Capítulo 41

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                       Elisa Esposito

Olhei para o Maxim que estava com a testa franzida, parecia está tentando lembrar de algo ou alguém.

Maria: A garota ainda está na porta, eu posso liberar a entrada? - Ele nega.

Maxim: Não, mandem examinar a garota, podem ter colocado algo nela. - Ela assente e sai. O mesmo passa as mãos no rosto. - Que porra, caralho, só acontece desgraça na minha vida. - Ele diz com raiva.

Elisa: Se estivesse usado camisinha nada disso estaria acontecendo, vê se troca de roupa, e se essa garota for mesmo a sua filha, não seja um pai ruim, isso eu não vou permitir. - Ele me olha e logo assente.

Dito isso, sair de casa e desci as escadas rapidamente. Olhei os segurança caminhando em passos largos com um detector. Apressei meus passos e logo cheguei na entrada de casa, vejo os seguranças em uma rodinha. Fico nas pontas do pés e vejo a garota no meio deles.

Elisa: O que estão fazendo? Querem assustar a garota? Ande saíam de perto dela! - Vejo o detector verde e os seguranças logo se afastarem.

A garota está com um dedo na boca, com os cabelos bagunçados e com uma boneca que não tinha roupas e nem cabelo. Sorrir para a mesma e me agachei para ficar do seu tamanho.

Elisa: Oi. - Sorrir. - Como é o seu nome? O meu é Elisa. - Ela me olha e tira o dedo da sua boca.

Xxx: Eu quero a minha mãe, poderia me levar até ela? - Ela disse baixo, a sua voz era doce.

Maria: Querida, a pessoa que deixou ela, também deixou isso e essa bolsa. Leia isso. - Ela me entrega um papel, e eu vejo que era uma carta. Abrir a mesma.

Maxim Baranov, nunca me esqueci desse nome, você me proporcionou a noita mais incrível, e com ela me deu o presente que eu jamais esquecerei, a minha filha! A Valentina é uma menina esperta e gentil, mesmo com tão pouco, eu soube se virar. Peço que me perdoe por não te procurar antes, mas você um homem cheios de inimigos, eu não poderia...eu não poderia deixar a Tina com você, eu não poderia deixar que a sua infância fosse tão diferente da minha. Mas aqui estou eu escrevendo uma carta, chorando e entregando a minha filha a você. Assim quando a Tina completou um ano, os meus pais morreram em um acidente de ônibus, foram os piores um mês que eu passei em minha vida, você não sabe o quanto eu sofrir, e hoje eu sofro, tenho um câncer maligno, os médicos não deram um mês. Hoje com toda a dor, angústia e medo eu entrego a Tina pra você, por favor cuide dela, eu não posso descansar antes de saber que ela está bem cuidada.

Com amor, Alina Popova.

Suspirei pesado e olhei para o lado. Bufei e sorrir fraco.

Maxim: Não é minha, vamos entrar. - Olhei para o mesmo e ele saía em passos largos, caminhei até o mesmo e puxei o seu pulso, o mesmo me olhou. - Ela não é minha filha, toda descabelada. - Ele diz olhando para a garota. Ergui a carta e ele me olha confuso.

Elisa: Com certeza você vai mudar seu pensamento depois de ler isso. - Ele pega a carta e eu logo sair em passos largos.

Me aproximei de Maria que me entrega a bolsa. Abrir a mesma, e vejo os seus documentos lá, pego a certidão e vejo o seu nome.

Valentina Popova Baranov.

Ela tem quatro anos, e nasceu dia 22 de maio de 2019

Olhei para a mesma e sorrir, me agachei para ficar do seu tamanho.

Elisa: Você tem quatro anos? - Ela assente. - Você é muito grande para uma garotinha da sua idade! - Ela sorrir.

Tina: Sou? - Eu assinto sorrindo largo. -A minha professora sempre me falava isso, mas a mamãe disse que iríamos viajar e ficar longe da nossa cidade e de pessoas que a gente ama, mas ela ainda não chegou aqui, pode ligar pra ela, tia Elisa? - Fecho o meu sorriso e olhei para o lado.

Maria: Eu posso fazer uma roupa para a sua boneca? Vejo que ela precisa de roupas. - Ela rir e logo acompanhamos também. A Maria percebia o meu desespero e vejo que ela tenta puxar assunto.

