Capítulo 30

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                       Elisa Esposito
       
          

Vejo ele chutar o senhor de idade várias vezes, eu estava no chão, não conseguia me levantar.

Vários carros freia e nele sai homens armados, vejo que são os homens do Maxim. O Maxim olha pra eles e larga as suas armas, caminhando até eles.

Maxim: Se a minha noiva tivesse morrido, vocês pagaria com a vida, seus incompetentes. - Ele reclama. Eu não estava querendo olhar pra ele, não queria saber como ele estava e como agia com seus homens.

Xxx: Desculpa chefe, a cida...- O Maxim o interrompeu.

Maxim: Cale-se. - Deu uma pausa. -  Limpem essa bagunça. - Dito isso ouvir passos se aproximar. O mesmo se agacha e me olha. - Está tudo bem com você? - Eu assinto várias e várias vezes. - Você não está. - Ele me olha, parecia querer saber o que eu sentia. - Vladimir, entrege uma água pra ela. - Dito isso ele levanta e caminha até o carro do senhor, que agora estava morto no chão.

Vladimir: Senhora, levante. - O Vladimir diz com a água em suas mãos. Vejo uma de suas mãos abaixada para mim, ele queria que eu a pegasse nela.

Vou subindo a minha mão e logo peguei a sua mão, ele me levanta em uma facilidade.

Vladimir: Beba água, você precisa. - Eu assinto e pego a garrafa de água e bebo a mesma.

Maxim: Olha isso, porra. - Escutamos a sua voz. Eu olhei aonde ele estava, e ele olhava o porta-malas. Ele sorria largo. - Você valia muito nas mãos dele, venha cá. - Ele olha pra mim e eu me aproximo em passos lentos.

Assim quando eu cheguei perto do mesmo, olhei as duas malas de dinheiro que havia ali.

Sobe um arrepio, assim quando o Maxim me abraça por trás. O mesmo beija o meu pescoço e eu fico olhando as notas que tinha ali.

Maxim: Você fez um ótimo trabalho, estou orgulhoso de você. - Ele sussura. - Essa é a minha garota. - Sorrir fraco.

                   
                      Mattia Ferrari

Mattia: PORRA, ATENDE ELA CARALHO. - Entro no hospital aos gritos.

Os enfermeiros a colocam na maca e o meu pai se aproxima, ao seu lado estava a Roberta que mantinha desespero em sua expressão.

Roberta: O que você fez com a minha filha? Já não basta ter que lidar com o desaparecimento da minha outra filha? você só arruma confusão! - Ela diz um pouco alto. Passo as mãos em meus cabelos sem paciência.

Mattia: Se a sua mulher não fechar a boca eu vo...- O meu pai me interrompeu.

Marco: Calado. - Deu uma pausa. - Em todos esses anos, eu nunca sentir vergonha da minha máfia. Você me decepcionou, Mattia. Se você não se concertar até lá, eu passo o meu cargo para o seu primo. - Eu assinto dando passos para trás.

Mattia: Tudo bem. - Levantei as mãos em rendição. - Tudo bem. Mas eu só te peço uma coisa, não mande a Elena entrar na minha casa, se isso continuar acontecendo, eu recuso a sua entrada na minha casa! - Dito isso sair daquele maldito hospital.

Com certeza a Elena vai perder a visão do seu olho esquerdo, mas não estou nem aí, ela não é mais a minha prioridade.

                       Elisa Esposito

Desci do carro do Maxim, enquanto ele rir negando. Parecia está feliz com a sua vitória.

Caminhei até a entrada, enquanto ele caminha para falar com o Vladimir. Subi as escadas com meus braços cruzados.

Eu estava com mil pensamentos, eu me perguntava o do porquê estava normal com que eu vi, de fato eu estava assustada com tudo que eu tinha visto, mas eu não me arrependo de nada que eu fiz.

Maxim: Elisa, espere. - Me virei ainda na escada e ele caminhava em passos largos. Ele sobe as escadas rapidamente e ergue o meu pingente. Sorrir largo e pego de imediato. - Está feliz agora? - Eu o olhei sorrindo e assinto.

