Capítulo 59

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                       Elisa Esposito

Vejo o Maxim parado com um buquê de flores, neguei revirando meus olhos. Terminei de passar o meu batom vermelho.

Maxim: Me perdoa, meu docinho. Não consigo ficar brigado com você. - Ele se aproxima. Eu o olhei pelo o espelho, e ele estava com uma cara de coitado. - Me perdoa. - Fez biquinho e logo se ajoelhou, juntando as suas duas mãos. O buquê ficou meio torto, ele logo espirrou..- Que porra. - Ele fecha os seus olhos, eu rir e neguei.

Elisa: Levante daí. - Peço e ele levanta rapidamente. - Eu te perdoo. - Ele sorrir. - Mas não pense que eu fiz isso por você. - Ele logo fechou o seu sorriso. - Eu fiz isso pelo o nosso filho, seu canalha! - Deu de ombros e coçou a sua nuca, parecia estar sem jeito.

Maxim: De qualquer forma, eu já decidir. Não vou colocar a vida de vocês em risco. -Ele se aproxima e ergue o buquê. - Combinou com esse caralho que está na sua boca. - Eu gargalhei, mas logo paro e o olhei séria. - Você é muito bipolar, isso me dá medo. - Ele nega. Ergui a minha mão e ele me olha confuso.

Elisa: Ainda está de pé a sua proposta? - - Ele levanta uma sobrancelha. - Não importa, eu irei mesmo assim. - Ele nega rapidamente.

Maxim: Não, isso eu não vou permit...- Eu o interropi.

Elisa: E quem falou que eu preciso da sua permissão? Eu vou sim! - Ele suspirou pesado e coloca uma de suas mãos na cintura, o mesmo caminha de um lado para o outro, nervoso.

Maxim: Elisa, sei que você é a única que tem o poder de mandar em mim, mas é arriscado! - Eu cruzei os braços.

Elisa: Não adianta saber, se não testar. - Ele suspirou pesado novamente, o mesmo ficou calado, mas logo decidiu falar.

Maxim: Eu vou sair como um animal pela a máfia, Elisa! Não, definitivamente, não! - Ele nega.

Elisa: Você não confia no meu potencial? - Levantei uma de minhas sobrancelhas.

Maxim: É claro que eu confio! Mas se fosse pra outra ocasião. E além do mais, eu irei ficar um tempo sem vocês. - Cocei a minha testa.

Elisa: Se fizemos rápidos, não irá ficar sem mim. - Ele me olha. - Eu vou te explicar o porquê isso pode ser tão rápido.

(.....)

Ouvimos batidas na porta, e logo eu e o Maxim nos entreolhamos. Ele levanta e caminha até a porta, sorrir ao ver Maria ali.

Maria: Senhor, Daria Morozov deseja o vê-lo. - Eu fecho o meu sorriso. Maxim bufou e levanta o seu braço, ainda na porta.

Maxim: Diga a ela que já estou descendo. - A Maria franzi a testa e me olha.

Tenho certeza que ela deve está  pensando que o nosso noivado está indo pra puta que pariu.

Ela logo assentiu, e caminha saindo da minha vista.

Maxim: Não desce. - Assinto e ele logo fecha a porta, saindo também.

Respirei fundo, e olhei para o lado. Não demorou muito, e a porta logo bateu novamente. Esperei a pessoa entrar, mas nada fez. Escutei duas batidinhas na porta novamente.

Levantei, caminhando até a porta. Abrir a porta, e vejo a Valentina sorrindo sapeca.

Sorrir e a pego no braço. Vou caminhando para a cama, dando beijinhos nela.

Valentina: O papai está com aquela moça. - Eu sento ela na cama, a mesma coçou os seus olhos. - Vocês estão brigados? Vocês não vão ser mais um...um. - Ela procura palavras.

Meu MafiosoWhere stories live. Discover now