Capítulo 31

20.7K 988 256
                                    

                        Elisa Esposito

Procurava perguntas, mas nada da minha boca saia. Apenas pensava qual seria o meu castigo. O Maxim a todo momento se mantinha calado e pensativo.

Elisa: Qual será o meu castigo? - Pergunto de vez e ele fica calado. - Merda Maxim, você já sabe qual é a minha punição e por quê não me fala? É tão pesada ass...- Ele me interrompeu.

Maxim: Abusos, agressão, tortura e morte. - Ele disse e eu franzi a testa.

Elisa: Eu vou ser abusada? - Disse baixo. Não acredito que isso vai acontecer comigo. Ele rir e nega, mas logo fica sério.

Maxim: Não. Vai ser com mulheres prostitutas, o seu dono não a quer mais e lhe vende para quem é o responsável de fazer essas punições. - Eu o olhei desacreditada.

Elisa: Eles irão me obrigar a ver isso? - Ele assente.

Maxim: Sim. A mulher que não é mais pura para o seu homem, eles querem mostrar que é isso que elas merecem por fazer sexo antes do casamento. - Eu olhei para um ponto fixo. O mesmo estaciona o carro, vejo que era no mesmo lugar que vim na primeira vez. - Estarei te esperando, assim quando acabar com essa punição. - Eu assinto. Eu não estava acreditando que ele iria deixar isso acontecer. - Vá, ou será mais longa a punição. - O mesmo destrava a porta do seu carro.

Elisa: Você realmente não vai fazer nada? - Eu o olhei e pedia que ele falasse que sim. Mas ele apenas nega.

Maxim: É uma punição Elisa, eu não posso fazer nada. Você tem que cumprir ela. - Eu o olhei e sorrir fraco.

Elisa: Tudo bem.- Sorrir e ajeito o meu cabelo. - É, tudo bem! Eu não preciso de você mesmo. - Dito isso, abrir a porta do carro.

Sair em passos largos e não olho pra trás. 

                   
                         Maxim Baranov

Vejo a Elisa sair em passos largos, sorrir negando. Pego o meu raidinho e digito o número um.

Maxim: Todos prontos? - Perguntei e mantinha meu olhar na Elisa caminhando.

Xxx: Sim senhor. - Um dos meus homens diz. Eu assinto e os outros concordam e dizem sim também.

Maxim: Ótimo, assim quando eu der o sinal, nós entramos e pegamos ela, entendidos? - Dito isso ouvir todos dizer que sim. Desliguei e não a vejo mais.

Eu nunca deixaria ela ver tanta coisa pesada, com certeza ela sairia com o psicológico fudido, e eu nunca iria me perdoar por isso.

Estralei a minha língua e pego a minha arma.

Se eu contasse para a Elisa, seria capaz dela estragar tudo.

                       Elisa Esposito

Vera: Elisa. - Ela se aproxima. - Que bom vê-la, o conselho já me avisou que você foi punida e que era pra organizar a sua punição. Por favor, me acompanhe. - Dito isso, ela segura nas minhas costas e me guia.

Eu estava fazendo tudo no automático, eu tenho medo do que possa acontecer comigo.

Subimos as escadas, enquanto ela ia falando comigo. Respirava fundo e tentava criar coragem pra ver isso. Coitada dessas mulheres por ter a sua vida estragada, por causa de homens nojentos.

Elisa: Eu não quero ir. - Disse por um impulso. Parei de imediato e ela me olha confusa. - Eu não vou pra lugar algum com você.

Vera: Elisa, não é hora pra birras. - Eu nego e me afasto, ela tenta pegar em meu braço e eu me afastei mais ainda.

Elisa: Se você encostar em mim, eu te mato. - Disse firme. Ela apenas rir negando. - Está duvidando? Encoste em mim, que você vai conhecer a mulher que eu sou! - Ela fecha o seu sorriso.

Vera: Soldados, leve-à daqui. - Ela olha para uns homens, que eu ainda não tinha visto eles. Tentei correr, mas eles foram mais rápidos e pegaram em meu braço, assim quando ele pegou em meu braço, o mesmo leva a sua mão para a minha cintura e aperta a mesma. - Garota bobinha. - Ela bate de leve em meu rosto. - Você não passa de uma garota fraca. - Tentava me soltar. - Que foi? Até ontem você não era assim, mas tem uma coisa que vai te fazer mudar. - Ela olha para os soldados. - Leve-à para a sala de to...- Ela não terminou de falar, pois escutamos um tiro e ela logo cair morta, com um tiro na cabeça.

Os soldados me solta rapidamente. Eu olhei aonde veio o tiro, e eu vejo, vejo o Maxim parado sorrindo psicopata.

Eu reparei que em todas as mortes que ele matava, ele sempre sorria, parecia ser divertida a cena que ele via.

Maxim: Ah, qual é meu docinho, você pensava que eu ia te deixar aqui com eles? Não fode! - Eu fico calada, tentava regular minha respiração. O mesmo rir negando.

Ele se aproxima e passa por mim, eu fico confusa e acompanho o seu olhar, mas eu me arrependo ao ver ele atirar nos dois homens que estavam comigo.

Fecho os meus olhos ao ver ele atirando, até acabar as suas munições para o homem que havia me segurado.

Maxim: Você tem uma mania de fechar a porra dos olhos, caralho, abre os olhos e vê o quão bonito isso daqui é. -Abrir meus olhos e ele apontava para os corpos, enquanto ele olhava pra mim. Olhei os corpos e assinto. - Vamos pra casa, você já viu coisa demais. -Dito isso ele caminha me puxando. Eu olhava os corpos no chão e vejo os soldados se aproximarem deles.

Descemos as escadas, enquanto ele mantinha sua expressão seria.

Eu olhava pra ele e me perguntava, se realmente ele me fazia bem, eu não quero me casar com um homem que me trate mal.

O Maxim ele é mal educado, em todas as nossas conversas, ele sempre envolve palavrões e grosserias. Eu sempre sonhava em ter um príncipe que me desse amor e carinho, me tratasse bem, mas acho que hoje em dia não existe mais isso, são todos ruins e babacas.

                       Mattia Ferrari

Vejo o Stefano entrar dentro da minha casa. Suspirei pesado e passo as mãos em meus cabelos.

Stefano: A Elena. - Deu uma pausa. - Perdeu a sua visão, você a deixou cega, Mattia. - Ele aponta para mim. Dei de ombros.

Mattia: Ela ainda tem a sua outra visão, certo? - Ele assente. - Então ela deveria está feliz, pois ela vai ver de camarote eu matando o seu irmão. - O Stefano caminha de um lado para o outro.

Stefano: Se você tentar fazer algo com ele, eu vou no território da máfia russa e falo do que planeja fazer, não me desafie, pois você sabe do que eu sou capaz de ver a minha família bem. - Dito isso ele saiu.

Jogo o meu copo de whisky na parede e passo as mãos em meus cabelos.

Mattia: Porra, preciso me relaxar. - Sussuro. - LÚCIA. - Gritei chamando a minha emprega, não demorou muito e ela logo apareceu. - Ligue para Bianca e peça para ela vir até a minha residência. - Lúcia assente e saiu rapidamente.

Tudo o que eu mais quero é relaxar, e a Bianca sabe fazer isso parar com sexo.



O que estão achando? Comentem!

Aceito sugestões.

Vocês acham o Maxim bom para a Elisa? Comentem!

Meu MafiosoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora