Capítulo 24

22.9K 1K 97
                                    

                       Elisa Esposito

Terminei de escovar meus dentes e sair do banheiro. Eu ainda não aceitei de vez essa idéia de querer me casar, ele é um louco psicopata. Tenho que fingir que eu aceitei em uma boa, mas acho que vai ser bem difícil fugir daqui.

Sair do banheiro e o vejo colocar munições em uma arma. O mesmo trava a arma e coloca em uma mesinha. Engulo em seco e ele me olha sem expressão.

Elisa: H-hoje é que dia? - Tentei puxar assunto.

Maxim: Quinta-feira. Aliás, amanhã vai vir uma garota pra fazer as aulas de elegância e uns caralhos aí. - Ele diz confuso. - Você vai ter que se preparar para ser a futura esposa de um Capo, e em breve de um Dom. - Ele sorrir. - Desça para o café, deve está faminta. - Dito isso ele caminha e puxa uma porta de correr, vejo que era um closet.

Elisa: Eu não sei nada daqui, como eu vou encontrar a cozinha? - Ele pega um paletó e logo me olha. O mesmo desceu o seu olhar para o meu corpo.

Maxim: Tem uma criada te esperando, assim quando você sair daqui. - Ele disse e eu assinto. Respirei fundo e sair do quarto.

Assim quando eu sair, havia uma mulher. Ela mantinha sua cabeça baixa, ela não queria conversas, muito menos eu.

Ela faz um sinal pra caminhar, mas eu nego e fiz um sinal para a mesma ir na frente.

Xxx: A senhora primeiro. - Ela diz com um certo medo. Bufei vendo que ela não aceitaria tão fácil.

Caminhei enquanto ela me falava em qual corredor eu dobro, essa casa era grade, muito mais do que eu pensei.

Desci as escadas e ela me falou que era pra me dobrar a esquerda. Assim faço, quando eu avisto a mesa, eu abrir a boca chocada com cada coisa que tinha ali.

Caminhei até a mesa e sentei em uma das cadeiras que tinha ali. Umas das empregadas que estava na cozinha, vem até mim.

Xxx: O que vai querer, senhora? - Ela diz educada. Sorrir nervosa, então a minha vida seria assim?

Elisa: A não, não. Pode deixar que eu mesma me sir...- Sou interrompida pelo o Maxim descendo as escadas e falando de lá mesma.

Maxim: Cale-se. - Disse e eu parei de imediato. A empregada se afasta e eu a olhei. Ela abaixava a sua cabeça. - Deixe ela te servir. - Eu franzi a testa.

Elisa: Mas...- Ele me interrompeu novamente.

Maxim: Sem mas, diga a ela o que quer. - Ele senta em uma cadeira, um pouco longe de mim.

Elisa: Talvez um bolo. - Vejo a primeira coisa que estava perto de mim.

Xxx: E de bebida, senhora? - Ela disse baixo. Olhei as bebidas que tinha aqui.

Elisa: No momento nada, obrigada. - Ela assente e se afasta. A mesma caminha até as outras e abaixa a sua cabeça. Mordi o meu bolo e sentir o seu gosto, era de laranja.

Maxim: Por quê você tem dois vibradores e um pênis de borracha? - Me engasgo com o bolo. Tossi e coloco as mãos em meus peitos. Vejo uma empregada se aproximar e bater de leve em minhas costas. Tentei regular minha respiração, assim quando me recuperei, a empregada se afasta e eu o olhei. Era incrível que ele não tinha nenhuma expressão e vergonha de dizer aquilo na frente das suas empregadas.

Elisa: O quê? Eu não tenho isso, aonde você tirou isso? Pênis? Vibradores? Isso é besteira. Eu não tenho isso! - Menti envergonhada. Ele bebe o seu café e sorrir de lado.

