Your Love Saved Me • Beauany

Josh

O barman entrega o drink que acabei de pedir enquanto o cara a minha frente continua me olhando como se eu tivesse um chifre saindo da testa ou algo assim.

- Sabe, minha mãe costuma dizer que é feio deixar as pessoas falando sozinhas.

- Eu sei, me desculpe! - ele solta uma risada nervosa, toma um longo gole da sua bebida e passa a mão pelos cabelos. - Não é todo dia que uma super estrela me encontra na balada e vem falar comigo.

- Relaxa! Isso é apenas um detalhe. - brinco. - E então, qual é o seu nome?

- Josh. Prazer em conhecê-la, Any! - ele estende a mão para que eu aperte e é o que faço.

- O prazer é todo meu. - encaro sua boca. Ele percebe e automaticamente também encara a minha. - Você está acompanhado?

- Não necessariamente. Estou aqui com alguns colegas de trabalho, mas a essa altura não sei mais onde encontrar ninguém.

- Que ótimo! Parece que hoje é seu dia de sorte. Encontrei você, menino perdido! - brinco com o canudo entre os meus lábios.

Assim que terminamos nossas bebidas, arrasto Josh para um dos cantos do camarote. Estou ansiosa para provar o sabor de sua boca. Me agarro a gola da camisa social preta, puxando o mesmo para beijos quentes. Para a minha satisfação, ele não exita um minuto sequer. Uma de suas mãos aperta minha cintura, enquanto a outra se afunda em meus cabelos, intensificando a dança entre nossas línguas.

- Você veio de carro? - pergunto quando interrompemos os beijos por falta de ar.

- Sim. Por que a pergunta? - Josh me encara. Nesse momento, uma de suas mãos acaricia minha bochecha.

- Porque eu gostaria muito de ir a um lugar mais reservado com você. - me inclino para sussurrar em seu ouvido.

- Nossa! Você é direta! - ele sorri maliciosamente. - Eu gosto disso.

- E então... - ignoro suas palavras. - Podemos dar o fora daqui? Meu apartamento está vazio.

- Como quiser, princesa!

Não encontro as garotas para me despedir, então apenas saio com Josh. Dou a ele meu endereço e seguimos direto pra lá. Trocamos algumas palavras durante o percurso, mas nada de grande importância. Logo chegamos a minha casa. Devido ao efeito do álcool, tive certa dificuldade em lidar com a fechadura. Josh, claramente mais sóbrio que eu, me ajudou a resolver o problema.

- Seja bem vindo a minha humilde residência! - digo assim que cruzamos a porta do apartamento. - Você aceita algo para beber?

- Não é necessário. Acho que já bebemos o suficiente por hoje.

- Concordo com você, mas como nunca se sabe... - ajeito os cabelos, dando risada. - Vem cá! - faço o gesto com as mãos.

O garoto se aproxima a passos lentos, os olhos cravados nos meus. Ele logo me envolve, segurando firmemente minha cintura. A pegada me faz suspirar. Começamos a nos beijar num misto de urgência e desejo. O contato entre nossos lábios é eletrizante... Deixo escapar um gemido quando Josh começa a beijar meu pescoço e vai descendo até o decote. Imagino instantâneamente o que essa boca é capaz de fazer em outras partes do meu corpo. Louca para estar nua em seus braços, me afasto o suficiente para tomar fôlego e guiá-lo até o meu quarto.

Atenção! Conteúdo sexual a seguir! Se não gosta, apenas pule para o próximo capítulo.

Empurro Josh na cama, ficando sobre o seu corpo. Sim, nesse jogo quem dá as cartas sou eu! Rebolo provocante em cima do seu membro, que a julgar pela rigidez, está praticamente pronto para mim. Decido verificar, então desabotoo sua calça, livrando-o dela. Aproveito o momento para livrá-lo também da camisa. Ele retribui deslizando suas mãos até o zíper do top que estou vestindo, liberando meus seios para um contato direto com seu corpo.

Nossas posições são invertidas, fazendo com que eu fique deitada agora. Fecho os meus olhos ao sentir o loiro descer distribuindo beijos molhados e leves mordidas pela minha barriga, até chegar a parte interna das coxas. Josh para de repente, levando-me a encarar seu rosto. Com os olhos presos aos meus, ele leva uma de suas mãos a tocar minha intimidade, sob o fino tecido da calcinha. Ela é colocada de lado e sinto um de seus dedos deslizar lentamente em minha entrada, seguido pelo segundo, depois pelo terceiro. A essa altura estou me contorcendo, aproveitando ao máximo o prazer que o rapaz a minha frente é capaz de proporcionar.

Depois de me livrar definitivamente da saia e da calcinha, jogo a cabeça pra trás ao sentir a língua quente acariciando meu clitóris. Poucos homens conseguem encontrar esse ponto essencial logo de primeira, o que me deixa impressionada. Um calor incontrolável me invade. Seguro seus cabelos com força e me esfrego nele sem a menor vergonha ou pudor. Esse homem está definitivamente me deixando prestes a explodir de tesão.

Solto uma reclamação quando ele para o que está fazendo, mas logo sou recompensada. Josh fica de pé, ao lado da cama, e retira a cueca, permitindo que eu tenha uma visão completa do pênis ereto. Sinto meu baixo ventre se contrair diante da cena, o que faz com que eu me entregue de vez aos meus pensamentos luxuriosos. Abro a gaveta do criado mudo, retirando uma camisinha do mesmo e entregando à réplica de deus grego a minha frente. Josh rasga o pequeno pacote, vestindo seu membro antes de se deitar ao meu lado. Como não sou de perder tempo, avanço sobre ele, encaixando nossos sexos. O calor volta a me atingir, subindo da região uterina até a cabeça. Começo a me mover lentamente, apreciando a sensação de ter parte do seu corpo dentro de mim. Caralho, ele é tão, tão gostoso!

Apoio minhas mãos no peito do homem sob mim enquanto acelero meus movimentos. Ele aperta minha bunda, ajudando na cavalgada, tornando tudo ainda melhor. O som provocado pelo atrito entre nossos corpos, aliado aos nossos gemidos, ecoa por todo o quarto. Desconfio que até mesmo por todo o apartamento. Continuo quicando em cima de Josh, o atrito se intensificando até meu corpo ser atingido por uma onda embriagante de prazer. Diminuo o ritmo aos poucos, enquanto a sensação de relaxamento se espalha pelos meus músculos, e então caio exausta na cama, completamente suada, ao lado de um dos caras mais lindos que já vi na vida.