Para ele, Kendall Cannes era a própria reencarnação do diabo. Suas íris esverdeadas arrancavam sua lucidez e o atraíam para o obscuro. Mas com um sorriso angelical ela camuflava a maldade e a perversidade em seus lábios.
Kendall Cannes era quente c...
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Eu tinha o controle da situação em minhas mãos até que encarei seus olhos.
Ela nunca me olhou daquele jeito e pela primeira vez eu odiei suas íris esverdeadas.
Eu a odiei e me odiei por sentir isso. Mas eu não me arrependo de ter feito o que fiz. Ou o que quase fiz. Porque esse sou eu, o garoto estupido e inconsequente que machuca todos que se atrevem a serem estupidos e inconsequentes com a única pessoa que realmente me faz deixar de ser assim.
Mas ela não precisa de alguém para defendê-la. Nunca precisou.
Kendall está longe de ser uma princesa indefesa.
Ela tem o reino todo á seus pés e jogaria a porra do príncipe encantado de cima da masmorra assim que ele tentasse salvá-la.
E eu não sou a porra do príncipe.
Nem quero.
Eu não sou o tipo de cara que controla situações ou que tenta remendar corações, porque, na maioria das vezes, sou eu quem os quebro.
— Nolan, o que aconteceu? Seu pai está esperando por você. Todos estão. A coroa é sua. E mais uma vez, infelizmente, a coroa também é de Kendall.
Eu me viro para encarar Megan e os nós dos meus dedos suavizam quando solto o corrimão da escada.
— Não aconteceu nada. Eu só precisava de ar puro. Lá dentro estava abafado demais.
Forço o meu melhor sorriso.
— Entendi. — Seus olhos azuis são tão desconfiados quanto suas palavras. — E agora está pronto para voltar?
— Na verdade, não. Mas o dever me chama, certo?
Megan encaixa sua mão na minha e fica na ponta dos pés para encostar seus lábios em minha bochecha.