Capítulo 34

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Entrei com Daryl e Rick no lugar onde Tyrese estava

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Entrei com Daryl e Rick no lugar onde Tyrese estava. Franzi o sobrolho enquanto olhava os corpos carbonizados no chão. Quem fizera aquilo? E para quê? A doença acabara se espalhando do mesmo jeito.
Estava tão no meio dos meus pensamentos que só percebi que Tyrese estava parecendo louco quando ele agarrou Daryl e jogou na parede.
Tirei a catana da bolsa e encostei no pescoço de Ty, enquanto Daryl esticava a mão, fazendo sinal para eu abaixar.
- Eva, não! - Gritou Rick.
Fiquei quieta, olhando ele. Se aquele homem enorme fizesse alguma coisa, ele estaria morto em segundos.
Daryl me olhou e balançou a cabeça.
Baixei a catana, contra minha vontade.
- A gente vai achar quem fez isso. - Disse Rick.
- Será que vai? - Rosnou Tyrese. - Porque não estou vendo ninguém preocupado aqui!
Já com a catana guardada na bolsa, me aproximei dele. - Estamos, Ty. Quem fez isso, essa coisa horrivel, deverá ser encontrado. Mas também existem outras coisas importantes acontecendo nesse momento. Não podemos deixar de cuidar dos doentes e deixar espalhar mais essa coisa.
Tyrese, parecendo cego, avançou sobre mim, me empurrando e eu caí no chão. Logo Rick e Daryl partiram para cima dele, socando que nem doidos.
Depois Daryl afastou Rick, que parecia não querer parar de bater no Ty, e se aproximou de mim, quando o xerife voltou na prisão.
- Você está bem? - Ele ajudou a levantar.
Assenti. - Sim, tou bem.
Ele assentiu e saímos dali.

