Capítulo 59

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Saí de casa bem cedo nessa manhã, depois de perceber que Daryl já tinha saído da cama

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Saí de casa bem cedo nessa manhã, depois de perceber que Daryl já tinha saído da cama. Desci as escadas, socando a mão de Abraham, que esticou para mim enquanto colocava um cookie na boca. Abri a porta, vendo o sol brilhando e lá estava quem eu procurava.
Sentado na moto, mexendo em alguma coisa, estava Daryl. Ele tinha ficado estranho desde a morte de Denise. Me aproximei dele e ele me olhou e me deu um sorriso pequeno. Fiquei em bico de pés e beijei ele.
- Onde você vai? - Perguntei.
Ele me olhou e eu senti que não iria gostar de saber.
- Procurar o Dwight.
Senti um baque no coração e cruzei os braços, mordendo o lábio, me sentindo desesperar mesmo antes de ele sair de Alexandria.
- Daryl...
- Dessa vez não, Eva. Eu vou, você fica. Fim de história.
- O quê? Você sabe quantos Salvadores tem lá fora? Aquele Dwight quer matar você! Deixa de ser idiota!
- Ele matou a Denise! Eu podia ter morto ele antes!
- Essa merda não foi culpa sua! - Gritei.
- Conta isso para a Tara quando ela chegar! A Denise morreu porque o Dwight atirou nela, porque eu deixei ele vivo! - Daryl saiu da moto, suspirou e se aproximou. - Você precisa ficar. Glenn e Michonne já vão sair, Rick e Morgan estão falando de sair também... Não vai acontecer nada. Eu preciso acabar isso.
Balancei a cabeça.
- Não é justo. Você não precisa fazer isso.
Daryl beijou minha cabeça e subiu na moto, dando partida e indo em direção do portão.
Caminhei até chegar na frente do portão, vendo ele desaparecer na estrada. Uma lágrima caiu pelo meu rosto e eu limpei ela.
Tinha um pressentimento estranho, como se algo fosse dar muito errado. Como quando olhamos para fora da janela e vemos toda aquela quietude da natureza, sem saber que uma catástrofe de aproxima, para matar e destruir tudo na sua passagem, para depois voltar a calmaria. Isso costumava acontecer antes de um tsunami, tudo ficava pacífico e depois... Era exatamente esse o pressentimento que eu tinha no peito, como se um tsunami de escala mundial estivesse pra chegar. Não gostava dessa sensação, principalmente quando Daryl não estava do meu lado, para que eu pudesse proteger ele de qualquer ameaça que tentasse roubar ele de mim.
Senti alguém do meu lado e vi Glenn.
- Posso ir atrás dele.
Sorri. - Glenn...
- Você me ajudou a achar a Maggie, devo isso a você. Não se preocupa, eu e Michonne iremos atrás dele.
- Vou junto. - Falou Rosita.
Glenn tocou no meu ombro. - Valeu coreano.
Eles saíram e fiquei com Maggie, vendo eles se afastarem. Depois ela tocou no meu braço.
- Vem. Preciso da sua ajuda e opinião. Tem uma coisa que eu preciso fazer.
Suspirei. - Maggie, talvez eu não seja a  melhor companhia hoje.
- Deixa de ser besta e vem.
Segui ela para dentro de casa, mas antes ela mandou uma mulher chamar Enid. Fiquei sem entender nada, mas segui ela mesmo assim.
Do que adiantava? Meus pensamentos continuavam com Daryl.
- Quero me livrar desse cabelo. Pelo menos um pouco.
- O quê? - Falei. - Porquê?
- Preciso me livrar de algumas coisas. É mais prático.
Sorri, mesmo sem vontade. - De novo o estilo da fazenda?
Ela riu. - Parecido.
Enid chegou e ficou nos olhando, tão perdida quanto eu estava antes.
- Preciso da sua ajuda. - Disse Maggie. - A Eva aqui não sabe cortar cabelo.
Dei de ombros. - Era bombeira, não trabalhava em salão de beleza.
Enid riu. - Eu posso dar um jeito.
Enquanto Enid cortava o cabelo de Maggie, eu fiquei observando a garota, mas aí ela percebeu e me olhou, entre um corte e outro.
- O que foi?
- Nada. - Falei. - Estava pensando.
- Olhando para mim?
- Pensando no Carl e em como ele faz qualquer coisa para você ficar bem.
Enid ficou com o rosto rosado e deu de ombros.
- Somos amigos.
- Sei. - Sorri. - Vou já avisando, se magoar meu menino, eu te mato.
Ela riu. - Seu menino?
- Uhum. Eu tomava conta dele quando ele era criança, buscava na escola, brincava junto...
- Você não viu ela como eu vi, chegando na fazenda, quando Carl foi baleado. - Disse Maggie. - Virava demônio do mesmo jeito que virou quando uma amiga nossa atirou em Daryl.
Olhei Maggie. - Ela não era minha amiga.
- Tá bom.
- Nossa. - Disse Enid. - Você conhecia ele desde antes?
- Por isso você foi avisada. - Sorri.
Enid sorriu e terminou o cabelo de Maggie. Quando a Rhee pegou no espelho, sorriu e me olhou.
- Ficou ótimo, não?
Assenti. - Melhor que na fazenda.
Ela sorriu, mas de repente, soltou um grito de dor, segurando a barriga.
Levantei da cadeira e me aproximei, no mesmo tempo que ela sentava no chão.
- Maggie?!
Enid estava do meu lado, tentando falar com ela, mas Maggie só gritava. Cada vez mais.
- Maggie! O que você está sentindo? O que está acontecendo?
- O meu.... o meu....
Eu não sabia o que fazer, parecia que tinha paralisado.
- Eva?
Olhei para o lado e vi Enid. Balancei a cabeça e olhei Maggie. Toquei na sua barriga, eu tinha treinamento, merda! Eva, põe sua cabeça para pensar, imbecil!
- Fala comigo. É o bebê?
Maggie assentiu, entre gritos.

OI GENTE. PASSANDO PARA DIZER QUE NO PRÓXIMO CAPÍTULO AS EMOÇÕES ESTARÃO AO RUBRO. VOCÊS NEM IMAGINAM COMO EU ESTAVA ENQUANTO ESCREVIA O PRÓXIMO E O OUTRO SEGUINTE... ESPERO QUE GOSTEM. E, CLARO, QUE ESTEJAM GOSTANDO DA FIC.

WarriorWhere stories live. Discover now