Maxim: É incrível como você consegue mentir, mesmo sabendo que eu odeio mentiras. - Tossi mais uma vez e abaixei o meu olhar. - Mandei buscar as suas coisas no apartamento da sua irmã, confesso que me deixou bem intrigado por ter essas porras. -Eu franzi a testa, como ele conseguiu entrar no apartamento da Ángelica?  - Mas quando nos casarmos, quero que aguente, pois eu vou te castigar de todas as formas por ter colocado aquilo em você. - Dito isso ele levanta e pega a arma que estava na mesa.

Ele saiu colocando a arma no seu quadril, olhei para as empregadas e levantei.

Elisa: Desculpa por ter esse tipo de conversa na frente de vocês. - Elas não falaram nada e nem levantaram a cabeça.

Respirei fundo e sair da cozinha. Subi as escadas sendo seguida pela a mesma mulher que me guiou até a cozinha.

Estava tão com raiva e envergonhada que eu soube os primeiros passos até os corredores. Parei de imediato e vejo que tinha dois corredores, decidir ir no da direita.

Xxx: Pela a esquerda senhora. - Sorrir e balancei minha mãos.

Elisa: Eu sei, eu sei. - Disse simples e sorrindo.

Abrir a porta e eu agradeço a mesma. Caminhei até a grande janela e abrir a cortina. Respirei fundo e vejo vários homens armados.

Levei as mãos para o pingente que o papai havia me dado, mas franzi a testa e corrir até o espelho.

Aonde está o meu pingente?

                     Ángelica Esposito

Ángelica: Merda Elisa, aonde você está? - Pensei enquanto andava de um lado para o outro.

Decidir que eu mesma vou procurar ela, aquela família são um bando de loucos e burros, soube que a Elena foi desmascarada na frete de todos.

Ela está na procura por Elisa, agora me diga, como uma garota que desejou a vida toda o mal da própria irmã vai querer encotrá-la?

Só se acontecesse algum milagre e ela decidisse mudar, mas o traidor só se arrepende quando ele é descoberto. No caso é a Elena, de fato não acredito que ela esteja arrependida, é muito rápido pra pensar em arrependimentos.

Paola: Para de rodar, eu estou ficando tonta. - Parei de imediato e olhei para a Paola.

Ángelica: Será que ela está perdida na floresta? - A Paola pensa e fica calada.

Paola: Isso é bem provável, ou ela deve ter voltado para o seu país. - Eu coloco a minha mão no queixo e penso.

Ángelica: Mas se ela fosse, ela tinha que voltar para pegar as suas roupas. Isso aconteceu tão rápido. - Ela fica calada. Ficamos em um silêncio, um silêncio pensativo.

Paola: Já olhou as suas roupas se realmente estão lá? - Eu a olhei e caminhei de imediato para o seu quarto. Ela me acompanha.

Abrir a porta e vejo tudo no seu lugar, caminhei até o seu guarda-roupa e abrir o mesmo, não tinha nada seu lá. Olhei para a Paola que deu de ombros.

Paola: É...ela foi rápida, ela voltou para a Suíça. - Eu abaixei o meu olhar e caminhei até a cômoda. - Se eu fosse ela, eu também faria o mesmo. De gente tóxica, já basta eu. - Abrir as gavetas e vejo os seus produtos.

Ángelica: Por que ela ia levar somente as roupas? - Essa pergunta foi por um impulso.

Paola: Não sei, talvez ela estava com pressa. - Disse e eu penso.

Ángelica: Não Paola. Você está errada, se passou dois dias desde do seu sumiço. Se ela voltasse mesmo pra Suiça, ela tinha que comprar a passagem, isso demoraria horas pra comprar, a gente voltou no mesmo instante que ela sumiu. - Virei para a mesma. - Ela não tem dinheiro e muito menos ela estava com documentos na hora. Ela poderia está com pressa, mas ela nunca esqueceria o pingente do papai aqui. - Olhei para a cômoda e ela abre a boca chocada com tudo o que eu tinha dito.



O que estão achando? Comentem!

Aceito sugestões.

Meu MafiosoWhere stories live. Discover now