Capítulo 29

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                       Elisa Esposito

Saímos do conselho, depois de ouvir centenas de julgamentos sobre mim. Não pensaria que eles eram tão ruins e sinceros em falar, eles me deixaram desconfortável em apenas perguntar se eu era pura.

É claro que eu não ia mentir, com muitos juízes me encarando, afinal, eles disse que se eu mentisse, eu ia ser castigada e julgada pra saber qual seria meu destino.

Eu não menti e disse que eu não era mais, eles de primeira se entreolharam, depois falaram coisas horríveis pra mim, se não fosse o Maxim para ameaça-los, a gente ainda estaria lá ouvindo os julgamentos e ofensas deles.

Eles por último, disseram que a minha punição vai ser em sigilo, assim quando eles se decidirem, eles irão falar com o Maxim.

Maxim: Se você quiser, eu mato eles. - Me tirou dos meus pensamentos. Sorrir e nego. Ficamos em um silêncio constrangedor, estávamos no carro, ele dirigia rápido demais.

Elisa: E agora...qual será o meu destino? - Disse baixo.

Maxim: Seja lá qual for, eu não vou permitir, nem que eu tenha que matar todos eles. - Ele disse olhando a estrada.

Elisa: Eu estou te dando muito trabalho, não é mesmo? - Rimos e ele nega.

Maxim: Gosto assim. - Ele disse e olha pra mim rapidamente. Ele sorrir sem mostrar os dentes e logo volta a sua atenção para a estrada. - Que.caralho. - Eu olhei confusa para o mesmo. Ele olhava algo em seu retrovisor. - Elisa, pegue o meu celular no porta-luvas. - Dito isso ele vira de vez em uma rua qualquer, se ele já dirigia rápido, agora ele dirigia no limite.

Fiz o que ele mandou e pego o seu celular, o mesmo pega rapidamente e digita algo nele, enquanto mantinha sua atenção na estrada e no celular, eu mantinha meus olhos arregalados.

Céus! O que aconteceu pra ele ficar tão sério?

Maxim: Nós estamos sendo seguidos, mande reforços. - Deixo minha boca entreaberta. - Eu não sei. - Ele olha para o retrovisor. - Dois carros e uma moto. -Dito isso ele bate em seu volante. Ele encerra a sua ligação e coloca o seu celular em sua perna. - Elisa, quero que você faça tudo o que eu mandar, entendido? - Eu assinto nervosa. Ele vira mais uma vez uma rua. O mesmo aperta em um botão.- Puxe esse banco de trás pra cima. - Franzi a testa. - Merda Elisa, faça o que eu mandei. - Assinto e puxei.  O banco subiu com facilidade. Arregalei meus olhos ao ver duas armas e munições ao lado. - As armas já estão carregadas, pegue uma. - Peguei uma arma e minhas mãos suavam, eu estava nervosa.

De fato eu já tinha pegado em uma arma, mas foi em um clube de treinamento, o Alessandro meu ex namorado, havia me levado lá.

Eu estava nervosa e com medo, eu nunca poderia imaginar que eu pegaria em uma arma, e agora no meu caso é de vida ou morte.

Destravei de imediato a arma e o Maxim me olhou rapidamente, pela a sua expressão ele estava confuso e surpreso.

Elisa: O que é pra fazer? Quero acabar logo com isso! - Disse ofegante.

Maxim: Tem certeza que você quer fazer isso? Nós podemos esp...- Eu o interropi e fecho os meus olhos.

Elisa: Não Maxim, abre essa janela. - Ele não abre. - Que foi? Não confia em mim? - Perguntei e ele me olha e vira mais uma vez, mas dessa vez foi em um penhasco. - Não tinha lugar melhor? - O mesmo acelerava ainda mais.

Levei um susto ao escutar tiros vindo do primeiro carro a frente. Olhei para o Maxim e ele me olha.

Maxim: Cuidado com a arma. - Ele sorrir. Parecia que ele não ligava se estava sendo seguido. Sentir o vento no meu rosto e olhei para o lado da janela, ela estava aberta.

Meu MafiosoWhere stories live. Discover now