Mas a ordem dela foi de não nos separarmos. – ele tentou argumentar.
Sua voz estava fraca pela dor.
Não adianta ficarmos aqui esperando alguém aparecer, porra! – eu esbravejei.
Eu o deixei com uma das minhas armas e com quase todas as minhas balas.
Se alguém entrar, atire sem pensar. – eu falei.
Eu saí da sala, com minha arma em mãos. Eu olhei para os dois lados e fui para o norte, onde eu sabia que estariam o Coronel Sanchez e o Rulli.
Minutos depois, eu ainda estava procurando pelo Coronel Rulli e pelo Coronel Sanchez, mas eu não os encontrei em lugar nenhum.
Estranho. Eles não estavam na posição que a Perroni ordenou. Eu tinha a sensação de que alguma coisa estava muito errada.
Eu continuei procurando por eles pela casa abandonada. Eu andava cuidadosamente pelos corredores, com a arma em mãos. Mas tudo estava silencioso demais.
Eu já estava no lado noroeste da casa e não tinha visto mais ninguém... nem um ladrão... nem um 'boina verde'.
Escutei um barulho e depois um grito desesperado vindo de uma sala. Cuidadosamente, eu abri a porta e não acreditei nos meus próprios olhos.
Meu único pensamento foi: eu estava na merda! Eu deveria ter fugido daquela merda enquanto era tempo.
Agora era tarde demais.
Meu olhar encontrou com os da Perroni. Ela me encarava com um olhar frio e ausente de qualquer sentimento e eu tive certeza que eu morreria naquele momento.A Perroni bufou, impaciente com a minha falta de reação. Então, ela tirou a arma que estava em sua cintura e a apontou na minha direção.
Entre e feche a merda da porta antes que eu meta um tiro no meio da sua testa, Levy – ela repetiu a ordem sem qualquer traço de paciência em sua voz..
Sem alternativa, eu entrei e fechei a porta, mecanicamente. Merda, merda e merda. Agora eu estava fudido e mal pago.
Eu só tinha um pensamento: como eu podia sair dessa? Sinceramente? Eu não via como.
Eu corri o olhar pela sala e vi um aparelho de choque. Vi também um soco inglês, um chicote, duas facas de tamanhos diferentes, algumas cordas e outros aparelhos que eu conhecia das torturas da Cosa Nostra. Ao lado da mesa, tinha um balde com água.
Naquele momento eu só pensava que eu poderia ser o próximo. Droga! Por que eu não fui dar ouvidos ao Poncho e fiquei lá com ele? Mas não... o idiota aqui tinha que bancar o herói e sair da minha área.
Mas por que eles estavam batendo desse jeito em Royce? Será que eles estavam em parceria com os Cordopatri? Ou seria o Royce?
Essa porra estava confusa demais para o meu gosto. Maldita hora que eu fui aceitar essa merda de missão. Tudo culpa da maldita da Elizabeth e do filho da puta do Don.
Guarde a sua arma, Capitão. – a Perroni me ordenou – Ela será desnecessária aqui.
Eu olhei para minha mão e percebi que eu, instintivamente, estava apontando a arma para eles. Eu pensei alguns segundos, mas não me parecia uma boa ideia contrariar a ordem da Perroni naquele exato momento. Então, eu travei a mina arma e a coloquei na minha cintura.
Agora vê se fica quieto no canto da sala, Levy. – A Perroni disse para mim nervosa – E não nos atrapalhe mais.
Eu me encostei na parede e fiquei observando o que estava acontecendo. Pelo jeito, eu seria um mero espectador... de um filme de terrror.
Me ajuda. – Royce me pediu com um fio de voz – Pelo amor de Deus, William ... me ajuda!
Eu apenas fiquei o olhando, sem dizer ou fazer nada.
Ninguém vai te ajudar, filho da puta! – o Coronel Sanchez falou com ódio.Ele, então, foi até a mesa e pegou o soco inglês, o colocando nos dedos. Ele olhou para mim e deu um meio sorriso. Era perceptível o prazer que ele estava sentindo nisso tudo.
Eu estremeci só de imaginar o que estava passando pela mente dele.
Agora você vai ter o que você merece. – ele falou e se aproximou lentamente.
Eu o olhava atentamente e fiquei apenas esperando ele agir. Então, ele deu um soco no rosto do Royce. A Perroni e o Rulli tiveram que segurar Royce mais firmemente, por causa da força do soco. O sangue voou longe, sujando a parede de sangue.
Eu não fiz nada. Não fui eu! Eu não sei de nada. Eu juro. – Royce choramingava entre os socos que o Coronel Sanchez desferia em seu rosto sem dó nenhuma.
Mentir agora não vai te levar a nada, desgraçado! Nós sabemos quem você é. Você nunca conseguiu nos enganar. – o Coronel Sanchez falou com o tom carregado de ódio.
O Coronel Sanchez olhou para a Maite e para o Coronel Rulli. Ele, então, tirou o soco inglês e o colocou na mesa.
Eu juro que está sendo mais prazeroso que eu imaginei que seria. – o Sanchez disse estralando os dedos das mãos.
Os três sorriram maldosamente. O cheiro de sangue e suor era quase insuportável. Agora é a minha vez. – a Perroni anunciou.
O Coronel Sanchez assentiu.
Ele segurou Royce pelo braço, onde a Perroni estava segurando antes e a General ficou de frente para o pobre coitado do Royce.
Agora você vai apanhar de uma mulher, seu maldito! – ela disse lhe dando um soco no rosto – O que você acha disso?
Royce já não estava conseguindo se sustentar com suas próprias pernas... o que o matinha "em pé" eram o Sanchez e o Rulli, que o seguravam pelos braços.
A General ela deu um chute no saco, seguido de um murro no estômago. Ela se aproximou mais dele e, puxando seu cabelo com força para baixo, o forçou a encará-la.
Você não tem competência para ser um 'boina verde'. – ela disse cruelmente – Nunca teve... na verdade, você não passa de um incompetente.
A General o soltou e deu desferiu um soco nas costelas dele.
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Military Seduction
ActionFanfic: Military Seduction #Sinopse Meu nome é William Anthony Levy. Tenho 27 anos. Sou formado com honra na Universidade de Nova Iorque em Direito. Faço parte do exército dos Estados Unidos há 05 anos. Hoje, sou primeiro tenente na ordem hierárquic...