Capítulo 38

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Maite... – eu grunhi em advertência com a voz rouca de quem ainda não tinha despertado completamente.
Ela me olhou desdenhando do meu tom de voz e continuou beijando meu peito e pescoço. Senti meu pelos se arrepiarem a medida que seus lábios quentes passavam pela minha pele.
Eu segurei suas mãos e a afastei, fazendo-a ficar sentada em cima de mim.
Você ainda não está completamente curada. – tentando ignorar por completo minha dolorosa ereção.
Há dez dias, Maite tinha tido alta do hospital, mas o médico havia sido bastante claro em suas recomendações. Ela ainda não estava recuperada da cirurgia, mas todos sabiam que seria impossível mantê-la mais um dia naquele hospital.
Eu estou bem. – ela retrucou rebolando no meu membro e deu um sorriso malicioso ao sentir o atrito dos nossos corpos – Perfeitamente bem, William.
Maite... – eu tentei soar firme, mas seu nome saiu como um gemido da minha boca.
Ela simplesmente me ignorou, desvencilhou suas mãos do meu aperto e voltou a beijar o meu pescoço. Sua mão desceu devagar passando pelo meu abdômen até chegar na minha calça de moletom.
Gemi quando ela passou a mão por todo meu membro e senti seu sorriso em meu pescoço. Minhas mãos, desobedientemente, passaram pelas suas pernas até chegar a sua bunda.
Mais uma vez ela sorriu em meu pescoço e se afastou, tirando a minha camisa que ela usava para dormir.
Olhei babando para seus seios. Eu me inclinei para frente e caí de boca neles. Maite gemeu, arqueando seu corpo e jogando a cabeça para trás.
Ela rebolava deliciosamente em minha ereção, enquanto eu sugava e lambia seu mamilo. Minhas mãos passearam pela parte interna de sua coxa e cheguei até a sua calcinha... Então meu celular começou a tocar, trazendo-me de volta à realidade. (Empata foda 😖)
Eu congelei embaixo de Maite e tirei minhas mãos de seu corpo. Eu respirei fundo e passei a mão pelo cabelo.
Deixa tocar. – Maite sussurrou em meu ouvido, mas eu a ignorei e estendi meu braço e peguei meu celular no criado mudo.


Ela apenas bufou e rolou para o lado da cama, saindo de cima de mim. Eu me sentei e atendi ao meu celular sem olhar quem estava me ligando.
Oi, mãe. – eu atendi olhando de relance para Maite, que estava deitada na cama emburrada e olhando para a televisão que acabara de ligar.
Oi, meu filho. Como você está? – minha mãe me perguntou.
Estou bem, mãe, e você?
Estou bem, querido. Me desculpe por ligar tão tarde, espero não estar incomodando.
Está tudo bem, mãe. Você não incomodou. – eu falei e ouvi o bufar indignado de Maite.
O que ela queria que eu dissesse? "Você realmente me incomodou, mãe, porque minha namorada estava rebolando no meu penis quando você ligou!".
Eu estou ligando para saber se você e Maite querem almoçar sábado aqui em casa. – minha mãe fez o convite.
Tudo bem. – eu concordei imediatamente. Eu não perderia sua comida por nada. E tenho certeza que a Maite também não. – olhei para ela, que revirou os olhos do meu lado e tentou esconder um sorriso. Maite simplesmente amava a comida da minha mãe. – Nos vemos no sábado então.
Ótimo. Até sábado, querido.
Eu desliguei o celular, colocando-o no criado mudo. Eu me deitei ao lado de Maite e olhei-a atentamente.
Ela me ignorava, enquanto passava os canais sem mesmo prestar atenção no que estava fazendo.
Maite. – a chamei e fui novamente ignorado.
Eu bufei e arranquei o controle remoto da sua mão. Só então ela me olhou.
Você está agindo como uma criança mimada. – eu falei.
Vi um reflexo de raiva em seus olhos, mas ela se manteve impassível. Então, ela se levantou e foi em direção ao banheiro. No caminho, ela tirou a calcinha e deixou-a jogada no chão no meio do caminho.
Meu membro praticamente pulou dentro da minha calça de moletom. Dez dias dormindo com Maite sem sexo era demais para a minha sanidade... principalmente quando ela não ajudava, como agora.
Segundos depois escutei a ducha sendo ligada. Eu tinha a impressão que ela estava tomando um banho gelado. Olhei para minha ereção e suspirei. Eu também precisava de um banho desses. Bem gelado.


Eu voltei a me deitar na cama e comecei a assistir ao noticiário da noite. A repórter estava falando sobre a última ação dos Boinas Verdes. Desde o ocorrido no hospital, nós estávamos à procura de Victoria, que agora era uma das criminosas mais procuradas nos Estados Unidos. Nós realmente estávamos empenhados em capturá-la.
Minutos mais tarde, vi Maite sair do banheiro e ir em direção ao closet. Ela ficou lá por mais alguns minutos mais. Quando ela saiu, eu a encarei confuso.
Ela vestia uma calça jeans apertada, uma blusa preta decotada e uma jaqueta de couro também preta e estava com um par de botas pretas nas mãos.
Ela se sentou na cama, de costas para mim e começou a calçar as botas.
Você vai sair? – eu perguntei com uma sobrancelha arqueada.
Vou. – respondeu de má vontade.
Esperei ela falar alguma coisa a mais, mas não. Ela continuou calçando a bota e me ignorando.
Você vai me dizer onde está indo, Maite?
Ela se levantou da cama já calçada e deu os ombros.
Por aí. – respondeu já indo em direção à porta.
O que você vai fazer na rua essa hora? – perguntei. Ela se virou e me deu um olhar raivoso.
Vou procurar na rua o que não tenho em casa. – ela disse cinicamente e saindo do quarto.
Ela o que? Não pensei nem meia vez e pulei da cama. Em poucos passos já a segurava pelo braço no meio da sala.
Você vai fazer o quê? – exigi saber.
Ela se desvencilhou do meu aperto.
Você é surdo por acaso? – ela devolveu a pergunta – Eu já te disse.
Ela me deu as costas e continuou andando em direção à porta.
Maite. – eu rugi.
Escutei uma risada desdenhosa dela e foi o suficiente para eu perder o resto do meu controle.
Eu fui atrás dela e a agarrei pelos ombros, jogando-a de costas contra a parede. Escutei o barulho de suas costas batendo na parede, mas nem me importei. Antes que ela pudesse reagir, eu já tinha colado o meu corpo no dela.
Você quer isso? – perguntei friccionando meu membro duro em sua barriga. Ela apenas gemeu e fechou os olhos.

Military SeductionWhere stories live. Discover now