CAPÍTULO 11

4.4K 721 139
                                    

Um corpo musculoso e possessivo me transformava em refém sobre uma cama

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Um corpo musculoso e possessivo me transformava em refém sobre uma cama. Mesmo que eu quisesse, seria impossível sair de dentro do abraço de Alex. Era como se ele estivesse me segurando daquela forma de propósito – com um de seus braços sob o meu corpo, outro por cima dele, serpenteando-me como uma corrente. Se eu o conhecesse melhor e conseguisse interpretá-lo, poderia dizer que nossas mentes estavam em sintonia. Eram nossas últimas horas juntos. A contagem regressiva para o final do nosso conto de fadas acabara de iniciar.

Suspirei pensando nisso e o senti se remexer muito de leve atrás de mim. Sua respiração quente tocava a minha nuca, enquanto eu me lembrava de que estava completamente nua nos braços de um homem a quem eu conhecia há menos de quarenta e oito horas – algo que nunca fiz na vida.

Pior... eu tinha literalmente – literalmente mesmo – me jogado no colo dele e me oferecido de bandeja.

Estava arrependida? Nem um pouco. Fora, de longe, a melhor noite da minha vida. Os melhores orgasmos também.

Lábios cálidos encostaram na minha pele, na curva entre meu pescoço e meu ombro, enquanto os braços de Alexander se apertavam ainda mais ao meu redor. Parecia impossível que um homem tão musculoso conseguisse me segurar com tanta força sem me machucar.

Nefoedd — ele sussurrou no meu ouvido, com uma voz matinal ainda mais grossa do que a sua habitual e nada aveludada. Acordar ao lado de Alex e ouvi-lo falar daquele jeito era mais uma forma de sentir meu corpo reagindo de uma forma como nunca aconteceu antes com outra pessoa.

— Bom dia — respondi, com total intenção de dizer mais alguma coisa, mas a mão cujo braço pendia sobre a minha cintura começou a se esgueirar, até que seu dedo ousado me penetrou.

Eu não esperava por isso. De forma alguma.

Os lábios de Alexander continuaram passeando pelos meus ombros, meu pescoço, enquanto o outro braço, que estava debaixo de mim, me imobilizava, impedindo-me de fazer movimentos bruscos. Deixando de me masturbar por um segundo, pegou minha perna e a ergueu, colocando-a sobre sua coxa, deixando-me aberta, com livre acesso à sua doce tortura.

Não demorei muito a começar a gemer e a responder às suas investidas, derretendo em seus braços.

Muito menos demorei a chegar a um delicioso orgasmo matinal.

— Agora sim, bom dia — ele falou com uma risadinha, completando: — Todas as vezes em que dormirmos juntos daqui pra frente, pode esperar ser acordada desse jeito.

Como ele tinha afrouxado um pouco o aperto ao meu redor, consegui girar em seus braços, deixando-nos olhos nos olhos.

— Todas as vezes? — repeti, tentando me certificar se tinha ouvido corretamente.

Questões do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora