é isso que você quer, eu vou respeitar. - Eu assinto. - Assim quando você voltar para a sua cidade, eu quero me despedir de você. - Sorrir.

Elisa: Tudo bem! Obrigada e me desculpe por esse problema que eu causei. - Ela sorrir e se despediu mais uma vez com um beijo na minha bochecha.

Suspirei pesado e passo as mãos em meus cabelos. Olhei para um ponto fixo no chão.

Eu fiz a escolha certa? O Maxim vai levar tudo isso em uma boa? São tantos pensamentos que estão me deixando louca.

Logo sou tirada dos meus pensamentos com o barulho de algo se quebrando, parecia que alguém quebrava.

Esses barulhos eram cada vez mais escutados por mim. Caminhei em passos largos e subir as escadas rapidamente.

Os barulhos iam ficando mais ouvidos por mim. Parei de imediato ao ver que vinha do quarto do Maxim.

O que será que ele está fazendo? Que droga!

Abrir a porta e assim quando ele ia jogar o jarro de vidro, ele olha pra porta e para de imediato.

Elisa: O que você está fazendo? - Disse olhando ao redor com meus olhos arregalados.

Maxim: Quebrando tudo! Não está vendo não? - Eu o olhei e fico calada. - Porra Elisa, você fez a sua escolha, saia daqui. Agora não passamos de estranhos. - Eu nego olhando tudo que ele quebrou.

Elisa: Não, mas a gente po....- Procuro palavras. - A gente pode ter uma boa conviv...- Ele me interrompeu.

Maxim: Boa convivência? - Eu assinto. - Boa convivência? - Ele pergunta novamente. - Você fez a sua escolha de ser livre, eu não quero ter uma boa convivência com você. - Ele diz e eu engulo em seco. - Eu fiz de tudo para que você estivesse bem, eu te protegia de tudo, e se você fosse a minha mulh...- Ele para de falar, pois a sua voz falha. - Elisa, eu não quero te ver, por favor saia. - Ele coloca as mãos em seu bolso e olha para um ponto fixo.

Meu MafiosoWhere stories live. Discover now