Todos tiraram as máscaras. Era a Perroni. Filha de uma puta! Eu também vi Rulli, o Sanchez e a Savinon.
Sejam bem vindos ao treinamento das Forças Especiais. – ela disse com um sorriso sacana no rosto.
As luzes da sala se acenderam por completo, facilitando a minha visão. Agora eu podia ver com mais clareza: eram três homens, entre os quais eu reconheci o Coronel Sanchez e o Rulli, e três mulheres: a Perroni, a Major Savinon e a morena baixinha que havia me seqüestrado.
As mulheres tinham o cabelo preso em um rabo de cavalo. Só então pude ver que na camisa preta de todos, havia o símbolo dos 'boinas verdes', que era uma espada com duas flechas e a frase "De Opresso Líber".
Equipe alfa, em posição. – a Perroni comandou com um tom de voz alto, para mostrar que era ela quem mandava.
Todos ficaram de frente para a Perroni e adotaram uma postura rígida: as pernas um pouco separadas, o peito estufado e a cabeça erguida com orgulho.
Puta que pariu! Os filhos da puta eram bons mesmo. Todos tinham um ar de superioridade. Eles olhavam para frente, quase sem piscar.
Preparar, boinas verdes! – ela gritou para eles.
E sem deixar as armas de lado, eles na mesma hora, em total sincronia, tiraram do bolso traseiro uma boina verde e a colocaram em suas cabeças, demonstrando que eram os membros das Forças Especiais.
Era perceptível o orgulho que todos eles sentiam em ser 'boinas verdes'.
Apontar! – a maldita da Perroni gritou mais uma vez.
Cada um segurou a metralhadora que estava em mãos em posição de ataque, apontado para nós.
Poncho engoliu seco e se remexeu ao meu lado. Os outros que estavam amarrados também pareciam assustados. Todos tinham os olhos arregalados e se remexiam inquietos, como se isso fosse salvá- los.
Eu revirei os olhos. Claro que os 'boinas verdes' não fariam nada. Afinal, estávamos em uma merda de um treinamento. Não dava para sair matando qualquer um assim não.
Descansar armas! – a Perroni comandou.
Eles colocaram as armas em posição de descanso, que era segurá-la de lado próxima ao peito, com uma mão no cano e a outra mão na base.Descansar armas! – a Perroni comandou.
Eles colocaram as armas em posição de descanso, que era segurá-la de lado próxima ao peito, com uma mão no cano e a outra mão na base.
Descansar, boinas verdes. – a Perroni ordenou.
Os 'boinas verdes' colocaram as armas para trás, ficando dependuradas em suas costas pela bandoleira
Sanchez, Rulli desamarrem os novatos. – a Perroni ordenou.
Eles assentiram e começaram a nos desamarrar. Eu ouvia todos suspirando aliviados ao serem desamarrados. Eu os entendia. A sensação de estar preso era horrível, mas o pior para mim, era se encontrar em uma situação de fragilidade, dependendo de outra pessoa.
Rulli me desamarrou e eu massageei meus pulsos, que estavam doloridos e marcados pela corda.
Eu me levantei, assim como todos os outros. Caralho! Eu estava todo dolorido. Eu me espreguicei tentando aliviar um pouco a tensão do meu corpo. Todos os músculos do meu corpo doíam.
Depois de desamarrar todos, Rulli e o Sanchez voltaram para a posição que estavam. Depois de um minuto de silêncio, a Perroni voltou a falar:
Vamos às apresentações, senhores. Esses são Coronel Ivan Sanchez, Coronel Sebastian Rulli, Major Ana Brenda Contreras, Major Dulce Maria Savinon e Tenente Daniel Arenas. E eu sou a General Maite Perroni.
Uau. Ela era general? Porra! Eu imaginei que ela tivesse sido promovida, mas nunca pensei que fosse ser "general", ainda mais das Forças Especiais.
Percebi que a mulher que havia me seqüestrado e me interrogado era a Major Contreras. Ela era baixinha e pequena, mas eu sabia quão potente era um soco daquela filha da puta. A dor no meu rosto não me deixava esquecer.
Nós formamos o grupo alfa da elite do exército americano. – a General Perroni continuou – Durante esses vinte dias os senhores serão treinados para serem membros das Forças Especiais, mas somente os que finalizarem o treinamento e passarem no teste serão 'boinas verdes'. Alguma pergunta, novatos? – ela perguntou sem paciência.
Foram vocês que nos seqüestraram? – só podia ser o idiota do Poncho que fez a pergunta mais óbvia.Os 'boinas verdes' riram da idiotice de Poncho, apenas a Perroni se manteve séria.
Fomos. – ela respondeu totalmente impassível.
Por quê? – Tyler perguntou.
Eu não tenho que lhe dar justificativas sobre as minhas atitudes para a merda de um novato. – ela disse em um tom cortante.
O Coronel Sanchez deu um passo para frente e falou alguma coisa em seu ouvido e ela apenas assentiu.
Na verdade, o seqüestro foi um teste. – o Coronel Sanchez explicou – Havíamos pré-selecionado mais de 30 pessoas. Apenas os senhores passaram.
Precisava bater tanto? – Christopher perguntou e depois gemeu de dor ao se ajeitar. A General o olhou minuciosamente por alguns longos minutos.
Precisava. – ela respondeu simplesmente.
Sua voz era fria e sem qualquer emoção. Ela nem se preocupava se Christopher estava machucado. Quer dizer, ela não se importava com nenhum de nós.
Na verdade, queríamos testar a resistência de cada um. Para evitar que perdêssemos nosso tempo com os mais fracos. – o Coronel Sanchez esclareceu melhor.
Mas pelo visto, não adiantou de merda nenhuma, pois já estamos perdendo nosso tempo. – ela resmungou olhando com desprezo para Christopher.
Agora, os senhores poderão ir para a enfermaria com o Rulli e depois que a enfermeira os liberar, se dirijam ao refeitório. – a Major Savinon falou provavelmente para evitar mais perguntas.
Todos assentiram. O Coronel Rulli nos guiou até a enfermaria, que ficava no final do corredor da casa que estávamos. Somente um novato foi direto para o refeitório. Ele não estava muito machucado. Parecia que nem tinha apanhado tanto quando nós.
A enfermaria era um quarto totalmente branco, com três macas e um armário cheio de remédios. Também tinha uma mesinha e uma cadeira, onde estava sentada uma enfermeira loira e muito gostosa.
Essa é Tenente Angelique Boyer Sanchez, nossa enfermeira. – ele a apresentou e ela se levantou, ficando do lado dele – Sentem-se nas macas, que ela irá atender a cada um.
O treinamento nem começou e você já está me dando trabalho, Rulli. – ela falou em tom de brincadeira para o Coronel.
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Military Seduction
ActionFanfic: Military Seduction #Sinopse Meu nome é William Anthony Levy. Tenho 27 anos. Sou formado com honra na Universidade de Nova Iorque em Direito. Faço parte do exército dos Estados Unidos há 05 anos. Hoje, sou primeiro tenente na ordem hierárquic...