Capítulo 57

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                       Elisa Esposito

Vejo o soro estar na metade, eu ainda tenho lembranças do sonho que eu tive com a Elena.

Não sei porquê, mas eu não consigo perdoar ela, parecia que ela não tinha encontrado sua verdadeira paz.

Olhei para o lado, e vejo o Maxim sentado em uma poltrona, ele segurava a minha mão, o mesmo fez questão de puxar a poltrona para ficar do meu lado.

Ele mexia em algo do seu celular, parecia está exausto.

Elisa: Estou tomando o seu tempo, não é mesmo? - Perguntei sorrindo fraco. Ele me olha e nega sorrindo. O mesmo guarda o seu celular.

Maxim: Não, você nunca toma o meu tempo. - Ele diz sorrindo pra mim, logo o mesmo suspirou pesado. - Eu estava falando com o Ivan...parece que a sua irmã está se dando muito bem com ele. - Ele disse rindo. - Mandei ele trazer a Valentina, ela deve estar com saudades e preocupada com você. -Sorrir sem mostrar os dentes. Ele se aproxima e passa o seu polegar em minha bochecha. - Fiquei com medo de perder o nosso filho, isso só mostra o quanto você é forte de ter aguentado até aqui. - Sorrir fraco.

Elisa: É melhor parar, não quer me ver chorando aqui. - Falei sorrindo fraco.

Maxim: Tudo bem, tudo bem! - Levanta as mãos em rendição. - Mas quero que você saiba que você vai ser uma mãe incrível para os nossos filhos, e principalmente uma mulher foda para torturar os meus inimigos. - Rimos.

Elisa: Eu não vou fazer mais torturas, isso é viciante. - Disse e ele assente.

Maxim: Você diz isso, mas ainda não viu as torturas que ocorrem no nosso local de julgamentos. - Rir.

Elisa: Julgamentos? Ainda tem isso? É muita coisa para assimilar! - Neguei rindo. Assim quando o mesmo ia responder, a porta se abre bruscamente, revelando o Ivan, o Maxim levanta rapidamente prestes a tirar a sua arma da cintura, mas assim quando viu o mesmo, ele bufou sentando.

Ivan: Porra! Não me acompanha que eu não sou novela. - Ele diz com a Valentina em seus braços.

Valentina: Mamãe. - Ela tenta sair dos braços do Ivan, o mesmo a coloca no chão e ela vem até mim.

Xxx: Senhor, mas não pode ficar muitos acompanhantes. - O Ivan bufou e puxou a Ángelica para entrar.

Ivan: Quer entrar? Assim poderíamos fazer uma mini festa aqui? - A enfermeira nega. - Não fode, vim ver a minha cunhada, não tenho tempo para os horários de visitas! - Assim quando ela abriu a boca, ele a interropeu. - Passe amanhã. - Dito isso, ele fecha a porta em sua cara.

Ángelica: Elisa, como você está? - Ela se aproxima. O Maxim puxou a Valentina, arrastando a poltrona pra trás, ele abraça a mesma e a beija logo em seguida.

Elisa: Estou ótima, melhor do que nunca. - Ela respira fundo.

Ángelica: Isso é ótimo, pois assim que a Paola sair da observação, irei voltar para Itália. Terei que ir para o enterro da Elena. - O Ivan franziu a testa e a olhou indignado.

Ivan: O quê? - Ele diz indignado. Franzi a testa. - Vai voltar pra Itália, e deixar a sua irmã aqui? - O Maxim para de beijar a bochecha da Valentina e o olhou.

Maxim: Ou cuzão, quer que a minha noiva vá para o território do outro cuzão? Não fode, e vai procurar a sua noiva. - O Ivan passa por Maxim e o olha com um olhar mortal. A Ángelica coça a sua cabeça, e suspirou pesado. O Ivan fica do seu lado e a olhou.

Ivan: Você sabe que se ir, o Mattia vai querer satisfação pra onde você foi, podemos trazer elas pra morarem aq...- A Ángelica o interropeu.

Meu MafiosoWhere stories live. Discover now