Capítulo 51

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                    Ángelica Esposito

Ángelica: Oito dias, Paola. Oito dias sem ela.  - Disse desacreditada.

Paola: Nós podemos...nós podemos. - Ela para de falar. Ela não tinha mais ideias, assim como eu.

Ángelica: A gente tem poucos dias aqui. - Disse e ela respira fundo.

Paola:  Nós ainda não exploramos as boates que tem aqui. - Eu bufei. - Ángelica, a Elisa pode estar sendo traficada, e você só fica nesse mapa como se a localização dela estivesse nele. - Ela diz com raiva e eu a olhei. - Até agora eu vi que só a sua opinião presta aqui, se eu falo que eu vou explorar o parque, você me diz que eu quero brincar com as crianças ao invés de te ajudar, se eu falo que eu vou explorar a cidade, você diz que eu quero conhecer a merda dessa cidad...- A voz dela falha e ela logo respira fundo, ela queria chorar. - Eu só quero encontrar a Elisa assim como você. A Elisa é uma garota boa, ela não merecia estar passando por isso. - Dito isso ela saiu em passos largos. Passei as mãos em meu rosto. Peguei o mapa e rasguei.
           

                      Mattia Ferrari

Mattia: Porra. - Sussurei, me remexi na cama e vejo a Bianca sair do banheiro com uma lingerie. - Caralho, você é surda? Eu já disse que eu não tenho condições pra te comer. - Disse e logo gemi baixo.

Bianca: Mas eu vou por cima, eu não vou te machucar. - Dito isso, comecei a rir. Mas logo parei, pois sentir doer minha barriga.

Mattia: Que merda, vai embora e só volte assim quando eu te ligar. - Ela ia dizer algo, mas eu não deixei e a interropir. - Não queira ver a porra do milagre de me ver levantando da cama e te enchendo de porrada. - Dito isso, ela junta as suas roupas e logo saiu.

O que eu fui fazer da minha vida? Tudo mudou assim quando aquela desgraçada passou pela a porta da minha casa, e me encantou com aquela bondade dela.

Que porra! Só arrumo confusão na minha vida, prentendo nunca invadir o território da máfia russa. Se ela quis ficar lá com eles, ela que fique! Eu não vou arriscar a minha vida por uma garota fraca.

Ela só fez todo aquele teatro, pois os novos seguranças dela ficaram me rodeando, se não fosse isso, eu teria matado ela.

O meu pai e o meu primo são outros desgraçados, aliás, todos da minha família são. A Olga agora está mais misteriosa do que já foi, nunca mais a vi, bom pra mim.

Aquele desgraçado do Luigi nunca mais o vi e não tive notícias, e se alguém tocar no nome dele, será capaz de eu  matar quem citou o seu nome.

Elena? Nunca mais vi, apenas fiquei sabendo que ela ficou cega, deveria ficar dos dois olhos.

O Stefano não quis mais manter contato comigo, apenas nos encontramos no nosso escritório, fora isso, não passamos de estranhos.

Muito me admiro, o cuzão fez todo o plano, para no final correr.

Todos da minha família se distaciaram depois daquele papelão da Olga. Não sei se a minha tia Andrea está bem, ou se o meu tio Francesco também está.

Ouvir a porta bater e nela passar Lúcia. Olhei para a mesma e esperei ela falar.

Lúcia: Senhor Mattia, uma mulher deseja falar sobre negócios com o senhor. - Deu uma pausa. - Quer que eu mande sub...- Eu a interropi.

Mattia: Se for a Bianca, mande ela voltar para a porra da boate. - Disse sem a olhar, ela nega.

Lúcia: Não senhor, a moça se chama Daria Morozov. - Franzi a testa e a olhei.

Mattia: Que tipo de negócios são esses? - Ela deu de ombros.

Lúcia: Não sei, senhor. Ela apenas falou que era negócios que o senhor vai se interessar em fazer com ela. - Fico calado. - Eu mando subir? - Eu assinto.