Algum tempo depois, estávamos na sala onde o conselho reunia. Daryl, Carol, Glenn e Hershel estavam sentados, Michonne estava encostada na parede e eu fiquei de pé, olhando pela janela, de braços cruzados.
Escutei eles falarem sobre remédios e isolar todo mundo, mas depois Daryl lembrou que já tinhamos ido emntodas as farmácias próximas.
- Tem a Universidade de veterinária. - Falou Hershel. - Mas são oitenta quilômetros daqui.
Daryl me olhou e eu olhei ele. Ele deu de ombros e olhou o médico.
- Era perigoso antes e continua sendo, mas agora é necessário. Eu vou.
Saí de perto da janela quando ele levantou e caminhei até o caipira.
- Vou junto.
Ele assentiu e saímos da sala. Toquei no braço dele. - Vou pegar umas coisas e vou ter com você no carro.
- Tudo bem. Eva. - Ele disse, quando me afastei e eu olhei para trás. - Pede para o Hershel escrever tudo num papel.
Assenti e entrei na prisão.
Vi Beth com Judith e Carl, saindo do bloco C. Ela parou e me olhou. Queria tocar na bebê, mas eu fora exposta e não iria arriscar.
- Vamos ficar de quarentena. - Disse Beth.
- Cuida da Judith.
Ela assentiu e eu dei tchau para a bebê.
Subi na minha cela, pegando uma faca extra e uma arma. Depois desci de novo e peguei mochilas e saí, indo em direção do carro.
Tinhamos de ser rápidos, essas pessoas podiam não aguentar esperar tanto.
Coloquei tudo na bagageira e me aproximei de Daryl, na frente do carro.
- Zack deixou ele em bom estado. - Ele disse.
- É. Iremos só nós dois? - Perguntei  e Daryl me olhou e eu dei de ombros. - Que é? Acho ótimo!
Ele riu. - Não. Estava pensando em levar Bob e precisamos de outra pessoa.
Assenti. - Quem não está doente?
Daryl olhou o carro e depois de novo para mim e eu soube o que ele estava pensando. Ele suspirou e largou o pano, fechando o carro.
- Eu falo com ele.
Vi Daryl se afastar, e comecei a colocar gasolina no carro. Seria uma longa viagem.
Depois de algum tempo, vi o caipira regressar e olhei ele. - Então?
- Ele queria ficar vigiando o A. Nem sei se virá. Mas nós precisamos de outra pessoa. Ele é forte, seria bom que viesse.
Concordei. - É, mas se tiver que ser só nós três... Daremos um jeito.
Daryl mordeu o lábio e assentiu.
Tyrese acabou por vir junto, aparecendo no último minuto. Abri a porta da frente, já que Daryl iria dirigindo, e Bob e Ty atrás. Ele me olhou e depois suspirou.
- Desculpa, Eva.
Assenti e dei de ombros. - Não se preocupa, tou bem. Mas da próxima vez, ninguém vai me impedir de cortar sua cabeça. - E entrei no carro.
Daryl entrou e me olhou, sorrindo.
Fui olhando pela janela, vendo a floresta passar rápido do outro lado do vidro. Porque aquilo tinha de acontecer com nosso grupo?
Coloquei a mão no bolso e tirei uma barra de chocolate vencido. Tirei um pedaço e estiquei o braço para Daryl, colocando minha mão quase na frente da sua cara.
Ele olhou e tirou o pedaço da minha mão. - Estou dirigindo, senhorita, poderia ter causado um acidente.
Eu ri. - Que exagero.
Olhamos na frente, vendo um zumbi que Daryl avitou fácil.
Mexi no rádio e por momentos, pensei ter escutado uma voz. Voltei a mexer e sinto Bob se aproximando do meu ombro, no banco de trás.
- Isso era uma voz?
Olhei ele. - Você também ouviu?
Daryl se aproximou, e eu mexi no rádio. Lá estava ela. Cheia de estática mas era uma voz.
Olhei na frente e vi um monte de zumbi.
- Daryl!
Ele travou e tentou virar, mas o carro começou a andar de um lado para o outro e Daryl teve dificuldade em segurar, mas conseguiu parar ele. Ficamos ali, enquanto zumbis nos cercavam mas.... eram milhares.
- Vamos sair! Eva, mata eles. Vocês dois, corram na floresta, vamos!
Daryl saiu pelo topo do carro e eu abri a porta, empurrando um zumbi e tirando a catana da bolsa.
Abri caminho para mim e Daryl, que descia do carro, acertando em zumbis e retirando as flechas das cabeças deles. Chutei um e corremos na floresta. Olhei para trás, vendo Bob chamando Tyrese.
- Bob! Vem!
Corremos e vi Tyrese encurralado. Senti a mão de Daryl no meu braço, puxando.
- Não vou deixar ele! - Falei.
- Vamos! Não dá tempo! - Daryl falou.
Corremos e depois de algum tempo, parei e olhei para trás, mas ninguém vinha atrás da gente.
- Eva.
Olhei o caipira. - Eu deveria voltar. Buscar o Tyrese.
- Nem pensar. - Disse Daryl. - Eles são muitos.
- E aí? Ele fica para trás? Assim?
- Eva, Daryl tem razão.
Olhei Bob e me preparava para responder, quando escutamos um barulho vindo das árvores. Daryl mirou a besta e Bob a arma. Segurei a catana, pronta, mas eram só zumbis. Depois, me assustando, um homem sai do meio das árvores e cai no chão.
- Ty! - Gritei.
Daryl correu para ajudá-lo e eu corri, cortando a cabeça de um zumbi que tentava morder ele.
- Levanta! - Falei, ajudando Daryl a levantar Tyrese.
Saímos dali correndo e Daryl me olhou.
- Essa missão vai ser suicídio.
Olhei ele. - Não podemos regressar sem nada. Temos de arriscar. Podemos morrer, mas temos de tentar.
Daryl me olhou durante um bom tempo, mas depois assentiu uma vez.

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