Capítulo 56 - Alasca

18 5 0
                                    

Após termos pego algumas coisas na casa de Cás, entramos no carro e partimos para algum lugar.

- Já passamos por aqui, não? - digo pegando em sua mão.

- Já sim - diz o mesmo sorrindo, e segurando mais forte minha mão - Mas desta vez será diferente.

- Daqui para frente será tudo diferente - digo entusiasmada. O mesmo abre um sorriso, mas não diz nada.

Alguns minutos depois, Cás estaciona o carro em meio as árvores. Abrimos a porta, e damos as mãos. Andamos até o lago e nos, olhamos durante alguns minutos.

- Eu nunca me senti tão feliz como estou agora - o mesmo diz tirando meus cabelos da testa.

- Eu nunca me senti tão viva Cás... obrigada por isso.

- Podemos nadar um pouco, não está muito frio - ele diz, olhando para o rio a frente.

- Eu não sei nadar - digo com vergonha. Olho em seus olhos e não consigo sentir nada. Será que aconteceu algo? - Cás... está tudo bem? - passo minhas mãos por seus cabelos.

- Desculpa pulguinha - ele diz, beijando minha mão.

- Aconteceu algo? - pergunto preocupada.

- Não! Não! Apenas estava apreciando você pulguinha - quando o mesmo diz isso, colo nossas bocas novamente... E quando se descolam.

- Senti falta deste apelido, já havia me esquecido - digo, com vergonha.

- Eu nunca esqueci - ao falar isso, me dá um selinho - Então quer dizer que você não sabe nadar? - ele diz e se distancia de mim para tirar os sapatos.

- Não, tenho medo - digo ficando com vergonha.

- Não precisa ter, eu estou aqui, lembra? - ele já estava sem camisa, e estava prestes a tirar sua calça.

- Você vai mesmo entrar? - digo um pouco nervosa.

- Vou sim, entra também - ele diz.

- Só estou com esta roupa, não trouxe nada de roupa de banho.

- Fique com suas peças íntimas, lhe empresto minha camiseta - o mesmo pega a blusa que estava jogada na grama, e estica a mesma para me entregar.

- Você... você, quer que eu tire a roupa na sua frente? - gaguejo um pouco.

- Pode se trocar no carro se quiser - o mesmo diz sarcástico.

- Besta, vire-se de costas. ANDA! - digo tentando sair séria, mas falho miseravelmente.

- Nem você se leva a sério Alasca - o mesmo chega mais perto de mim, e toca minha cintura delicadamente.

- O que está fazendo? - pergunto ofegante novamente. Seu toque é igual fogo, incendiando minha alma. E eu amo isso.

- Relaxe... - diz o mesmo perto de minha orelha, o que faz meu corpo inteiro se arrepiar. Sinto suas mãos grandes descendo em direção a minha calça, e abrindo o zíper delicadamente. E quando a calça já está aberta, Cásper vai descendo a mesma em direção aos meus pés. A diferença de altura era muito grande, mas pelo visto isto não o atrapalhava.

A calça já no chão, com suas mãos subindo por minhas coxas e parando na barra de minha blusa.

- Posso? - pergunta o mesmo olhando em meus olhos.

- Deve - digo rapidamente. Cásper sobre minha blusa, até a mesma estar fora do meu corpo. Meu sutiã não muito novo e desbotado, estava a seu olhar de predador. Meu peito descia e subia descontroladamente. Estava até com medo dele sair de minha boca - literalmente -.

Be Free - seja o que você nunca foiWhere stories live. Discover now