Capítulo 37

2.3K 202 11
                                    

Pov. Kevin

MERDA!

Não me ocorre outra palavra para utilizar para descrever a situação que estava a ponto de acontecer. Todos os convidados estavam distraídos nos seus assuntos até que Bianca começou a fazer barulhos estranhos no microfone em cima do palco, que para a minha má sorte, contava com uma ampla iluminação e o som perfeito.

- "Boa noite a todosssssss." - ela disse arrastada.

Ela não estava apenas bêbada mas sem dúvida estava sob o efeito de alguma substância estranha: Drogas, de novo as malditas drogas. Os homens que a acompanhava como se fossem seus seguranças se colocaram sob as escadas do palco para obstruir a passagem e impedir que ninguém pudesse subir no palco.

- "Mas olhem quem temos aqui. Se não é um montão de ricos que querem tentar salvar o mundo. Por Deus porque vocês não vão contar o seu estúpido dinheiro em outro lugar, são tão patéticos."

O restante dos convidados colocaram mais atenção a ela, porque no começo pensaram que fosse algum tipo de show humorístico, mas depois de alguns segundos muitos começaram a cochichar: "Não é Bianca Payne, filha de Henry Payne?" "Meu Deus ela não mudou nada, está tão descarada como da última vez!" "Pobrezinha, pensava que ela havia se recuperado do seu vício em drogas." e muitas outras coisas como essas que eu não queria escutar mais.

- "Mas olhe quem temos aqui. Se não é Henry Payne? Olá papai, como está?...Oh espera, olhem meninos a família toda esta reunida!"

Os sujeitos que a acompanhava olharam a todos com arrogância e começaram a rir também como se tudo o que ela disse fosse muito engraçado. Eu tinha que tirar Bianca de lá.

Deixei Eloísa na mesa enquanto era espectadora do desastre enquanto eu me dirigia até o palco para tirá-la de lá, mas o meu objetivo foi impedido por esses sujeitos que vigiavam para que Bianca esteja intacta no palco.

- "Porque não me deixa tirar ela de lá?"

- "Se afaste, essa garota nos prometeu diversão e agora queremos rir um pouco, ela está o suficientemente drogada para não se dar conta do que está fazendo."

- "Eu pagarei o que vocês quiserem para me deixar ir lá em cima e tirar ela de lá."

Os dois se olharam mutuamente e eles soltaram uma risada macabra.

- "Não obrigada, ela já nos deu dinheiro o suficiente queremos ver o que acontece. Ela esteve toda semana chorando como uma tonta e agora que está de bom humor queremos nos divertir." - disse o homem me segurando.

- "Talvez depois ela queira se deitar conosco, ela é muito gostosa." - disse o outro idiota e isso me fez querer socá- lo.

Não podia e nem queria escutar o que esses sujeitos tinham para dizer. Uma enorme fúria nasceu em mim e tentei bater neles, mas os dois eram mais fortes do que eu. Me seguraram e me deixaram de cara no palco para que eu também seja um observador desse grande desastre.

- "Agora você também será parte disso."

Embora eu tenha tentado com todas as forças me soltar, não pude.

- "Parece que todos estão juntos para mostrar ao mundo, para as câmeras o quão caridosos são por ajudar os outros. Eu tiro o meu chapéu para vocês senhores."

Ela fez um gesto como se tivesse realmente tirando o chapéu, enquanto o seu pai teclava em seu celular e começava a falar com alguém. Sua mãe chorava e abraçava ao pequeno, Collingwood estava atônito diante da imagem de uma bela mulher mostrando suas misérias mais tremendas e Andrea Hamilton parecia realmente sentir pena da mulher que um dia foi a sua melhor amiga.

Não tem parado de Chover (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora