CAPÍTULO 25

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Oi, amores! Tudo bom?

Passando para dizer que esse capítulo é um pouco especial, e eu queria que vocês tivessem a experiência completa.

Coloquei um vídeo anexado ali em cima, e eu gostaria que vocês ouvissem a música enquanto leem.

No minuto 2:10 da música, ela dá uma virada e é exatamente a parte que eu ouvi para um determinado momento, que eu vou avisar no texto, ok?

Espero que curtam essa experiência!

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            Foi um cheiro característico que me fez acordar

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Foi um cheiro característico que me fez acordar. Caramelo. Café... Um aroma que passou a significar coisas boas. Memórias que valiam a pena.

Mas das quais eu não queria lembrar, porque era doloroso.

Havia sons ao meu redor. Eu não estava sozinha, e a última coisa da qual me lembrava era de estar na casa dos Mondego, trancada naquele quarto, sentindo-me tonta porque colocaram algo na minha bebida.

E que idiota eu fui por aceitar algo que aquele monstro me oferecia. Mas não tive alternativa, na verdade. Eu não teria mais escolhas enquanto continuasse em meio àquela família.

Exatamente por isso eu não fazia ideia de quem estava ali comigo. E o motivo do cheiro também me era desconhecido...

No momento em que abri os olhos, deparei-me com um quarto completamente diferente do opulento e assustador onde eu fui instalada em meu inferno particular. Era mais simples, mais masculino, com a tintura das paredes gastas, e o cheiro de madeira se confundia ao do caramelo que empesteava o ar.

Ao meu lado, sentado em uma cadeira desconfortável, estava um senhor de uns sessenta anos mais ou menos. Cabelos grisalhos, magro, roupas humildes, segurando um copo daqueles de requeijão, antigos, na mão. A fumaça que saía dele indicava que era dali que vinha o aroma que sentia.

Eu poderia estar assustada, mas meu instinto me dizia que estava em local seguro. Principalmente porque o rosto dele era muito familiar. Quando ergueu a cabeça para mim, lá estavam os mesmos olhos de Alexander.

— Antigamente eu tomava café puro, sabe? Sem açúcar. Quanto mais forte, melhor. Mas aí o garoto veio com uma máquina metida à besta, cheia de frescura, e me apresentou esse negócio. Caramelo Ma... Ma... — resmungou. — Ah, qualquer coisa assim.

— Caramel Macchiato — respondi, meio sem noção. Aquela conversa estava meio estranha ou o problema era comigo, que ainda não tinha me recuperado cem por cento?

— Você está bem, menina? — novamente uma pergunta feita do nada, mas havia preocupação genuína em seus olhos.

— Acho que sim. Onde estou?

Questões do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora