d o z e

1.3K 144 5
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois de deixar Sky Hanks, minha colega de apartamento, na cafeteria onde ela trabalhara, estaciono meu Audi na esquina da Constance Billard, me preparando mentalmente para o meu último primeiro dia de aula

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois de deixar Sky Hanks, minha colega de apartamento, na cafeteria onde ela trabalhara, estaciono meu Audi na esquina da Constance Billard, me preparando mentalmente para o meu último primeiro dia de aula.

Penso em quantas vezes passei pelo portão onde estou agora, e o entusiasmo embrulha-me o estômago. Não é uma sensação positiva. Longe disso. Na verdade, eu meio que anseio pelo término definitivo desse ciclo infernal em minha vida. Mas como eu ainda não escolhi a faculdade que irei cursar, como a maioria dos alunos exemplares da Constance, terei que desfrutar do pouco tempo que tenho para me dedicar e definir o meu futuro porque agora eu dependo totalmente disso.

Até alguns meses atrás, eu nunca havia sentido a necessidade repentina de provar aos meus pais a capacidade e competência que tenho de tornar-me importante e respeitável, sozinha. Mas, de repente, ser prestigiada por ser filha dos Cannes, como se apenas esse sobrenome fosse capaz de tornar-me notável e valorosa, fez com que eu desejasse desesperadamente sair debaixo de suas asas, usando todo o dinheiro de minha poupança para alugar um apartamento no Brooklyn.

E saber que eu não precisava mais convencer o chofer a mudar de rota, o que acontecerá diversas vezes, ou ter que implorar pelo silêncio dos empregados e seguranças quando eu saíra às escondidas, ou simplesmente dar satisfação de minha vida a eles, fez com que uma pontinha de euforia surgisse dentro de mim, encorajando-me ainda mais a ir em busca de minha liberdade e fazer bom uso do momento para me encontrar e ter reconhecimento por quem eu realmente sou.

Solto um suspiro, tentando conter o sorriso que cresce em meus lábios ao recordar-me da sensação que sentira naquele dia, e paro exatamente onde estou quando percebo a presença de Thomás Connor no degrau em minha frente, sentado de maneira desleixada.

Ele encara-me nos olhos, e lança o seu quase infalível sorriso de canto em minha direção.

Bom dia, Kendall.

— Estava bom até você aparecer — exclamo, forçando um sorriso amistoso.

Thomás ri, mas não responde de imediato. Ao invés disso, ele ergue-se do chão com um único impulso e aproxima o seu corpo do meu.

D.KRESTHOnde histórias criam vida. Descubra agora