Elisa: Sim, muito obrigada. - Sorrir fraco e ele me olha. Os nossos olhares se encontraram, olhei no fundo dos seus olhos e sorrir sem mostrar os dentes. - Eu vou..- Ele me interrompeu.

Maxim: Claro, tome um banho e descanse. - Eu assinto. - Vou mandar Maria levar a sua janta. - Eu assinto mais uma vez e ele saiu rapidamente, parecia nervoso.

Entrei por completo na casa e subi rapidamente as escadas. Assim quando Maria me ver subindo as escadas, ela abre a boca chocada.

Maria: Que bom vê-la novamente, senhora. Todos nós ficamos preocupados. - Subia as escadas rapidamente.

Elisa: Agradeço a preocupação, mas eu estou bem! - Viro o corredor e ela me acompanha.

Maria: Está? - Ela pergunta. Essa pergunta saiu como se ela estivesse surpreendida. - Digo...- A mesma tossir. - Pra senhora que passou pra um quase massacre, aparenta está bem. - Eu assinto.

Elisa: Sim, estou. - Disse simples e abrir a porta do quarto. - Agora eu vou tomar um banho, até mais. - Dito isso fecho a porta, sem ao menos deixar ela falar.

Encostei na porta e vou deslizando na mesma. A minha convivência com o Maxim está me deixando louca.

Bufei e passo as mãos em meus cabelos. Fico pensando em como está a minha irmã e a minha mãe, se elas estão mesmo preocupadas por mim e me procura a todo instante, mas acho que não. Eu não sou tão importante pra elas.
              

Olhei para o pingete e abrir vendo a foto do meu pai, ele estava lindo. Fomos em um parque de diversão, ele estava tão feliz aqui. Vejo o meu sorriso na foto, e vejo o quanto estava feliz também.

                    
                     Ángelica Esposito

Paola: Calma amiga, a gente vai encontrar ela, eu sei disso. - Ela me abraça de lado e sinto a minha garganta doer, eu não queria chorar na frente dela. - Ela pode está bem, ela tem que está!

Ángelica: Ela estava tão feliz no casamento da Elena, se eu soubesse, se eu soubesse Paola. - Me remexi e a olho. - Eu nunca teria deixado ela soz...- Minha voz falha e eu coloco as mãos no meu rosto. As lágrimas vieram de imediato.

Paola: Vamos continuar procurando ela, se a Olga souber de algo, ela vai falar pra nós. - A mesma beija a minha cabeça.

Eu não tinha mais esperanças de encontrar ela, já rodei em todos os lugares daqui, eu acho que a perdi novamente...

                   
                        Elisa Esposito

Elisa: Não é assim que faz. - Rir ao ver o Maxim tentar fazer a massa do bolo.

Maxim: Cala a boca, só estou esquecido. O que vai agora? - Ele olha para a sujeira e rir. Ele havia bebido demais, eu estava no quarto assim quando ele me chamou para fazer um bolo.

Elisa: É só colocar no forno. - Ele me olha e sorrir, o mesmo pisca um de seus olhos.

Maxim: Tudo bem! Aonde está o forno? - A Maria se aproxima e pega a forma, já com a massa.

Ouvir um celular tocar e ele lavar as suas mãos calmamente e depois enxugar-las. O mesmo atende o seu celular.

Maxim: Porra, isso é hora de ligar? - Deu uma pausa. O mesmo me olhou rapidamente. - Mas ela ainda não está preparada. - Vejo ele cerrar os punhos. - É claro, vou levá-la. - Dito isso ele encerra a ligação. O mesmo passa as mãos em seu rosto. - Elisa...suba e se arrume, iremos para o seu castigo. - Dito isso, levantei rapidamente.

Elisa: Como? Eu pensei que...- Ele me interrompeu.

Maxim: Não, eles não desistiram e nem se esqueceram. - Ele suspirou pesado, enquanto mantinha suas mãos apoiadas no balcão. - Suba, sairmos em cinco minutos. - Dito isso ele saiu pegando o seu celular.





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Meu MafiosoWhere stories live. Discover now