Tina: A senhora pode fazer um vestido para ela?  - A Maria assente.

Maxim: Traga a garota. - Disse simples e caminha. Olhei para a Valentina que olhava confusa pra mim.

Levantei e dou a minha mão para a mesma que pega de imediato. Entramos e passamos pelo o jardim, olhei para a Valentina que olhava curiosa para tudo.

Tina: Tia? - Eu a olhei. - Estou com um mau cheiro, eu posso tomar banho assim quando eu entrar? - Eu assinto sorrindo.

Elisa: É claro que pode. - Disse e ela assente.

Entramos dentro de casa e ela olha tudo com um brilho no olhar, a mesma me olha querendo dizer algo no olhar.

Elisa: Ah...claro. - Revirei meus olhos rindo. - Maria, prepare a banheira, a Valentina precisa de uma banho. - A Valentina rir sapeca para a Maria. Ela logo assente e sobe as escadas. - Prepare no antigo quarto que eu dormia. - Ela assente. Puxei a Valentina para o sofá, e logo sentei, ela fez o mesmo. - Me conta mais sobre a sua escola, tem muitos amiguinhos? - Ela assente.

Tina: Sim, tenho muitos, eles gostam de mim, dizem que eu sou uma ótima amiga. - Eu assinto sorrindo.

Elisa: Vejo que é uma ótima aluna também, você é muito inteligente. - Ela sorrir.

Tina: Obrigada, tia Elisa. Mas eu preciso ver a minha mãe, quando ela chega? - Deu uma pausa. - A senhora deve está me achando uma tonta, mas a minha mãe precisa de mim. - Eu franzi a testa.

Elisa: Não, nada disso. A sua ma...- A Maria desce as escadas e eu parei de falar de imediato.

Maria: A banheira já está enchendo. - Eu assinto e levantei.

Elisa: Ótimo, Maria. - Ela me olha. - Tem alguma roupa da Valentina na bolsa. - Ela pensa.

Maria: Espere um minuto. - Ela caminha para a cozinha e eu a acompanho.

Elisa: Ela à todo minuto pergunta da mãe, eu não sei qual desculpa eu vou dá. - Ela me olha e tira de lá um short e uma blusa.

Maria: Amanhã a senhora e o senhor Maxim falam com ela, vocês não podem esconder isso dela. - Eu assinto e sair em passos largos.

Vejo ela sentada balançando os seus pés. Caminhei até a mesma que entende e levanta.

Subimos as escadas, e ela olhava tudo curiosa. Eu ainda não vi o Maxim, ele pode está confuso, tudo o que aconteceu é algo muito novo pra ele.

Entramos no quarto e caminhamos para o banheiro. Assim quando eu ia sair, ela me para.

Tina: Por favor, fique. Não quero ficar sozinha. - Eu assinto e caminhei até a mesma.

Ela tira as suas roupas e logo entra na banheira, ela logo rir.

Tina: Está gelada. - Rir e logo me aproximei.

Elisa: Quer que eu lave o seu cabelo? Ou você mes...- Ela me interrompeu.

Tina: Sim, eu quero que a senhora lave. - Eu assinto e pego o shampoo.

Elisa: Se não me chamasse de senhora, seria bem melhor. Eu me sinto uma velha. - Ela rir e eu coloquei o shampoo em seus cabelos.

Tina: É respeito, tia Elisa, respeito. - Abrir a minha boca chocada.

Elisa: Garota, você é incrível. - Ela sorrir.

Tiro o shampoo e logo passei o condicionador, vejo os seus cabelos lisos, os seus olho não negava que ela era filha do Maxim.

Terminei de lavar e ela logo levanta, coloquei uma toalha em volta do seu corpo e saímos do banheiro.

Penteava os seus cabelos com delicadeza, ela estava com os olhos fixo no chão.

Vestir a sua roupa, depois de deixar os seus cabelos soltos. Passei um perfume nela e sorrir.

Elisa: Prontinho. - Ela sorrir. - Agora é só deitar e dor...- Ela me interrompeu.

Tina: Eu não vou dormir até a minha mãe chegar! - Ela cruza os seus braços. Percebia que ela já estava com raiva pelo o tanto de enrolação.


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Meu MafiosoWhere stories live. Discover now