Então, fui para a casa dormir... mas de uma coisa eu tinha certeza: o Assassino da Cruz estava de volta e com força total.
No outro dia, eu acordei atrasado. Bem... na verdade, à noite, ao invés de dormir, eu fiquei rolando na cama pensando, claro, na maldita da Perroni.
A desgraçada conseguia me fazer perder totalmente o controle. Eu matei aquele imbecil do policial daquela forma descuidada somente por raiva. Raiva dela... e raiva de mim.
Quando eu consegui dormir, o sol já estava nascendo.
Na manhã seguinte, eu não acordei com o despertador. Apenas despertei o suficiente para jogá-lo brutalmente contra a parede quando ele começou a apitar irritantemente e quase instantaneamente voltei a dormir.
O que me acordou de verdade foi o celular descartável que eu tinha recebido pelo Don e que eu quase quebrei em um acesso de raiva uns dias atrás.
Eu o peguei no meu criado mudo e atendi ainda sonolento, sem nem me dar ao trabalho de abrir os olhos.
Alô. – eu falei com a voz rouca de quem acabou de ser acordado.
Porra William m! Que loucura foi essa com o idiota do Peter Benson? – a voz dou Don soou como uma trovoada.
Quem é Peter Benson? – eu perguntei desorientado.
Eu me sentei na cama e abri os olhos.
O filho da puta do policial que você deveria matar. – ele esbravejou.
Ele não morreu? – eu perguntei.
E alguém sobrevive a um tiro à queima roupa na nuca, caralho? – ele devolveu a pergunta.
Então, por que estamos tendo essa conversa? – eu perguntei irritado sem ver o sentido da ligação.
Seu irresponsável de uma figa! O que deu em você em você para se arriscar desse jeito? – Don me perguntou indignado.
Foi o bastante para eu perder o resto de paciência que me restava e meu sangue ferveu.
Ora, Don, você o queria morto e ele está! – eu falei exaltado me levantando da cama – Agora não enche o raio do meu saco, caralho!
Não fale comigo desse jeito, seu moleque irresponsável! – Don falou puto.
Irresponsável eu? Pelo menos não deixei filho meu ser espancado por anos a fio. – eu retruquei imediatamente.Um silêncio pesado se fez entre nós dois. Só o barulho das nossas respirações exaltadas era escutado.
Eu sou pago para fazer o serviço, Don. – eu disse – E eu o faço muito bem feito. Eu não preciso dos seus sermões de como agir ou como matar, principalmente agora... depois de tanto tempo sendo o Assassino da Cruz.
Foi arriscado demais William. – ele falou claramente tentando se controlar – Você não tem noção do perigo que você correu? Por acaso, você está querendo ser pego?
Claro que eu tenho noção do perigo, mas eu tive a oportunidade de matá-lo e a aproveitei. – eu o respondi e olhei para o relógio – Agora eu tenho que ir. Eu tinha que estar na base das Forças Especiais cinco minutos atrás.
Eu nem esperei Don falar mais nada e desliguei a porra do celular, o jogando novamente na gaveta do criado mudo.
Eu troquei de roupa rapidamente e fui para a cozinha, onde Poncho estava me esperando já impaciente, andando de um lado para o outro.
Vamos logo William. – ele falou irritado – Ou nós vamos chegar atrasados.
Nós já estamos atrasados. – eu respondi e ele revirou os olhos.
Vamos rápido! – ele falou.
Eu assenti e nós vamos para a base. Eu avancei não sei quantos sinais para chegar o mais rápido possível. Não que eu importasse em chegar atrasado, mas ninguém merecia o Poncho reclamando igual uma mulherzinha do meu lado.
Chegando lá, fomos diretamente para a cozinha, onde a Major Savinon, a Major Contreras e Royce estavam conversando e tomando café da manhã.
Eu e Poncho cumprimentamos todo mundo e nos sentamos para tomar um rápido café da manhã. Eu estava morto de fome, então, eu coloquei café em uma xícara e peguei um croissant de queijo.
Poncho conversava qualquer assunto chato com Royce e a Major Savinon e a Major Contreras conversavam sobre moda, eu acho.
Para variar, eu fiquei sozinho no meu canto, tomando meu café da manhã em paz.
Minutos depois, a Perroni chegou. Todos deram bom dia e ela se limitou a assentir com a cabeça.
Eu acompanhei atentamente todos os seus passos, mas ela apenas pegou uma xícara, colocou café e saiu da cozinha, sem sequer olhar para mim.
![](https://img.wattpad.com/cover/202806591-288-k614002.jpg)
YOU ARE READING
Military Seduction
ActionFanfic: Military Seduction #Sinopse Meu nome é William Anthony Levy. Tenho 27 anos. Sou formado com honra na Universidade de Nova Iorque em Direito. Faço parte do exército dos Estados Unidos há 05 anos. Hoje, sou primeiro tenente na ordem hierárquic...