Capítulo 40

1.1K 66 30
                                    


Victoria vai morrer? – eu perguntei olhando para o teto.
Eu estava deitado na cama com um braço para cima, embaixo da minha cabeça. Tendo em vista o silencio de Maite, eu perguntei mais uma vez.
Ela pode ser condenada a pena de morte?
William... – ela começou hesitante, respirando fundo – eu... eu não sei.
Pena de morte? – sussurrei.
Maite se virou na cama, ficando de barriga para baixo e se apoiou em seus cotovelos para olhar para mim. Mesmo sentindo seu olhar, eu continuei a encarar o teto branco do nosso quarto.
William, Victoria confessou centenas de assassinatos. Assassinato de pessoas importantes... políticos... generais... embaixadores.
Eu sei muito bem quem eu matei, Maite. – eu a cortei secamente. Ela suspirou fundo.
Victoria sabia muito bem das consequências, William. Eu mesma expliquei o que poderia acontecer. Ela quis assim. Foi uma decisão dela.
Maite se levantou e eu a encarei pela primeira vez.
E para ser sincera, eu prefiro que seja ela a você. Eu prefiro que ela encare o corredor da morte invés de você. Eu não me arrependo de fazer o que eu fiz. Eu fiz e faria mil vezes mais se isso significa te salvar.
No mesmo instante, as palavras de Victoria vieram na minha cabeça "Se você não deixar seu passado para trás, ele ficará sempre entre você e Maite".
Era verdade. Eu tinha que deixar toda essa merda para trás.
Eu me levantei da cama com um pulo, ficando bem na frente de Maite.
Eu sei que você faria. Você é bem cabeça dura quando quer. – eu falei dando um meio sorriso. Segurei-a pela cintura e trouxe-a para mim, até que seu corpo ficasse totalmente colado com o meu.
Ela abriu a boca para retrucar, mas eu fui mais rápido e colei minha boca à dela. Nossos beijos eram sempre explosivos. Em alguns segundos nós já estávamos ofegantes e completamente nus na cama.


Eu fui traçando seu pescoço com a língua até sua clavícula, enquanto Maite passava a mão pelas minhas costas, arranhando-me.
Desci com minha boca até seus seios. Coloquei um na minha boca e passei a língua pelo mamilo. Eu suguei com força e ela arqueou o corpo, gemendo baixinho.
Minha mão acariciava sua cintura até chegar ao meio de suas pernas. Passei o dedo lentamente por seu sexo e senti o quanto ela estava molhada.
Soltei a boca do seu seio e antes que ela protestasse enfiei um dedo em sua entrada. Ela gemeu mais uma vez e dessa vez, mais alto.
Eu passei a movimentar meu dedo lentamente e capturei mais uma vez sua boca. Maite rapidamente começou a mover seus quadris na minha mão.
Mais. – ela exigiu com a voz abafada pela minha boca.
Eu a ignorei e continuei meu ritmo apenas acrescentando mais um dedo.
Deus, William... mais. – ela pediu em meio a seus gemidos.
Eu mais uma vez ataquei sua boca, sentindo sua língua na minha. De repente, senti sua mão envolver meu membro, que nessa altura do campeonato já estava a ponto de explodir.
Maite. – eu gemi desesperado enquanto sentia sua mão descer por toda sua extensão.
Mais. – exigiu.
Eu tirei meus dedos de dentro dela e me ajoelhei na cama, levantando suas pernas. Rapidamente eu me deitei em cima dela novamente, enquanto segurava suas pernas.
Seu desejo é uma ordem. – falei enquanto a penetrava de uma vez.
Ela ofegou ao sentir a invasão e fechou os olhos, arqueando o corpo e jogando a cabeça para trás.
Não tem nada melhor nesse mundo do que estar dentro de você🔥. – eu falei com a voz rouca, enquanto eu me movimentava dentro dela e sentia seu calor.
Maite apenas gemeu em resposta e me apertou dentro dela. Fui aumentando a velocidade a medida que ela exigia mais.
Senti ela me apertar continuamente quando seu orgasmo se formou. Assim que ela gemeu alto ao sentir o orgasmo em corpo. Eu me deixei levar também.
Senti todo o prazer se concentrar no meu membro dentro dela. Eu não sentia meu corpo. Era apenas ela. Seu calor. Sua excitação. Seu orgasmo. Era sempre assim. Eu me perdia nela por completo.


Gozei, derramando meu sêmen nela, enquanto ela me beijava o pescoço. E eu caí em cima dela, do jeito que ela, e eu, gostávamos de ficar depois do sexo.
Demorei alguns bons minutos até conseguir voltar de volta ao planeta terra. Só então saí de dentro dela e rolei na cama deitado de costas.
Depois de um tempo, Maite se levantou.
Agora trate de tomar um banho, porque Ana marcou o jantar para as oito horas. – ela disse. Eu dei uma olhada rápida no relógio que ficava na cabeceira.
São oito e quinze. – eu falei.
Exatamente. – ela respondeu já indo para o banheiro – Banho agora, Levy!
Eu sorri e me levantei, seguindo-a para o banheiro.
...
Dois meses haviam se passado e minha vida não poderia estar melhor. O julgamento de Victoria ainda estava a todo vapor. O promotor estava fazendo disso a merda de um circo.
Todos os assassinatos estavam sendo revividos de novo e de novo. Victoria assistia a todos os depoimentos com a cabeça erguida. Sua atitude tranquila e firme tranquilizou minha consciência e, sinceramente, eu senti orgulho dela.
O advogado de Victoria havia feito um acordo com a promotoria. Victoria entregaria todo cartel de drogas dos Estados Unidos e ela seria poupada da pena de morte. O promotor responsável pelo seu caso foi contra o acordo, mas era mais vantajoso para seus superiores ter informações sobre a máfia do que a morte de Victoria.
Eu e Maite fomos a todas as audiências. A desculpa era fácil. Todos queriam assistir em primeira mão ao julgamento do Assassino da Cruz. Uma vez ou outra nossos olhares se encontraram e nesses momentos seus lábios se curvavam levemente, em um sorriso secreto somente para mim.

Military SeductionHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin