Capítulo 34

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Elisa Esposito

Estava deitada de bruços, por um bom tempo na cama, o Maxim vinha ver como eu estava de um à um minuto.

Eu não sei como eu me sentia, tentava esquecer a cena que eu vi, mas era impossível não lembrar do rosto da Elena, como ela falava.

Pessoas me chamavam de fraca e ingênua, antes eu levava isso em uma boa, mas quando você não aguenta mais, você sente um ódio de si mesma quer mudar, e mostrar que tudo isso é diferente do que estão falando.

Ouvir sussuros, me fazendo sair de pensamentos.

Sofia: Vai fala com ela. - Ela sussura.

Marianna: Fala você, você que é ótima de puxar assunto. - Ela sussura de volta.

Sofia: Mas, eu mal conheço ela. - Revirei meus olhos e prendo o riso. - E eu sou anti-social, você que é a faladeira. - A Marianna bufa e ouvir passos se aproximar.

Marianna: Oi. - Disse baixo e se aproxima sem jeito. - Como você está? - Sorrir sem mostrar.

Elisa: Estou bem. - Respirei fundo. A Marianna olha para a Sofia com a boca entreaberta.

Marianna: Está falando sério? - Eu assinto. - Eu pensei que você ficaria triste, sei lá, ficaria com um peso na consci....- A Sofia a interropeu.

Sofia: Marianna, o Danil está te chamando. - A Marianna frazi a testa.

Marianna: Eu não ouvir. - Ela diz confusa.

Sofia: Ele chamou. - Disse simples e a Marianna deu de ombros.

Marianna: Precisa de algo? - Ela me olha e eu nego. - Vou ver o que aquele gostosão quer. - Rir e me sento na cama. - Qualquer coisa é só me chamar. - Eu assinto e olho para a Sofia. A Marianna sai do quarto e a Sofia senta na cama.

Sofia: Não liga pra ela, a Marianna é bem faladeira e fala as vezes por impulso. - Sorrir assentindo.

Elisa: Não a julgo, qualquer outra pessoa estaria surpresa por eu não está triste. - Ela me olha e assente. - Afinal, o Danil estava a chamando ou não? - Ela rir se remexendo.

Sofia: Não, não estava. - Rir e me remexi. - Quando ela estiver conversando demais, é só falar isso. - Ela diz rindo. Ficamos em um longo silêncio, mas eu logo decidir falar.

Elisa: Você e o Ivan se resolveram? - Ela suspira pesado. - Quer dizer...se não quiser fal...- Ela me interropeu.

Sofia: Você já é da família mesmo. - Eu abaixo o meu olhar. - Não é? - Ela diz confusa. - Você ainda quer voltar para o seu país? - Eu respiro fundo.

Elisa: Eu não sei...droga! - Passo as mãos em meus cabelos. - Eu estou confusa, se eu voltar para o meu país, com certeza o Mattia vai ir atrás de mim, eu não quero ver ele...ele não me faz bem. - Ela assentia tudo o que eu falava. Parecia me entender.

Sofia: E o Maxim faz? - Ela pergunta e eu a olho. - Elisa...não é porquê o Maxim é irmão do garoto que eu sou apaixonada, que eu vou apoiar que você fique com ele. - Ela se aproxima e segura minha mão.

Elisa: Eu não sei se realmente ele me faz bem. O Maxim ele é grosso e mal educado comigo. - Ela rir. Eu paro de falar e a olho confusa.

Sofia: Isso é de família. - Ela diz rindo. - Os Baranov tem esse jeito de ser grosso. Tipo...se a senhora Anastasia for grossa com o Danil, o senhor Lioned a repreende sendo grosso com ela, mas no final eles todos se amam e protege uns aos outros. - Rir fraco. - E ele te faz bem, tirando as grosserias? - Eu fico calada e penso.

Elisa: Sim. - Disse baixo. Ela sorrir e bate palmas.

Sofia: Ótimo, agora levante. Você está muito pra baixo. - Faço biquinho e ela sai da cama e deu a volta. A mesma puxa o meu braço e eu faço um impulso para deitar. - Vamos Elisa. - Eu nego. - Quero testas os meus truques de maquiagem em você. - Parei e sentei na cama.

Elisa: Você é uma maquiadora? - Ele balança a cabeça negando.

Sofia: Bem...eu não sou. Aqui na máfia, mulheres que tem família de alto nível, não é permito ter uma profissão, apenas a sua profissão é servir ao homem, o que eu acho estranho. Mas mesmo assim, eu vejo tutoriais e quero testar em você. - Ela diz e eu sorrir sem mostrar os dentes. - Eu trouxe algumas maquiagens em minha bolsa, eu posso pegar...se você quiser se maqui...- Eu a interropi.

Elisa: Eu quero. - Disse e ela sorrir largo. - Enquanto você vai pegando, eu vou arrumar aqui. - Ela assente e pula, saindo correndo do quarto.

Rir e nego. Levantei da cama e caminho até o closet, vejo uma cadeira e coloco de frente do espelho.

Sair em passos largos e ajeito a cama, o quarto onde eu estava era do Maxim, a cama é bem confortável e macia.

A Sofia entra no quarto ofegante e eu rir.

Sofia: Preparou o lugar? - Eu assinto e caminho para o closet, a mesma me segue.

Sentei na cadeira e ela retira as coisas em silêncio, ouvir a porta do quarto se abrir e a Marianna entrar no closet. Ela fica em pé e me olha.

Marianna: O Maxim toda hora pergunta se você está bem. -Ela coloca as suas mãos na cintura. - Se não fosse os seus pais, ele estaria aqui com você. - Deu uma pausa. - Mas os senhores Baranov estão dizendo que você precisa de tempo sozinha com a gente.

Sofia: O Ivan? Aonde está? - Ela pergunta e a Marianna fica calada. - Aonde está o Ivan? - Ela pergunta novamente.

Marianna: Ele es-está lá em baixo. - A Sofia a olha, ela encara a Marianna, ela queria que a Marianna falasse algo a mais. Ela sabia que a Marianna estava escondendo algo. - Droga...ele está com uma garota, eu não sei quem é ela. - A sofia desvia o olhar e olha pra mim. A mesma sorrir fraco e deu de ombros.

A Sofia o ama, isso é nítido, ela quer muito ele, mas parece que ele não quer algo a sério.

A Sofia começa a me maquiar, nós ficamos em um silêncio, tudo o que dava pra escutar era a Marianna cantarolando uma música.

A mesma passa um batom e eu olho para o espelho.

Sofia: E aí, o que achou? - Ela pergunta sorrindo sem mostrar os dentes. Sorrir e me remexi na cadeira.

Elisa: Eu me sinto idiota. - Disse sorrindo.

Marianna: Normal, todo mundo já se sentiu idiota, e daí? - Ela diz. Eu e a Sofia a olhou.

Elisa: Você se sente idiota? - A mesma deu de ombros.

Marianna: Eu me sentia. Até que eu resolvir parar de me sentir assim. - A Sofia suspira pesado e volta a passar o batom.

Sofia: Eu acho que eu...nunca vou conseguir...chegar nesse ponto. - Ela disse baixo.

Marianna: Noventa porcento da vida é baseada em confiança, e o lado bom da confiança, é que ninguém sabe se é verdade ou não. - A Sofia assente sorrindo fraco.





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