Mattia: Sim, mas mande dois seguranças ficar na porta. - Ela assente.

Só espero que não seja uma mulher oferecida.

Não demorou muito e a porta logo se abriu, nela passa uma mulher gostosa. Sorrir de lado, e ela logo sorrir também.

Daria: Oi. - Ela diz tímida. - Mattia, certo? - Bufei.

Mattia: Se a minha emprega a trouxe até aqui, era pra ser eu, estou certo? - Disse com raiva, ela bufou e mudou a sua expressão, toda aquela mulher tímida, acabou sendo uma mulher que quer ver maldade.

Daria: Vamos acabar logo com isso. - Deu uma pausa e caminha para a minha poltrona. - Você quer a mesma coisa do que eu...destruir o casamento dos pombinhos. - Levanto uma sobrancelha.

Mattia: Está louca? Do que você está falando? - Disse confuso. Ela logo bufou.

Daria: Ouvir boatos que você era meio burrinho, mas eu não sabia que você era tanto. - Tentei levantar, mas ela logo rir. Cerrei meus punhos. - Tudo bem, tudo bem! - Levanta as mãos em rendição e eu deitei novamente na cama. - Não seja tão idiota, a Elisa e o Maxim...eles vão se casar. Era pra mim ser a noiva, era pra mim estar naquela família, não ela. Ela estragou todos os meus sonhos. - Agora foi a minha vez de rir.

Mattia: Sonhar é bom! - Ela levanta rapidamente e caminha em passos largos, mas logo parou assim quando chegou perto de mim.

Daria: Não vou bater em um recém machucado, mas eu vou te fazer uma proposta. - Me remexi e faço sinal para continuar. - Vou voltar para a Rússia amanhã mesmo, vou me aproximar do Maxim e fazer ele esquecer a Elisa. - Levantei a minha sobrancelha.

Mattia: Vocês se conhecem à pouco mais de quantos meses? - Ela gargalha e eu franzi a testa.

Daria: Querido, a gente se conhece à anos. - Agora foi a minha vez de gargalhar, mas logo parei, pois sentir meu corpo doer.

Mattia: E por que você acha que logo agora ele vai esqucer da Elisa? - Perguntei e ela deu de ombros.

Daria: Não sei, eu posso...eu posso. - Ela coça a sua testa. - Eu posso dar um tranquilizante quando ela sair pra algum lugar, eu poderia fingir que dormimos juntos, ela poderia achar que ele a traiu. - Deu de ombros. - Da primeira vez não fucionou, talvez essa fucione.

Mattia: Que ótimo plano, mas você não pensou nos soldados? Nas câmeras? Ele não quer saber de você! - Disse e ela me olha.

Daria: Você vai ter a Elisa de volta e vai voltar a sua reputação de um homem, não um...um....você sabe! - Eu nego.

Mattia: Não, eu não sei, pode me falar que tipo de homem eu sou lá? - Pergunto e ela me olha, ela fica calada por longos segundos, mas logo decidiu falar.

Daria: Um fraco, você não passa de um homem fraco lá. Você perdeu alguém que foi com sede de vitória, mas voltou sem ela e sem a vitória. - Ela diz e eu cerro os punhos. - Talvez você tenha chance nessa batalha, não se esqueça...eu vou estar sempre te avisando sobre eles. - Deixo os meus olhos entreaberto. - Nessa batalha só vai existir você de vencedor, pois eu vou estar com você. - Ela diz sorrindo.

Mattia: Você me convenceu. - Ela bate palminhas. - Mas não pense que será tão fácil, eu estou me recuperando, mas você já pode estar tentando se aproximar do desgraçado e me passando todas informações. - Ela assente. - Mas não se esqueça, eu tenho um soldado infiltrado na casa do Maxim, qualquer gracinha, eu te mato. - Ela assente.

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