Haunted Jaded Eyes [H.P]

Capítulo 27

Capítulo 27 - Feliz Aniversário Harry!

Arthur sentou-se sozinho em seu escritório mais uma vez. Ele passara muito tempo ali, sua culpa o comendo vivo não apenas pelo que quase fizera a Harry, mas também por sua incapacidade de salvar sua filha de se casar com um velho inescrupuloso. Sua família caiu em desgraça e isso o envergonhou profundamente. Ele se sentiu inútil, enojado, desonrado e fraco. Ele havia sido criado melhor do que isso; graças a Merlin, seus pais não estavam por perto e o viram tão desonrado. É verdade que ele e seus irmãos cresceram sem muito dinheiro. Sua mãe, Cedrella, foi deserdada da família Black após se casar com seu pai. O Weasley mais velho era considerado um ''Traidor do Sangue'' por todos os puro-sangue, especialmente aqueles imersos em tradições rígidas e nas Artes das Trevas. Seus pais e irmãos tinham se saído bem o suficiente, mas aqui estava ele.

Para piorar as coisas, com todo o tempo que ele estava tirando o trabalho para ir às reuniões da Ordem e tal, ele não tinha dinheiro suficiente para pegar o material escolar de Ginny e pagar o empréstimo de Gringotes. A comida deles e outras coisas já estavam sendo deduzidos dele; ele estava pagando o empréstimo há alguns anos. Devido ao fato de Harry e Ron levarem o carro para voar, ele enfrentou uma séria investigação no trabalho, que resultou em uma multa pesada. Ele certamente não poderia ter pago isso sem a ajuda de Gringotes. Ele tinha que fazer os pagamentos do empréstimo, não havia como evitar; se ele não pagasse, eles tinham o direito de levar sua casa e seus bens para pagar. O que basicamente significava que sua filha não seria capaz de conseguir os suprimentos de que precisava para o ano novo em Hogwarts. Não havia nenhuma maneira de Dumbledore ajudar, ou mesmo assinar o maldito formulário dando a eles o dinheiro que eles tão desesperadamente precisavam para conseguir suas coisas. Não que ele quisesse perguntar, a ideia de perguntar àquele velho libertino era o suficiente para deixá-lo mal do estômago.

Ele balançou a cabeça com cansaço. Ele estava tão cansado que mal tinha forças para se mover ultimamente; o sono não vinha fácil para ele com todo esse estresse. Recostando-se, cansado, ele não pôde deixar de se perguntar como ele estava tendo tantos problemas agora, com apenas dois filhos restantes, em vez de quando eles tinham a casa cheia. Certo, ele tinha alguns filhos em casa no momento. Ele sabia por quê; tirar tanto tempo de folga o fez ganhar muito menos do que deveria. A guerra tinha sido mais importante ou pelo menos parecia na época. Não faria nenhum bem a nenhum deles se fossem despejados de sua casa; eles não teriam para onde ir. Ele pensou em pedir ajuda à tia Muriel; era assim que ele estava desesperado. Ele não achava que ela estaria com disposição para dar, considerando tudo o que tinha acontecido. Ela certamente não Não dê por Ginny, não agora que ela estava prometida para se casar. Ela argumentaria que era dever de Dumbledore, como seu futuro marido, cuidar dela.

Não havia nada para fazer realmente; eles só precisariam se contentar... como sempre.

- Arthur, você vem para o café da manhã? - Molly perguntou ao entrar em seu escritório, seu olhar cheio de preocupação e apreensão.

- Vou terminar em breve. - disse Arthur, dando-lhe um sorriso. As coisas não eram as mesmas entre eles desde que tudo isso ocorrera; todos eles estavam tensos e tentando lidar com isso. Ele não sabia se as coisas um dia seriam as mesmas, mas eles tinham que seguir em frente - como todo mundo fazia. Ela precisaria ser informada, ele percebeu. Ela nunca teve que se preocupar com seus problemas de dinheiro, esse era seu dever como marido e pai. No entanto, desta vez ele não conseguia ver nenhuma saída; ele não poderia obter outro empréstimo de Gringotes até que este fosse pago, e isso só aconteceria por mais seis meses.

- Tudo bem. - disse ela, antes de sair; ela ainda tinha coisas cozinhando, então ela não podia demorar. Ela gostaria de poder tirar a dor de Arthur, mas não conseguia. Ninguém poderia; ela também era responsável por isso, tendo implorado ao marido que assinasse o contrato. Ela sabia que ele não podia negar. Ele sempre disse que não poderia dar a ela metade das coisas que gostaria, mas sempre deu a ela o que foi capaz de... e ela usou isso contra ele. Ela era mais culpada do que Arthur, mas nada do que ela disse o afetou.