Capítulo 22 - Alasca

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- Meu deus. Tem certeza que disse essas palavras? - Liam pergunta, dirigindo o mais depressa que a velocidade permitia.

- Tenho sim, mas Liam... eu não queria machucar ele, eu juro - digo, apreensiva.

- Calma amiga, ele sabe que você não queria machucar ele. Não é Liam? - Victória diz, logo em seguida.

- Sim Ala você não machucou ele, ele está assim a muito tempo, você apenas abriu mais uma ferida que ele tinha. Mas vamos conversar com ele e, tudo vai fica bem - o resto do trajeto foi feito em silêncio e, Liam tentando ligar para Cásper, onde suas ligações só caiam na caixa postal. Algum tempo depois, entramos em uma vila que mais parecia um buraco de tão apertado. Cásper não pode morar aqui.

- Ele disse alguma coisa? Tipo, para onde iria?

- Ele recebeu uma ligação, pelo que pude ouvir ele disse 'Fala para esse filho da puta parar de beber'.

- Era o pai dele, sei onde ele pode estar, vamos por aqui - depois de um tempo andando, chegamos a um bar, estava cheio de velhos bebendo cerveja e jogando cartas. Liam chega perto do balcão e pergunta - Você sabe se Cásper passou por aqui, senhor Théo?

- Passou sim garoto, faz uns dez minutos que eles saíram. O pai bebeu além da conta, e os caras quase tiveram que ligar para a polícia - o senhor diz.

- Cás bebeu alguma coisa senhor? - pergunto preocupada

- Você é o que dele mocinha? - ele pergunta, olhando para mim.

- A-amiga, porque? - pergunto sentindo um frio na espinha.

- Verônica o chamava assim – ele diz. Quem é Verônica? Percebo que Liam fez um olhar mortal para o senhorzinho que entendeu logo o recado.

- Precisamos ir Liam - Victória diz, com pressa.

- Espera só um pouquinho, ele bebeu ou não? - insisto na pergunta.

- Sim moça.

- Então vamos logo, tchau senhor Théo - saímos do bar, e pelo que parece faltava pouco para chegar na casa dele.

Depois de dobrar mais algumas ruas, Liam para em frente a uma casa com tons de laranja desbotado, a porta de ferro e não havia janelas.

- Ele mora aqui? - Liam se vira para mim, e concorda com a cabeça. Ele bate uma vez e, ninguém responde, depois várias e várias vezes, até que ele perde a paciência e esmurra a porta. E parece que desta vez dá certo, ouvimos passos arrastados e quando a porta se abre...

Be Free - seja o que você nunca foiWhere stories live. Discover now